Santiago
Nosso estado está sendo invadido por grandes empresas transnacionais de produção de celulose. Para poder produzir a celulose, necessariamente vão ocupar grandes extensões de terras com plantações de árvores que não são nativas do Brasil.
Esse tipo de indústrias nos trará grandes problemas, como a ocupação e posse do nosso território por empresas estrangeiras mega-latifundiárias, diminuição e precarização dos empregos. Além disso, teremos grandes impactos ambientais, tais como a seca e a destruição de ambientes pouco estudados, como o Pampa.
Somos a favor de pequenas plantações de árvores como pinus, eucaliptos e acácias, tão necessárias aos nossos produtores rurais. Mas queremos nos defender de grandes e intermináveis plantações que podem dar cabo com todo um modo de vida próspero que temos ou poderíamos vir a ter.
Essas empresas, com fortíssimo lobby nas esferas estadual e federal, planejam acabar com a agroindústria familiar, agropecuária ou qualquer outra cultura tradicional do nosso estado, além de ocupar e inutilizar o solo fértil e acabar também com a água.
Essa é hoje a política dos países desenvolvimentistas do norte: "polua no sul e traga o resultado ao norte; nós pagamos com o crédito de carbono".
São lobos em pele de cordeiro, pois prometem o que jamais vão trazer. Aqui deixam a terra arrasada, poluição e seca. Para o hemisfério norte levam a celulose pronta e o dinheiro de volta.
Esse tipo de indústrias nos trará grandes problemas, como a ocupação e posse do nosso território por empresas estrangeiras mega-latifundiárias, diminuição e precarização dos empregos. Além disso, teremos grandes impactos ambientais, tais como a seca e a destruição de ambientes pouco estudados, como o Pampa.
Somos a favor de pequenas plantações de árvores como pinus, eucaliptos e acácias, tão necessárias aos nossos produtores rurais. Mas queremos nos defender de grandes e intermináveis plantações que podem dar cabo com todo um modo de vida próspero que temos ou poderíamos vir a ter.
Essas empresas, com fortíssimo lobby nas esferas estadual e federal, planejam acabar com a agroindústria familiar, agropecuária ou qualquer outra cultura tradicional do nosso estado, além de ocupar e inutilizar o solo fértil e acabar também com a água.
Essa é hoje a política dos países desenvolvimentistas do norte: "polua no sul e traga o resultado ao norte; nós pagamos com o crédito de carbono".
São lobos em pele de cordeiro, pois prometem o que jamais vão trazer. Aqui deixam a terra arrasada, poluição e seca. Para o hemisfério norte levam a celulose pronta e o dinheiro de volta.
Deputados receberam recursos do setor da celulose:
Na última campanha partidária deputados de quase todos os partidos receberam recursos das três empresas que querem se instalar no RS. Confira a lista completa:
Adão Villaverde (PT): R$ 17.503,29
Ronaldo Zulke (PT): R$ 12.872,79 e R$ 8.039,27
Luís Fernando Schmidit (PT): R$ 7.471,50 e R$ 7.953,93
Fernando Marroni (PT): R$ 9.132,73
Beto Grill (PSB): R$ 5.037,85
Mario Bruck (PSB): R$ 5.921,84
Adão Villaverde (PT): R$ 17.503,29
Ronaldo Zulke (PT): R$ 12.872,79 e R$ 8.039,27
Luís Fernando Schmidit (PT): R$ 7.471,50 e R$ 7.953,93
Fernando Marroni (PT): R$ 9.132,73
Beto Grill (PSB): R$ 5.037,85
Mario Bruck (PSB): R$ 5.921,84
Beto Albuquerque (PSB): R$ 67.307,26
Carlos Orling (PSB): R$ 7.153,91
José Sperotto (PFL): R$ 17.831,19 e R$ 7.996,90
Carlos Orling (PSB): R$ 7.153,91
José Sperotto (PFL): R$ 17.831,19 e R$ 7.996,90
Reginaldoldo Pujol (PFL): R$ 6.875,48
José Heinen (PFL): R$ 3.996,12
Onyx Lorenzoni (PFL): R$ 5.000,00 e R$ 19.181,12
Germano Bonow (PFL): R$ 8.839,91
Osmar Severo (PDT): R$ 9.833,34
Urbano Knorst (PDT): R$ 6.875,48
Kalil Sehbe (PDT): R$ 9.725,51
Adroaldo Loureiro (PDT): R$ 13.829,82 e R$ 8.014,88
Mariângela Dias (PDT): R$ 5.395,74
Rossano Gonçalves (PDT): R$ 9.819,90
José Fortunati (PDT): R$ 11.786,53
Vieira da Cunha (PDT): R$ 11.225,27 e R$ 21.026,88
Pompeo de Mattos (PDT): R$ 30.464,60
Enio Bacci (PDT): R$ 10.086,83
Lélio Luzardi Falcão (PDT): R$ 10.000,00
Alceu Moreira (PMDB): R$ 14.919,35
Caio Rocha (PMDB): R$ 8.991,28 e R$ 27.742,00
Alexandre Postal (PMDB): R$ 6.875,48
Onyx Lorenzoni (PFL): R$ 5.000,00 e R$ 19.181,12
Germano Bonow (PFL): R$ 8.839,91
Osmar Severo (PDT): R$ 9.833,34
Urbano Knorst (PDT): R$ 6.875,48
Kalil Sehbe (PDT): R$ 9.725,51
Adroaldo Loureiro (PDT): R$ 13.829,82 e R$ 8.014,88
Mariângela Dias (PDT): R$ 5.395,74
Rossano Gonçalves (PDT): R$ 9.819,90
José Fortunati (PDT): R$ 11.786,53
Vieira da Cunha (PDT): R$ 11.225,27 e R$ 21.026,88
Pompeo de Mattos (PDT): R$ 30.464,60
Enio Bacci (PDT): R$ 10.086,83
Lélio Luzardi Falcão (PDT): R$ 10.000,00
Alceu Moreira (PMDB): R$ 14.919,35
Caio Rocha (PMDB): R$ 8.991,28 e R$ 27.742,00
Alexandre Postal (PMDB): R$ 6.875,48
Edson Brum (PMDB): R$ 12.872,79, R$ 8.045,36 e R$ 10.000,00
Alberto Oliveira (PMDB): R$ 6.875,48
Rubem de Castro (PMDB): R$ 4.290,03
Marco Alba (PMDB): R$ 8.839,91
Ant. C. Brites Jaques (PMDB): R$ 9.654,59
Márcio Biolchi (PMDB): R$ 6.091,27
Sebastião Melo (PMDB): R$ 9.746,44
Antonio Hohlfeldt (PMDB): R$ 22.236,51
Luiz Fernando Záchia (PMDB): R$ 17.679,82
Hermes Zaneti (PMDB): R$ 9.625,90
Mendes Ribeiro F. (PMDB): R$ 9.555,71
Odacir Klein (PMDB): R$ 7.857,70
Cezar Schirmer (PMDB): R$ 7.857,70
Eliseu Padilha (PMDB): R$ 25.537,50
Nelson Härter (PMDB): R$ 10.000,00
Ibsen Pinheiro (PMDB): R$ 9.654,59
Germano Rigotto (PMDB): R$ 51.195,17 e R$ 200.706,77
Willis Taranger (PSC): R$ 6.993,21
Reinaldo Santos e Silva (PTB): R$ 12.376,28
Carlos Carvalho Vargas (PTB): R$ 25.831,81
Edemar Vargas (PTB): R$ 7.959,89
Paulo Odone (PPS): R$ 8.991,28
Berfran Rosado (PPS): R$ 24.521,66 e R$ 14.416,48
Jader Branco (PPS): R$ 5.308,72
Adilson Troca (PSDB): R$ 5.374,86
Mauro Sparta de Souza (PSDB): R$ 8.967,56 e R$ 9.135,01
Ricardo Moura (PSDB): R$ 5.374,86
Ruy Pauletti (PSDB): R$ 12.834,56
Cláudio Sebenelo (PSDB): R$ 9.833,34
Júlio Redecker (PSDB): R$ 11.813,39
Alberto Oliveira (PMDB): R$ 6.875,48
Rubem de Castro (PMDB): R$ 4.290,03
Marco Alba (PMDB): R$ 8.839,91
Ant. C. Brites Jaques (PMDB): R$ 9.654,59
Márcio Biolchi (PMDB): R$ 6.091,27
Sebastião Melo (PMDB): R$ 9.746,44
Antonio Hohlfeldt (PMDB): R$ 22.236,51
Luiz Fernando Záchia (PMDB): R$ 17.679,82
Hermes Zaneti (PMDB): R$ 9.625,90
Mendes Ribeiro F. (PMDB): R$ 9.555,71
Odacir Klein (PMDB): R$ 7.857,70
Cezar Schirmer (PMDB): R$ 7.857,70
Eliseu Padilha (PMDB): R$ 25.537,50
Nelson Härter (PMDB): R$ 10.000,00
Ibsen Pinheiro (PMDB): R$ 9.654,59
Germano Rigotto (PMDB): R$ 51.195,17 e R$ 200.706,77
Willis Taranger (PSC): R$ 6.993,21
Reinaldo Santos e Silva (PTB): R$ 12.376,28
Carlos Carvalho Vargas (PTB): R$ 25.831,81
Edemar Vargas (PTB): R$ 7.959,89
Paulo Odone (PPS): R$ 8.991,28
Berfran Rosado (PPS): R$ 24.521,66 e R$ 14.416,48
Jader Branco (PPS): R$ 5.308,72
Adilson Troca (PSDB): R$ 5.374,86
Mauro Sparta de Souza (PSDB): R$ 8.967,56 e R$ 9.135,01
Ricardo Moura (PSDB): R$ 5.374,86
Ruy Pauletti (PSDB): R$ 12.834,56
Cláudio Sebenelo (PSDB): R$ 9.833,34
Júlio Redecker (PSDB): R$ 11.813,39
Hilton de Franceschi (PSDB): R$ 8.751,30
Nelson Marchezan Jr. (PSDB): R$ 9.819,90
Gilmar Tietbohl (PP): R$ 6.875,48
João Carlos Nedel (PP): R$ 9.654,59
Vilson Covatti (PP): R$ 9.654,59
Luiz Carlos Tramontini (PP): R$ 9.022,40
Renato Molling (PP): R$ 5.374,86
Luís Carlos Keinze (PP): R$ 10.000,00, R$ 15.770,16 e R$ 19.217,16
Marcelo Schreinert (PP): R$ 6.473,13
José Alfonso Hamm (PP): R$ 48.051, 92
Jair Soares (PP): R$ 11.988,00
João Fischer (PP): R$ 9.674,73
Frederico Antunes (PP): R$ 12.261,69
Pedro Westphalen (PP): R$ 18,249,24, R$ 8.033,17 e R$ 9.135,01
Jerônimo Goergen (PP): R$ 12.376,28
Marco Peixoto (PP): R$ 14.434,99, R$ 8.014,89 e R$ 9.610,99
Francisco Turra (PP): R$ 10.714,95
Leila Fetter (PP): R$ 9.153,32
Nelson Marchezan Jr. (PSDB): R$ 9.819,90
Gilmar Tietbohl (PP): R$ 6.875,48
João Carlos Nedel (PP): R$ 9.654,59
Vilson Covatti (PP): R$ 9.654,59
Luiz Carlos Tramontini (PP): R$ 9.022,40
Renato Molling (PP): R$ 5.374,86
Luís Carlos Keinze (PP): R$ 10.000,00, R$ 15.770,16 e R$ 19.217,16
Marcelo Schreinert (PP): R$ 6.473,13
José Alfonso Hamm (PP): R$ 48.051, 92
Jair Soares (PP): R$ 11.988,00
João Fischer (PP): R$ 9.674,73
Frederico Antunes (PP): R$ 12.261,69
Pedro Westphalen (PP): R$ 18,249,24, R$ 8.033,17 e R$ 9.135,01
Jerônimo Goergen (PP): R$ 12.376,28
Marco Peixoto (PP): R$ 14.434,99, R$ 8.014,89 e R$ 9.610,99
Francisco Turra (PP): R$ 10.714,95
Leila Fetter (PP): R$ 9.153,32
Comitê Financeiro (PDT): R$ 16.735,65
Comitê Financeiro (PP): R$ 51.988,36
Comitê Financeiro (PCdoB): R$ 17.801,02
Comitê Financeiro (PV): R$ 3.996,12 (Patético!!!)
Totais:
Aracruz: R$ 908.275,88
Stora Enso: R$ 103.610,4
Votorantin: R$ 348.277,27
Comitê Financeiro (PP): R$ 51.988,36
Comitê Financeiro (PCdoB): R$ 17.801,02
Comitê Financeiro (PV): R$ 3.996,12 (Patético!!!)
Totais:
Aracruz: R$ 908.275,88
Stora Enso: R$ 103.610,4
Votorantin: R$ 348.277,27
3 comentários:
Interessante como investem no legislativo essas empresas, devem estar preocupadíssimas com a manutenção de nossas instituições, mormente o "sinal de negócio" e as aplicações de risco, pero no mucho.
Faria unicamente reparo ao texto em uma só palavra, se me permites. Quando dizes que: "Essas empresas, com fortíssimo lobby nas esferas estadual e federal, planejam acabar com a agroindústria familiar, agropecuária ou qualquer outra cultura tradicional do nosso estado, além de ocupar e inutilizar o solo fértil e acabar também com a água."
Acho que só o que elas planejam é o lucro a qualquer custo e isto tudo que citaste pode ser conseqüência deste plano e da sempre presente incompetência safada, pusilânime, burra dos prefeitos e governadora, que nada sabem pensar e fazer mais que dizer amém a qualquer um que venha com uma pilha de dinheiro. O que mais me surpreendeu é que se fosse soja o que quisessem plantar, não precisariam de licença ambiental alguma.
Prezada Claudia,
Tomei a liberdade de repassar o teu texto para um blog de um amigo meu, pois achei muito interessante este texto. Vou postar um comentário lá informando a fonte.
Valeu e continues nos informando assim.
Abraços,
José Luís(joselfc1965@yahoo.com.br).
É de se pedir pra essa horda se irão também trazer os coalas, para fazer o controle ambiental!
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