O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, um dos mandantes do assassinato da irmã Dorothy Mae Stang, em Anapu, no Pará, vai a julgamento nos próximos dias 14 e 15 de maio, em Belém. Bida é mantido sob custódia no Complexo Penitenciário de Americano.
O brutal assassinato de Dorothy, em 12 de fevereiro de 2005, chocou o país e o mundo e expôs internacionalmente a realidade de um estado onde lideranças sociais têm sido sistematicamente ameaçadas e mortas a mando de grandes proprietários de terra da região.
Dorothy Stang foi assassinada enquanto caminhava pelas florestas do PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável). Ela foi alvejada por Raifran das Neves Sales, o Fogoió, com seis tiros de arma de fogo calibre 38. Clodoaldo Batista estava ao lado de Raifran e assentiu a toda a execução. Os dois foram os primeiros a serem julgados, sendo sentenciados a cumprir, respectivamente, 27 e 17 anos de reclusão em regime fechado. Eles estão recolhidos em presídio da Região Metropolitana de Belém. Em razão da pena a que foi condenado, Raifran deve ser submetido a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
Amair Feijoli da Cunha, o Tato, fazendeiro responsável por intermediar o assassinato, foi levado a julgamento no final de abril de 2006 e condenado ao cumprimento de uma pena de 18 anos de prisão em decorrência de ter sido considerado culpado pela morte da freira.
Também responde pelo crime o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, que aguarda, em liberdade, beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, o julgamento dos inúmeros recursos interpostos para evitar o júri popular.
O Pará registrou, nos últimos 33 anos, 772 assassinatos de trabalhadores rurais e de pessoas que os apoiavam. Somente em três casos houve o julgamento de mandantes dos crimes - os casos de Expedito Ribeiro, de João Canuto e de Eldorado do Carajás. Estes julgamentos só foram possíveis pela luta e pressão, com denúncias constantes de entidades de direitos humanos tanto nacionais quanto internacionais.
O Comitê Dorothy está organizando um grande acampamento com a participação de mais de mil pessoas em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, durante o julgamento.
Informações para a imprensa:
Comitê Dorothy
(91) 32 30 24 33 (Luciney)
Rede Social de Justiça e Direitos Humanos(11) 32 71 12 37 / (11) 84 68 09 10 (Evanize Sydow - evanize.sydow@terra.com.br)
O brutal assassinato de Dorothy, em 12 de fevereiro de 2005, chocou o país e o mundo e expôs internacionalmente a realidade de um estado onde lideranças sociais têm sido sistematicamente ameaçadas e mortas a mando de grandes proprietários de terra da região.
Dorothy Stang foi assassinada enquanto caminhava pelas florestas do PDS (Projeto de Desenvolvimento Sustentável). Ela foi alvejada por Raifran das Neves Sales, o Fogoió, com seis tiros de arma de fogo calibre 38. Clodoaldo Batista estava ao lado de Raifran e assentiu a toda a execução. Os dois foram os primeiros a serem julgados, sendo sentenciados a cumprir, respectivamente, 27 e 17 anos de reclusão em regime fechado. Eles estão recolhidos em presídio da Região Metropolitana de Belém. Em razão da pena a que foi condenado, Raifran deve ser submetido a novo julgamento pelo Tribunal do Júri.
Amair Feijoli da Cunha, o Tato, fazendeiro responsável por intermediar o assassinato, foi levado a julgamento no final de abril de 2006 e condenado ao cumprimento de uma pena de 18 anos de prisão em decorrência de ter sido considerado culpado pela morte da freira.
Também responde pelo crime o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, que aguarda, em liberdade, beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, o julgamento dos inúmeros recursos interpostos para evitar o júri popular.
O Pará registrou, nos últimos 33 anos, 772 assassinatos de trabalhadores rurais e de pessoas que os apoiavam. Somente em três casos houve o julgamento de mandantes dos crimes - os casos de Expedito Ribeiro, de João Canuto e de Eldorado do Carajás. Estes julgamentos só foram possíveis pela luta e pressão, com denúncias constantes de entidades de direitos humanos tanto nacionais quanto internacionais.
O Comitê Dorothy está organizando um grande acampamento com a participação de mais de mil pessoas em frente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, durante o julgamento.
Informações para a imprensa:
Comitê Dorothy
(91) 32 30 24 33 (Luciney)
Rede Social de Justiça e Direitos Humanos(11) 32 71 12 37 / (11) 84 68 09 10 (Evanize Sydow - evanize.sydow@terra.com.br)
2 comentários:
“O jornalista Diogo Mainardi é um sujeito estranho. Vive reclamando dos processos que toma, inclusive de outros colegas, pelas barbarides que fala na televisão ou escreve na revista Veja.” Esse cara-de-pau Mainardi pensa que é dono do jornalismo no Brasil. Humildade e ética são ingredientes para um bom profissional. Já a “O Globo” reclama de CENSURA. Que moral tem O Globo para reclamar de uma suposta censura à mídia hoje se na época da Ditadura/64 que seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros, o jornal foi conivente com a repressão? Segundo o jornalista Mino Carta, “o Brasil tem a pior mídia do mundo”. Sobre a Folha, ela nunca foi censurada, gosta de posar de democrata e transparente, e tenta esconder esse período macabro (64) que revela todo o seu caráter de classe e a sua postura direitista. Protegida pela ditadura, a Folha cresceu, e durante os oito anos de FHC, ela nada falou contra as suspeitas privatizações. Acesse DESABAFO: http://desabafopais.blogspot.com
Olá, gatinha.
Escolhi o seu Dialógico para dar continuidade ao "meme" que me passaram. Vai lá na bodega.
Abraços.
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