Prezados amigos da Direção da TV Canção Nova:
19 de outubro de 2010
Guareschi e Mello: Carta Aberta a Direção da TV Canção Nova
Prezados amigos da Direção da TV Canção Nova:
15 de agosto de 2010
O encontro de São Paulo

Nos dias 20, 21 e 22 de agosto de 2010, será realizado o I Encontro de Blogueiros Progressistas, em São Paulo, capital. Será um final de semana de debates e aprendizagens, cujo tema central será a importância da informação de qualidade na blogosfera progressista. Estabelecer um padrão de qualidade na informação é o embate travado, diariamente, por blogueiras e blogueiros que também assistem TV, ouvem rádio, lêem jornais e revistas e se escandalizam com o que estas mídias tradicionais produzem de conteúdo desqualificado, mistificador, até mentiroso para informar o público.
E qual o caminho percorrido até aqui? Ainda que possa cometer algum esquecimento, inicio a lista com o movimento pela democratização da comunicação que atuou, fortemente, durante a Assembleia Constituinte. Promulgada a Constituição Federal de 1988 - CF88 - e o Capítulo V da Comunicação Social redigido da forma que as empresas de comunicação desejaram, surge o FNDC - Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação - em 1991 como movimento social e, em 1995, transforma-se em entidade. Em seguida, é criada a ABRAÇO – Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – em 1996. E, em 1998, a ONG Tver.
Em 2002, o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social - inicia suas atividades, mesmo ano em que é lançada a Campanha Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania, ligada, até hoje, à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Em 2007, a ONG Movimento dos Sem Mídia começa a atuar. Em 2008, é lançado o Fórum de Mídia Livre.
Em dezembro de 2009, é realizada a I Conferência Nacional de Comunicação, onde antigos e novos lutadores por uma comunicação democrática no Brasil reúnem-se para discutir a comunicação que temos e a que queremos. E fruto da experiência da participação no processo da I CONFECOM, é criada a ALTERCOM - Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação - em março de 2010.
O I Encontro de Blogueiros Progressistas traz um diferencial. Ele ocorre em meio há uma disputa eleitoral, na qual o papel dos blogues ganhou um novo status – o de ser imprescindível. A mídia corporativa, mais conhecida como PiG – Partido da Imprensa Golpista – não tem mais vergonha de assumir a posição oposicionista [sic] ao Governo Lula, esquecendo-se do seu papel de bem informar a população, a despeito do governante da vez.
No momento em que a blogosfera começa a utilizar a expressão PiG, nada mais é do que a denúncia da formação de oligopólio nas comunicações, o que é proibida pela CF88 [Art. 220 - § 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio], solenemente ignorada pelas empresas de comunicação e pela “bancada” das comunicações no Congresso Nacional, uma vez que este parágrafo carece de regulamentação até hoje.
Por isso a blogosfera é imprescindível! Por exemplo, não se podem mais divulgar pesquisas eleitorais manipuladas nos mais diversos veículos de comunicação. Hoje, o Movimento dos Sem Mídia interpela os institutos de pesquisa de opinião judicialmente. Outro exemplo: uma mentira midiática não se sustenta por muitos segundos, pois sempre haverá alguém conectado, pronto a restabelecer o fato como ele é. Ainda por cima, apropriamo-nos de uma ferramenta cara ao capital, que é a Internet, e atuamos na contradição produzida pelo sistema.
Os conteúdos produzidos pelos blogues progressistas servem de subsídio para as necessárias conversas do nosso dia a dia em casa, na família, no trabalho, nos mais diversos locais que circulamos diariamente.
E esse trabalho blogueiro tem uma coisa, que redação alguma do PiG possui, ou conseguirá tirar de quem escreve em blog: a militância. Mais do que um trabalho nas horas vagas, típico do voluntariado, somamos, a ele, o desejo de transformar a realidade para melhor, atuando em grupo, porque sozinhas/sozinhos pouco conseguiríamos. E a credibilidade do nosso trabalho está diretamente ligada ao que não abrimos mão: a fidelidade canina aos fatos, como brilhantemente definiu Mino Carta sobre o que é jornalismo.
Por isso as expectativas são muito boas para o encontro que será realizado em São Paulo. Se cada blogueira/blogueiro, na sua cidade, já faz alguma coisa, há muito mais chances de fazermos mais e melhor, depois do I Encontro de Blogueiros Progressistas.
Claudia Cardoso
14 de junho de 2010
Futebol e audiência
[Reprodução autorizada mediante citação da TV Câmara.]
Primeira Parte
Segunda Parte
Final
12 de maio de 2010
Mais um caso de desinformação e de preconceito pela Rede Globo

A comparação mais palpável, para que o público compreenda, diz respeito às estradas. Elas são públicas, mas permitem-se que empresas privadas, mediante licitação, sejam responsáveis pela sua manutenção. A gente até chama tais empresas de "concessionárias", não é mesmo?
Voltando ao caso da radiodifusão, apesar dos dispositivos constitucionais, a formação de monopólio e oligopólio midiáticos faz com que concessionárias de um bem público ajam da forma que bem entendem, desrespeitem qualquer regra de responsabilidade social na informação e ainda por cima, "formem" funcionários subalternos que, por fim, se acham "donos", devido à situação privilegiada dentro de tal empresa de comunicação. Neste caso, estamos falando do Alexandre Garcia, funcionário da Rede Globo.
Este sujeito, do alto da sua arrogância, fruto de um monopólio midiático atuando impunemente há mais de 40 anos no Brasil, e expressando a sua ira ao Governo do operário Lula, resolveu atacar o Ministério da Saúde e a sua política pública em relação aos direitos sexuais e reprodutivos de pessoas portadoras do vírus HIV [Leia AQUI].
É bom que se diga, que no espaço de 1 mês, a Rede Globo promoveu dois desserviços em relação à saúde sobre o mesmo tema e com o mesmo teor de preconceito e desinformação. [Leia caso BBB10, campeão da baixaria na TV brasileira AQUI.] Houvesse Congresso e Justiça nesse país e as emissoras de rádio [CBN/Garcia] e TV [Globo/Dourado], ambas da Rede Globo, poderiam sair do ar e, ainda por cima, deveriam produzir programas que tratassem de saúde, com informações sobre transmissão de DST/AIDS, bem como qualidade de vida de pessoas soropositivas, com carga horária maior ao tempo utilizado para tais mentiras, mistificações, desinformações e, acima de tudo, preconceitos, verdadeiros atentados aos Direitos Humanos! [Conheça o caso "Direitos de Resposta" AQUI.]
Abaixo, segue a Carta Aberta ao Alexandre Garcia, escrita pela Rede Feminista de Saúde, em repúdio às palavras, proferidas na CBN dia 7 de maio de 2010:
Carta aberta ao jornalista Alexandre Garcia
A Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, entidade civil que congrega quase três centenas de organizações de mulheres em defesa da saúde, vem a público para manifestar profundo desconforto produzido pelos comentários e opiniões emitidas pelo senhor, no exercício do jornalismo, e ao mesmo tempo reconhecer e apoiar as manifestações da Rede Parto do Princípio e do Departamento de DSTs/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em contestação às suas palavras.
Inicialmente, informar ao conhecido jornalista que o Brasil reconhece os direitos sexuais e reprodutivos das pessoas, em particular das mulheres, com parte dos direitos humanos. E que há vedação constitucional para o exercício da discriminação e do preconceito, manifestações essas que impregnaram seus comentários por meio de comunicação mantido por concessão pública e reproduzidos em http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/mais-brasilia/MAIS-BRASILIA.htm.
É fruto da luta do movimento de mulheres o reconhecimento de um conjunto de procedimentos técnicos e éticos que assegurem a humanização da atenção à gestação, parto e puerpério, o que inclui a presença de um acompanhante de sua livre escolha no pré-parto, parto e pós-parto imediato. Longe de uma bobagem, este é um direito previsto por Lei Federal n° 11.108 de 2005, que por sua vez vem sendo descumprida, à exceção de serviços que comprovam os benefícios à gestante e ao bebê.
Ademais, também é fruto de luta o reconhecimento do direito das mulheres de decidir pela maternidade, direito este ainda incompleto, pois o acesso ao aborto é restritivo no Brasil. Os métodos anticonceptivos e contraceptivos, embora previstos em leis e políticas, ainda não cobrem toda a população, sendo portanto as mulheres credoras e não devedoras de direitos. O direito à maternidade, por sua vez, é assegurado às mulheres que assim o desejem, indistintamente à sua condição sorológica, havendo importantes avanços para a redução da transmissão na gestação e após parto.
Seus comentários, prezado jornalista, colaboram para ampliar os obstáculos culturais à garantia da saúde integral das mulheres como um direito humano, ao contrário da missão do Jornalismo, que é de informar e colaborar para a mudança de padrões culturais da sociedade, numa perspectiva de respeitar a autonomia das pessoas na sua tomada de decisão, assim como do acesso a bens e serviços de qualidade, pautados na dignidade humana.
Por acreditarmos e lutarmos cotidianamente pelo direito democrático à informação, solicitamos de Vossa Senhoria que busque no seu cotidiano profissional desfazer os males que produza, seja por desinformação, seja por preconceitos inaceitáveis em nossa sociedade.
A Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos espera de sua parte a postura digna de um profissional no exercício do Jornalismo.
Colegiado da Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
Telia Negrão – Secretária Executiva – Maria Luisa Pereira de Oliveira - Adjunta
Porto Alegre, 12 de maio de 2010.
Atualizado às 23h26min.
4 de maio de 2010
Campanha realiza seminário e divulga 17º Ranking da Baixaria na TV

04/05/2010
Além do debate em torno das propostas do PNDH-3 em relação à comunicação, a atividade também divulgará o 17º Ranking da Baixaria na TV.
O seminário ocorrerá no plenário 7 do Anexo 2 da Câmara dos Deputados e será transmitido ao vivo pelo sistema WebCâmara (http://www.camara.gov.br/ – menu “Atividade Legislativa / WebCâmara”).
O PNDH-3 propõe, na sua diretriz 22, a garantia do direito à comunicação democrática e o acesso a informação para a consolidação de uma cultura de direitos humanos. O Programa também ressalta o papel fundamental dos meios de comunicação na promoção dos direitos humanos.
Participarão do evento o sociólogo, jornalista e professor aposentado da UnB, Venício de Lima, a presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores de Mercado Opinião e Mídia, Rachel Moreno e a jornalista e diretora da TV Comunitária de Niterói, Cláudia Abreu.A cada quatro meses a campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” divulga o ranking dos programas mais criticados e denunciados pelos telespectadores. Os cinco programas que recebem o maior número de denúncias pelo site da campanha são analisados e encaminhados para elaboração de pareceres. técnicos. Na divulgação deste novo ranking, três representantes da coordenação-executiva da campanha - Ricardo Moretzsohn, Ana Olmos e Cláudia Cardoso - estarão na mesa para apresentação dos pareceres.
"A mídia é um dos instrumentos mais importantes para a difusão dos direitos humanos e a campanha visa contribuir, através da crítica fundamentada, com a melhoria da programação da televisão brasileira. Desta forma buscamos promover o direito à comunicação e a visão de mundo dos direitos humanos", declarou a parlamentar.
1º Mesa: Diretrizes de comunicação constantes do PNDH-3
Expositores:
- Venício de Lima - sociólogo, jornalista e professor aposentado da UnB
- Cláudia de Abreu - jornalista e Diretora da TV Comunitária de Niterói
- Rachel Moreno - presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores de Mercado Opinião e Mídia e integrante da coordenação-executiva da Campanha pela Ética na TV
2ª Mesa: Apresentação dos pareceres do 17º ranking da Campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania"
Expositores:
- Ricardo Moretzsohn - representante do Conselho Federal de Psicologia na coordenação-executiva da campanha pela Ética na TV
- Ana Olmos - psicanalista e integrante da coordenação-executiva da campanha pela Ética na TV
- Claudia Cardoso - aposentada e integrante da coordenação-executiva da campanha pela Ética na TV
Para mais informações sobre a campanha e o seminário, acesse o site: http://www.eticanatv.org.br/
6 de janeiro de 2010
De como a direita age

Qual é a novidade? A direita, muito bem representada pela Rede Globo, age na lógica da luta de classes. Jamais dará qualquer ênfase, ou chance, ou colher de chá ao seu inimigo. Mesmo sendo uma empresa de comunicação concessionária de um bem público.
Direito à informação, democracia, liberdade de imprensa? Isso é discurso que se vomita, quando os interesses privados da empresa de comunicação são ameaçados. Na hora de fazer valer o dever de bem informar, vale a regra de quem paga, manda. Nesse caso, o dono da empresa de comunicação que paga seus celetistas e PJs e, acima de tudo, os anunciantes que mantem a empresa de pé e que apostam na candidatura tucana de José Serra.
Quanto ao artigo O presente de Natal do Jornal Nacional do professor Venício, vale dar uma conferida, pois é uma aula de Jornalismo e Ética. Só não podemos nos enganar: enquanto faltar democracia nas comunicações, as empresas da área farão o que bem entender em matéria de conteúdo - pauta - o que será dito ou omitido para a população.
Imagem: Bessinha
5 de outubro de 2009
Senador gaguético diz que deixará a Presidência do PMDB

Lemos no blog Os Amigos do Presidente Lula:
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Os comentários estão imperdíveis! Vale a pena a sua leitura.
17 de julho de 2009
A imprensa que não vê, não ouve, não fala

E, sem pudor algum, ainda questiona a ética dos procedimentos adotados pela imprensa na manhã do dia 16 de julho! Leia o seu IMPARCIAL e ÉTICO artigo AQUI.
QUE VEXAME!!!!
Recomendamos a leitura do artigo A legitimidade do protesto contra a Yeda, de Erik da Silva no seu blog Aldeia Gaulesa.
Imagem: Internet
Atualizado às 22h47min.