
1 de outubro de 2010
Por qual motivo Ana Amélia Lemos não retribui os afagos de Yeda Crusius?

26 de setembro de 2010
25 de setembro de 2010
Marido biônico
21 de setembro de 2010
20 de setembro de 2010
Ana Amélia Lemos: a candidata do P[PRBS]
17 de setembro de 2010
2014 na mira da RBS?
3 de setembro de 2010
Grupo RBS apadrinha o que há de pior na política do RS
30 de agosto de 2010
Não se pode permitir que outro Pedro Simon se crie no Senado

Para refrescar a memória das gaúchas e dos gaúchos, sempre tão desatentos à história e às coisas da política, citamos 3 fatos relativos à atuação deste político do PMDB, quando foi governador do RS.
Educação
Empréstimo bancário para o magistério poder receber o 13º salário.
Saúde
Rigotto, ao assumir em 2003, nomeia Osmar Terra para a Secretaria da Saúde. Desde então, o estado o RS deixa de investir o mínimo constitucional na área da saúde, como pode ser lido aqui, aqui e aqui, já que o mesmo secretário permanece no cargo no governo Yeda Crusius.
Segurança
A atuação de Rigotto na área de segurança não foi menos danosa para o estado. Foi ele quem nomeou, em 2003, para Secretaria da Segurança, José Otávio Germano [PP], que teve seu nome envolvido no rumoroso escândalo do Detran, cujo processo ainda tramita na Justiça de Santa Maria/RS, e que também foi alvo de duas CPI na Assembleia Legislativa do RS [aqui e aqui].
A sua administração foi pífia, sem crescimento econômico e penalizando a população via tarifaços. Além de tudo, sua chegada ao Governo do RS, deu-se através de uma manobra cretina, onde ele se apresentava como o "pacificador" [discurso que mantém até hoje], num momento em que o necessário debate se polarizava entre dois projetos políticos distintos, representados por Britto [PPS] e Tarso.[PT]. Rigotto, uma figura anódina, através desse artifício, buscou um distanciamento entre os dois candidatos, sendo ele próprio uma mera continuidade do brittismo! Tudo isso, logicamente, com apoio e blindagem da mídia corporativa, em especial, do Grupo RBS.
Atualizado às 23h43min.
21 de junho de 2010
Fases
30 de maio de 2010
Corrupção no DCE UFRGS?
Não houve necessidade de completar-se 1 ano da gestão da direitoria do DCE da UFRGS para que ela já esteja sob suspeição de desvio de dinheiro da instituição. E também, como é típico das denúncias que cercam o envolvimento da direita guasca em escândalos, elas partiram de dentro do grupo que assumiu a direção do DCE. Isso nos dá a sensação de que já vimos esse filme antes...
Sempre é bom lembrar, que essa turma eleita em 2009, tinha o apartidarismo como discurso de campanha. Mas, uma das primeiras providências da nova diretoria, foi posar em foto com a desgovernadora Yeda Rorato Crusius [PSDB/PRBS].
E também é bom lembrar, que o denunciado Marcel Van Hattem, contra quem pesam denúncias de pressão, foi vereador em Dois Irmãos pelo PP, é assessor parlamentar para relações internacionais e economia do deputado federal Renato Molling (PP/RS), conforme consta em seu blog e, agora, licencia-se para concorrer a Deputado Estadual pelo mesmo partido. Como se pode constatar, tudo muito apartidário e desideologizado. Essas relações são mera coincidência, ou intrigas da oposição.
A turminha teen da direita, fiel às velhas e escusas práticas de seu campo ideológico, continua com o discurso imbecil e canalha de negar suas relações partidárias e vínculos ideológicos. Lamentavelmente, dado ao alto grau de despolitização da juventude universitária, esse papo fuleiro colou. E o resultado está aí: investigação por apropriação indébita do dinheiro da entidade e coação a integrantes da diretoria.

Marcel van Hattem é o terceiro da esquerda para a direita e está ao lado do presidente Renan Arthur Pretto.
DCE da UFRGS será investigado por corrupção
Pivô do escândalo se licencia para concorrer a deputado estadual
A noite da quinta-feira, 27, já está gravada na história da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Representando mais de 20 mil estudantes, 29 CAs e DAs estiveram reunidos, na Faculdade de Economia, para ouvir as denúncias de corrupção contra a gestão do DCE realizada pelo ex-advogado da própria gestão Régis Antonio Coimbra.
Eram quase 19h quando começou o depoimento do advogado relatando a apropriação indébita de recursos financeiros pelo presidente Renan Arthur Pretto, estudante de Administração. Explicou em pormenores o desenrolar de uma série de conflitos internos que se sucederam após, segundo ele, Pretto, a mando de Marcel Van Hattem, retirar 5 mil reais do caixa do DCE. Trouxe à tona as ameaças sofridas pela vice-presidente Claudia Thompson e pelo tesoureiro Tiago Bonetti. Os atos de coação teriam sido, de acordo com suas palavras, realizadas por Van Hattem. Por fim, alegou que estes fatos devem levar à destituição da diretoria executiva.
A defesa do jovem Pretto não convenceu os demais representantes estudantis. O presidente do DCE alegou “inexperiência administrativa” quando “sacou o dinheiro do cofre da entidade”, por conta própria, “para pagar um fornecedor”. Porém, esse saque não foi registrado e a nota fiscal que comprova o pagamento, segundo Pretto, foi trazida à prestação de contas dias depois. Assim, assumiu ter ficado com dinheiro da gestão sob seu domínio, sem registro no livro-caixa. A atual gestão se elegeu sobre três princípios: apartidarismo, transparência de gestão e defesa da excelência acadêmica. A CEI apresentará ao final da sua primeira reunião ordinária seu calendário de trabalho e a data da entrega do relatório final.
Imagem: CHIST UFRGS
19 de março de 2010
Interpol atrás do Dep. Paulo Maluf
Quem apoia as intervenções dos EUA pelo mundo afora, se não são, justamente, os malufs da vida?
11 de janeiro de 2010
Alegre convescote no litoral gaúcho
Beto candidato. Dou-lhe uma, dou-lhe duas…

É curioso que Beto Albuquerque considere estes movimentos vergonhosos mas não tenha dito uma palavra sequer sobre o fato de os dois deputados estaduais de seu partido, Miki Breier e Heitor Schuch, estarem entre os que apoiaram a indicação de Marco Peixoto (PP) para o Tribunal de Contas do Estado. Sim, Miki e Schuch assinaram a indicação o que, certamente, não lhes deixou confortáveis, afinal, já sabiam da suspeita de envolvimento de Peixoto com a máfia do Detran. E deve ter sido difícil explicar aos eleitores socialistas porque é que mantiveram a indicação de Peixoto para o Tribunal de Contas mesmo depois de assistir à sabatina em que ele não soube responder sequer quais eram os princípios básicos da administração pública. Pior ainda deve ter sido encontrar uma justificativa razoável para a manutenção da indicação depois de a imprensa ter revelado que Peixoto mantinha sócios-laranja numa empresa.
De todo modo, tanto Miki quanto Schuch já vinham mantendo uma certa distância das ações do bloco de oposição na Assembleia Legislativa. Foi assim, por exemplo, na CPI da Corrupção que eles praticamente ignoraram. E foi assim, também, no esdrúxulo episódio em que o PSDB representou contra o deputado Raul Pont (PT) à Comissão de Ética por uma suposta agressão à deputada Zila Breitenbach. Miki Breier, o corregedor da Comissão de Ética, aceitou a presepada.
Nada disso, contudo, mereceu qualquer crítica do deputado Beto. Ao contrário, tudo leva a crer que tenham sido movimentos devidamente combinados com o deputado federal. Ele sabe que sua candidatura majoritária só terá alguma chance de decolar se contar com o apoio de algum partido que disponha de boa estrutura no interior do Estado. Que nome dar a isso, então? Leilão?
Como o PT e o PMDB já se definiram em torno dos nomes de Tarso e Fogaça, só uma aliança com o PP pode salvar o sonho de Beto de chegar ao Piratini. Daí que apoiar Peixoto e distanciar-se da oposição a um governo corrupto pode não ser exatamente o que se espera de um partido com a história do PSB, mas serve perfeitamente aos interesses imediatos de Beto Albuquerque. Não é à toa que a sigla, nos meios políticos, seja conhecida como o “Partido Só do Beto”.
O PREÇO DO APOIO - De sua parte, o PP costuma cobrar caro por seus apoios eleitorais. Veja-se o caso de José Otávio Germano que para apoiar Yeda Crusius, teria exigido o direito de continuar dando as cartas no Detran. Tanto que, na presidência da autarquia, botou seu fiel escudeiro, Flávio Vaz Netto. Estaria Beto Albuquerque disposto, por exemplo, a entregar o Detran para o PP caso se tornasse governador do Estado? Pelo andar da carroça, Beto parece disposto a pagar qualquer preço. Até mesmo cair na armadilha de se tornar alvo da própria crítica. Porque se é verdade que as conversas entre PT, PDT e PMDB carecem de conteúdo programático, uma aliança PSB/PP seria imbatível no quesito conveniência eleitoral.
O certo é que diante do pragmatismo que marca as decisões das cúpulas dos grandes partidos e das pesquisas que insistem em mostrar que a disputa de 2010 será mesmo entre Tarso Genro e José Fogaça, a tal terceira via com Beto vem fazendo mais água dos que as chuvas do verão. Isto porque embora mantenham o flerte com o PSB, os progressistas não dão sinais de que desejem sair tão cedo do colo de Yeda Crusius. Além do mais, apoiar Beto seria uma aventura e tanto, afinal, eles estiveram em postos-chave dos governos de Britto e Rigotto e o PSB, naqueles períodos, fazia oposição. É de considerar, ainda, que com os reveses que sofreu nos últimos tempos por conta de ver seus quadros envolvidos em enormes escândalos, o PP vai pensar muito antes de arriscar uma diminuição de suas bancadas em nome de uma candidatura com poucas chances como a de Beto que, ao menos até agora, não encontrou sua identidade.
O mote da “pacificação do Estado” insinuado por Beto nas campanhas de tv do PSB confunde-se com o estilo adotado por Germano Rigotto em 2002 e todo mundo já sabe que aquela conversa fiada resultou num governo que, quando disputou a reeleição, ficou fora até mesmo do segundo turno.
A outra tese que permeia as falas de Beto é a de que os gaúchos estariam cansados da disputa entre PMDB e PT. Os números de Tarso e Fogaça nas pesquisas, contudo, se não servem para refutar de vez esta hipótese, ao menos mostram que ela está longe de ser comprovada. Restaria ao PSB, então, enveredar para o apelo ético já que nenhum de seus quadros teria envolvimento com os recentes escândalos da política gaúcha. A aliança com o PP, entretando, de saída acaba com este discurso.
Assim, se insistir na candidatura majoritária, Beto que sempre foi o puxador de votos do PSB, corre o risco de ficar sem mandato e reduzir ainda mais os espaços de seu partido. E este pode ser um preço alto demais para uma sigla que ainda merece respeito.
Em tempo: este post foi escrito antes da foto que Zero Hora publica na edição de hoje em que um alegre Beto Albuquerque aparece num convescote na casa de praia do ex-ministro de FHC, Francisco Turra, ao lado, entre outros, do indefectível José Otávio Germano. (Maneco)
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Foto: DANIELA MIRANDA, DIVULGAÇÃO
6 de dezembro de 2009
Documento da CPI para guardar

É para baixá-lo AQUI e guardá-lo!
12 de outubro de 2009
Impedimento da Governadora Ré
A relatora Zilá Breitenbach [PSDB] e o presidente da comissão Pedro Westphalen [PP], por não tomarem nenhuma providência investigativa, bem como os deputados da base aliada, que seguiram o voto da relatora, envolveram-se no acobertamento dos casos corrupção do desgoverno Yeda. Passaram recibo do descalabro, escancararam sua cumplicidade! São eles e elas:

7 de novembro de 2006
CHURRASQUINHO DE MÃE
Yeda Crusius está deslumbrada com o poder. Na verdade, dá sinais de que não “está”, mas “é” deslumbrada mesmo. Após a antológica declaração sobre o Piratini – “estou indo para o meu palácio” -, a futura governadora revela que sonha em ser presidente da República. Bateu todos os recordes. Nem assumiu ainda o cargo mais importante do Estado e já fala em disputar o cargo máximo da República. A entrevista concedida a Jô Soares foi um espetáculo de deslumbramento e constrangimento. Deslumbrada com a vitória, esforçou-se na arte da milonga retórica. Foi um desastre (ou um espetáculo, dependendo do ponto de vista).
Cutucada no flanco regionalista, a deputada tucana tentou mostrar que conhece muito bem os costumes da terra. Foi mais ou menos como se Adriano Gabiru tentasse discorrer sobre a dedução transcendental da Crítica da Razão Pura. Falou no “churrasquinho de mãe” de Teixeirinha, com direito à mímica de churrasqueiro, listou monumentos inexistentes ao bardo gaudério, analisou a grade categorial da nomenclatura dos pães no RS – “Tem cacete, cacetinho e cacetão, conforme o tamanho do pão” – e aventurou-se pelo sempre complexo tema das vestimentas gauchescas – “pantalha é uma parte da vestimenta típica do gaúcho” -, sendo corrigida pelo tradicionalista Jô Soares que explicou a ela que pantalha é a cúpula do abajur. Tem gente rindo até agora. Em homenagem à futura governadora, apresentamos AQUI o clássico de Teixeirinha. Para uma versão mais modernosa, clique AQUI e cante com a futura governadora. [RSurgente]
PARA QUEM NÃO VIU...
Para quem não teve a oportunidade de ver a Yeda no Jô, vale a pena ler a matéria de Vivian Eichler, na Zero Hora de hoje. É antológica. Para ler, recortar e abrir a coleção sobre o governo tucano que vem aí. Aqui vai um aperitivo:
“...Jô demonstrou saber que o marido de Yeda é natural do Rio Grande do Sul. A tucana complementou explicando que Carlos Crusius é de Passo Fundo. “Terra de Teixeirinha. Aquele do churrasquinho de mãe”, disse, mexendo as mãos como se assasse um churrasco.
“A terra ali em Passo Fundo tem várias esculturas do Teixeirinha”, prosseguiu a deputada federal. De fato, em Passo Fundo há uma escultura do artista, no centro da cidade. Mas apenas uma, conforme informou a prefeitura do município onde Teixeirinha começou a fazer sucesso musical”...
E por aí vai.... [RSurgente]
FICHA LIMPA E PACOTÃO
A governadora eleita Yeda Crusius (PSDB) reafirmou que não escolherá nenhum nome para compor seu secretariado que tenha contra si acusações de corrupção e de envolvimento com outras irregularidades. Quer ficha limpa total. Mas podem ocorrer triangulações que acabem beneficiando políticos envolvidos em escândalos. É o caso, por exemplo, do deputado federal Edir Oliveira (PTB), acusado de ter recebido propina da família Vedoin no caso da máfia das sanguessugas. O ex-secretário do Trabalho e Assistência Social do governo Rigotto acabou não sendo eleito, mas é o primeiro suplente do PTB. O partido pode indicar o deputado eleito Paulo Roberto Manuel Pereira para compor o secretariado do futuro governo, abrindo assim a porta para Edir Oliveira recuperar o seu mandato. Além dessas composições, Yeda quer a presidência da Assembléia no primeiro ano de seu governo, para tentar aprovar com maior facilidade um pacote de medidas que pode atingir duramente os servidores públicos. A conferir. [RSurgente]
1º de janeiro de 2007

O "A conferir" do Marco foi magistral! De lá para cá, conferimos o triste caminho político trilhado pelo eleitorado guasca. Hoje, quase não se encontra as pessoas que assumem, publicamente, que votaram numa mentira, numa enganação midiática. Um voto parido pela preguiça em buscar informações diferenciadas sobre o contexto, pela incapacidade de pensar por si mesmo, pelo desprezo da coisa pública, o que denota ignorância. Minha mãe dava nome para as pessoas instruídas, mas alienadas: um burro carregado de livros.
E essa barbaridade perpetrada por Zilá e Pedro Westphalen só se cria, porque temos a principal aliada da direita: mídia corporativa. Não fosse o silêncio sepulcral das redações, ou os sorrisos amarelos, as ironias toda a vez que se necessita tratar da corrupção no desGoverno Yeda, talvez, a mobilização popular fosse outra. Estivesse algum desafeto político da mídia-empresas privadas em cargo executivo no RS, a História seria outra.
Arte: Zero Corrupção
16 de setembro de 2009
A Teia
9 de setembro de 2009
11 de agosto de 2009
Conversa ao pé da orelha com o Nelson?

O Deputado José Otávio Germano se queixa de uma matéria do jornal Zero Hora para Dornel Maciel. Depois faz o seguinte encaminhamento: "Tem que pegar aí um grupo que não esteja diretamente envolvido e ir lá falar com o Nelson, viu".
Falar com o Nelson da RBS.
No que diz respeito as relações com a mídia, o modus operandi dos acusados de saquear os cofres públicos é muito similar nos casos que envolveram o banqueiro Daniel Dantas e os denunciados na Operação Rodin. Trata-se de cuidar da imagem dos seus integrantes perante a opinião pública, para confundi-la, passando uma imagem de lisura e idoneidade. Para tanto, aproximam-se de jornais, agências de publicidade e de profissionais da área de comunicação, investindo em versões favoráveis aos seus interesses ou projetos.
Uma história que ainda aguarda para ser contada.