"Legal" essa geração "bem" nascida nos anos 80/90: matar índio, pensando que é mendigo, bater em doméstica, crendo que é prostituta, pichar os muros contra as cotas na UFRGS, com este quadro de perversões, fico a imaginar o que será da política daqui há 10 anos!
Que os jovens da periferia, que sabem lutar por seus direitos, dêem um salto qualitativo ao quadro dirigente do futuro.
Abaixo, dois artigos sobre Galdino e Sirlei:
Assassinos do índio Galdino estão em liberdade
Dez anos depois de assassinarem o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, em Brasília (DF), os cinco jovens condenados pelo crime, incluindo um menor de idade na época, estão soltos. Na ocasião, os jovens de classe média colocaram fogo no índio enquanto ele dormia em um ponto de ônibus. Em 2001, foram condenados a 14 anos de prisão, mas desde 2004 estão em liberdade. Eles teriam que cumprir cerca de nove anos de reclusão sob regime fechado, porém, com medidas judiciais, conseguiram ficar em regime semi-aberto – em que o detento só vai dormir na prisão.
A promotora Maria José Miranda, uma das responsáveis pela denúncia contra os jovens, conta os privilégios que eles tiveram desde o início do processo.
“Durante o curso do processo, eles teriam que ficar presos preventivamente. Então para não ficar em cela comum foi desocupada uma biblioteca para eles. Eles tinham a chave, tinha cortinas nas janelas, banho quente, vaso sanitário. Ou seja, tinham tudo o que os outros prisioneiros não tinham”.
Em regime semi-aberto foram flagrados diversas vezes em festas e bares da cidade. Para a promotora, esta impunidade pode aumentar a criminalidade no país.
“Eu sei que outras pessoas comuns não conseguem estes benefícios. É a mesma justiça interpretando diferentemente a mesma lei. Entre todos os fatores de criminalidade, não resta dúvida que a impunidade é o maior incentivo, maior estímulo ao crime. Muito mais grave é que no caso de pessoas abastadas ou pessoas importantes ela é 100% garantida”.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) denuncia que desde a morte de Galdino em 1997 mais de 250 indígenas foram assassinados em todo o país.
De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri
28/06/07
Luiz Weis: os 5 de Sirlei e os 5 de Galdino
Está simplesmente irrepreensível o texto do colunista Luiz Weis, do Observatório da Imprensa, sobre o caso dos espancadores da empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, no Rio de Janeiro. Foi postado originalmente no blog Verbo Solto e vai reproduzido em seguida:
A única boa notícia do dia não aconteceu a tempo de chegar às primeiras edições dos jornais: o quinto facínora que espancou selvagemente a empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, de 32 anos, em um ponto de ônibus, no Rio, se entregou no fim da noite de ontem.
O tipo se chama Rodrigo Bassalo. Tem 21 anos. Estuda turismo. Apresentou-se acompanhado dos advogados e “ficou praticamente todo o tempo de cabeça baixa”, informa a Agência Estado.
Os outros são Rubens Arruda, 19, estudante de direito; Felipe Macedo Nery Neto, 20, também estudante de direito; Julio Junqueira, 21, dono de um quiosque na Barra; e Leonardo de Andrade, 19, técnico em informática.
Sirlei, que ontem teve alta, voltou ao hospital para fazer novos exames. Ela está com fratura no rosto e sente muita dor de cabeça – mau sinal.
Na cobertura da bestialidade, destaque para a entrevista da Folha com o pai de Rubens Arruda [que virou ele próprio notícia por ter sido alvejado no tiroteio entre policiais e traficantes na Ilha do Governador, que deixou três mortos e fechou por 20 minutos o Galeão].
O pai acha que o bando tinha bebido ou se drogado. “Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessas?”, perguntou ao repórter Sérgio Torres. Ele considera o filho “um garoto normal”.
Eram também cinco “garotos normais”, um deles menor, de classe média como os cariocas que espancaram Sirlei, os que atearam fogo no índio Galdino Jesus dos Santos, 44 anos, quando dormia no ponto de ônibus de uma praça em Brasília, na madrugada de 20 de abril de 1997.
Noventa e cinco por cento da superfície do seu corpo ficou queimada. Ele morreu na manhã seguinte, não sem antes perguntar: "Por que fizeram isso comigo?"
Para se divertir, diriam ao ser presos. Depois do divertimento, foram para casa dormir. Uma testemunha os viu, anotou a chapa do carro deles e chamou a polícia. Agora, foi a mesma coisa.
Os “normais” do Rio bateram em Sirlei porque acharam que ela era prostituta. Os de Brasília incineraram Galdino porque acharam que ele era mendigo.
A mídia já podia especular sobre o que acontecerá com os cinco de Sirlei. Dos cinco de Galdino, um – o menor – não chegou a ser preso. Os outros quatro, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves Oliveira, Max Rogério Alves e Antonio Novely Cardoso, desfrutam de liberdade condicional desde 2004.
Antes, os assassinos puderam trabalhar e estudar fora do presídio – uma ilegalidade, porque haviam sido condenados a prisão em regime fechado.
Puderam trabalhar, estudar – e cair na noite, conforme os jornais noticiavam de vez em quando.
Será de cair o queixo se a história não se repetir.
Que os jovens da periferia, que sabem lutar por seus direitos, dêem um salto qualitativo ao quadro dirigente do futuro.
Abaixo, dois artigos sobre Galdino e Sirlei:
Assassinos do índio Galdino estão em liberdade
Dez anos depois de assassinarem o índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, em Brasília (DF), os cinco jovens condenados pelo crime, incluindo um menor de idade na época, estão soltos. Na ocasião, os jovens de classe média colocaram fogo no índio enquanto ele dormia em um ponto de ônibus. Em 2001, foram condenados a 14 anos de prisão, mas desde 2004 estão em liberdade. Eles teriam que cumprir cerca de nove anos de reclusão sob regime fechado, porém, com medidas judiciais, conseguiram ficar em regime semi-aberto – em que o detento só vai dormir na prisão.
A promotora Maria José Miranda, uma das responsáveis pela denúncia contra os jovens, conta os privilégios que eles tiveram desde o início do processo.
“Durante o curso do processo, eles teriam que ficar presos preventivamente. Então para não ficar em cela comum foi desocupada uma biblioteca para eles. Eles tinham a chave, tinha cortinas nas janelas, banho quente, vaso sanitário. Ou seja, tinham tudo o que os outros prisioneiros não tinham”.
Em regime semi-aberto foram flagrados diversas vezes em festas e bares da cidade. Para a promotora, esta impunidade pode aumentar a criminalidade no país.
“Eu sei que outras pessoas comuns não conseguem estes benefícios. É a mesma justiça interpretando diferentemente a mesma lei. Entre todos os fatores de criminalidade, não resta dúvida que a impunidade é o maior incentivo, maior estímulo ao crime. Muito mais grave é que no caso de pessoas abastadas ou pessoas importantes ela é 100% garantida”.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) denuncia que desde a morte de Galdino em 1997 mais de 250 indígenas foram assassinados em todo o país.
De Brasília, da Radioagência NP, Gisele Barbieri
28/06/07
Luiz Weis: os 5 de Sirlei e os 5 de Galdino
Está simplesmente irrepreensível o texto do colunista Luiz Weis, do Observatório da Imprensa, sobre o caso dos espancadores da empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, no Rio de Janeiro. Foi postado originalmente no blog Verbo Solto e vai reproduzido em seguida:
A única boa notícia do dia não aconteceu a tempo de chegar às primeiras edições dos jornais: o quinto facínora que espancou selvagemente a empregada doméstica Sirlei Dias Carvalho Pinto, de 32 anos, em um ponto de ônibus, no Rio, se entregou no fim da noite de ontem.
O tipo se chama Rodrigo Bassalo. Tem 21 anos. Estuda turismo. Apresentou-se acompanhado dos advogados e “ficou praticamente todo o tempo de cabeça baixa”, informa a Agência Estado.
Os outros são Rubens Arruda, 19, estudante de direito; Felipe Macedo Nery Neto, 20, também estudante de direito; Julio Junqueira, 21, dono de um quiosque na Barra; e Leonardo de Andrade, 19, técnico em informática.
Sirlei, que ontem teve alta, voltou ao hospital para fazer novos exames. Ela está com fratura no rosto e sente muita dor de cabeça – mau sinal.
Na cobertura da bestialidade, destaque para a entrevista da Folha com o pai de Rubens Arruda [que virou ele próprio notícia por ter sido alvejado no tiroteio entre policiais e traficantes na Ilha do Governador, que deixou três mortos e fechou por 20 minutos o Galeão].
O pai acha que o bando tinha bebido ou se drogado. “Uma pessoa normal vai fazer uma agressão dessas?”, perguntou ao repórter Sérgio Torres. Ele considera o filho “um garoto normal”.
Eram também cinco “garotos normais”, um deles menor, de classe média como os cariocas que espancaram Sirlei, os que atearam fogo no índio Galdino Jesus dos Santos, 44 anos, quando dormia no ponto de ônibus de uma praça em Brasília, na madrugada de 20 de abril de 1997.
Noventa e cinco por cento da superfície do seu corpo ficou queimada. Ele morreu na manhã seguinte, não sem antes perguntar: "Por que fizeram isso comigo?"
Para se divertir, diriam ao ser presos. Depois do divertimento, foram para casa dormir. Uma testemunha os viu, anotou a chapa do carro deles e chamou a polícia. Agora, foi a mesma coisa.
Os “normais” do Rio bateram em Sirlei porque acharam que ela era prostituta. Os de Brasília incineraram Galdino porque acharam que ele era mendigo.
A mídia já podia especular sobre o que acontecerá com os cinco de Sirlei. Dos cinco de Galdino, um – o menor – não chegou a ser preso. Os outros quatro, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves Oliveira, Max Rogério Alves e Antonio Novely Cardoso, desfrutam de liberdade condicional desde 2004.
Antes, os assassinos puderam trabalhar e estudar fora do presídio – uma ilegalidade, porque haviam sido condenados a prisão em regime fechado.
Puderam trabalhar, estudar – e cair na noite, conforme os jornais noticiavam de vez em quando.
Será de cair o queixo se a história não se repetir.
66 comentários:
São os Filhos de Hitler. A cultura da impunidade, da intolerância, do individualismo, da falta de solidariedade está produzindo seus efeitos. A "elite branca e cruel" está ética e moralmente podre.
A impunidade em casos como o do assassinato de Galdino são, como disse a promotora, grandes incentivos à criminalidade; acredito que os privilégios concedidos a criminosos como estes (incluindo os agressores de Sirlei) abrem espaço para que essas atrocidades continuem acontecendo. Muitas de nossas leis permitem diferentes interpretações, por vezes injustas, passando às pessoas mais abastadas ou importantes (como diria Maria José Miranda) a idéia de que o crime compensa!
Hoje na aula de redação estávamos discutindo sobre artigo de opinião, e o meu professor Marcos Baiano levou esta reportagem para analisarmos e discutir. Tive então a enorme vontade de entrar no site e deixar algumas perguntas em aberto.
Se pararmos para analisar, é engraçado os 5 jovens de Galdino e os 5 de Sirlei. Quer dizer que só mataram o índio porque pensaram que era um mendigo, e se fosse mesmo um mendigo, seria normal matar um mendigo?
E no caso de Sirlei, só bateram nela porque os jovens pensaram que ela era uma prostituta. Seria aceitável bater em uma prostituta?
E o mais engraçado é que a mídia deu mais atenção aos jovens de classe média do que no índio e na empregada doméstica. Agora se uma empregada doméstica bate numa criança de classe média, seria bem provável a Globo fazer um programa especial sobre ``Violência das Empregadas`` , mas já que aconteceu ao contrario a importância não foi tão grande, afinal Sirlei e Galdino são pobres... Será coisa da minha cabeça, ou existe sim, a diferenciação das classes? E como disse a promotora,´´Já que os ricos sabem que não vão sofrer grandes punições, eles aprontam cada vez mais.´´
Nome: Daniele Coutinho Hostins
Idade: 15 anos
Cidade: Goiânia-GO
Colégio: Dinâmico
Professor Marcos Baiano
Série: 1º ano ´´D``
Hoje dia 03/08/2007 discutiamos sobre o caso de Sirlei na aula de redação , estavamos falando sobre a história que se repetiu e denegriu ainda mais a visão mundial sobre o Brasil.Após falarmos da grande injustiça, logo concluí que se fosse Sirlei a acusda, o processo ja teria acabado e Sirlei condenada. Mas como a maioria da população brasileira já sabe, o que define a sentença dos processos brasileiros são as classes socias, por isso ocorrem esses crimes com os jovens de classe media-alta da nossa sociedade.
Colegio:Dinâmico
Cidade:Goiânia-Go
Nome:Hugo Fernandes
Serie:1ºD
Em uma aula de redação, nosso professor, Marcos Baiano, nos apresentou os textos postados nesse blog sobre o caso de Sirlei Dias Carvalho Silva, bem como a recapitulação de um caso um tanto quanto parecido, o do índio Galdino.
Casos que espantaram a todos, ou pelo menos a alguns...
Sirlei, eu definiria essa mulher como apenas mais uma. É , exatamente isso! Apenas mais uma das tantas vítimas que estão camufladas por aí, vítimas de "crianças" que aprenderam a ferir, a machucar precocemente, vítimas de uma sociedade sem escrúpulos, vítimas de um sistema burocrático e capitalista.
Alguns dizem que o problema é a criação dos jovens, quando muitas vezes os pais fizeram de tudo para dar-lhes uma boa educação, limites e tudo mais... Sinceramente acredito que a vivência os fez assim, a vivência deixou esses rapazes sem o menor grau de compaixão, de responsabilidade, de senso moral.
Entendo a angústia dos familiares dos garotos, imagine se fosse um filho seu?
Mas encobrir um ato como esse, é, e sempre será um erro. Se é que existe lei, pelo menos deveria ser cumprida!
Quanto a Galdino, digo que estava na hora errada e no lugar errado, mas algo que me intriga desde aquela época é: será que esse caso só polemizou tanto por ele ser um índio ou os meios de comunicação realmente se sensibilizaram? Quem vai saber...
Quem tem certeza de que se fosse apenas mais um mendigo receberia tanta atenção?Mas se bem que um mendigo a mais morrer não faria tanta diferença, até crianças de rua já sofreram chacina...
Acho que esses "enganos" (doméstica-prostituta,índio-mendigo) só vão terminar no momento em que as pessoas perceberem que tais coisas acontecem todos os dias, que elas podem estar muito mais perto do que se imagina, que , por mais que reprovem esse ato, também fazem parte de uma sociedade viciada...
Essa é a REALIDADE!
Enquanto isso eu vou apenas escrevendo em blogs e conversando sobre esses assuntos, não são formas tão eficientes de se mudar alguma coisa mas pelo menos nós tentamos!
Nome: Thamires de Oliveira Veloso Freitas
Cidade:Goiânia-GO
Colégio: Dinâmico
Série: 1º ano D
Idade: 15 anos
Eu sei que outras pessoas comuns não conseguem os mesmos benefícios que são dados a alguns. É a mesma justiça interpretando diferentemente a mesma lei. Entre todos os fatores de criminalidade, não resta dúvida de que a impunidade é o maior incentivo, e maior estímulo ao crime. E para o povo brasileiro, fica a certeza de que não só será obrigado a conviver com essa realidade como também a de que dificilmente irá conseguir escapar dela... Além do que, por serem “de família” (assim como afirmam) e por pertencerem a uma classe social da qual recebe-se mais respeito que as outras, os criminosos acham que, devido a isso, devem ser respeitados independente da atitude que cometeram. Quer dizer que, tendo feito algo errado ou não, nada acontecerá a eles? O que nem todos sabem é que, talvez por isso, a situação nunca mude. Afinal, sabendo que serão sempre inocentados, porque não fazerem o que gostam de fazer? Com isso, a agressão torna-se para eles o que o futebol, por exemplo, torna-se para os jogadores: um mero esporte. Com este quadro de perversões, fico a imaginar o que será da política daqui há 10 anos!
Mayara Alves Telles
1º "F"
Colégio Dinâmico
Professor Marcos Baiano
Interessante que vocês tenham escolhido o nosso blogue para fazer este debate. Será por que estão achando que temos 15 ou 16 anos? Não que isso seja o problema, mas já estamos na casa dos 40 e 50, portanto capazes de sermos pais de vocês todos. Isso não significa que pretendemos dar uma lição a ninguém, até porque a nossa geração, de certa forma, fracassou como fracassou a geração dos nossos pais, que foram os que fizeram o golpe militar de 64. Nós vivemos a época da utopia de maio de 68. "O sonho acabou" para uma boa parte da nossa geração, que desistiu da luta. Mas estamos aqui com o nosso blog, propondo um debate sobre todos os temas que entendemos serem fundamentais para a sociedade atual. Já não é mais só uma questão de sonho, mas da necessidade de garantir a nossa sobrevivência como espécie. Vocês irão herdar um mundo mais complicado do que os nossos pais nos deixaram. Então, é fundamental (e de certa forma tranqüilizador) que vocês, da nova geração, preocupem-se com o que está acontecendo à sua volta. Escrevam sempre, podem usar à vontade este canal, e parabenizem o professor de vocês, que, pelo visto, consegue entender a educação como um processo totalizante.
Daniele, Hugo, Thaty e Mayara foi com enorme satisfação que li as suas ponderações sobre os casos do índio Galdino e da doméstica Sirlei. Sim, infelizmente, neste país, vivemos uma disputa de classe e racial. A elite branca e rica conhece a impunidade e o povão negro (mestiço) e pobre conhece a injustiça. Pode parecer maniqueísmo à primeira vista, mas não estou enganada na generalização, muitos fatos falam por si. Por exmeplo, o movimento "Cansei" tem muito dessa disputa de classes, onde a elite perdeu a hegemonia política e, tal como 64, deseja "virar a mesa". Como professora por formação acadêmica, estou encantada com a linguagem utilizada por vocês, tanto do ponto de vista da coerência nas idéias, como na coesão e nos aspectos gramaticais. Parabenizo ao professor Marcos Baiano pelo ensino proprocionado a vocês. Uma curiosidade: como vocês chegaram até o nosso blog? Foi pelo Google ou outro sítio de busca? É que esta postagem é do dia 29/06/07. Eu e o Eugênio aguardamos a resposta, se possível. Mais, a escola em que estudam é pública ou privada? No mais, fiquem à vontade para opinar e, quem sabe, sintam-se encorajados a escreverem seus próprios blogues. Abraço, escrevam para nós (dialogico.blog@gmail.com) e voltem sempre!
olá para vocês. Primeiro quero parabénizar pelo ótimo blog que vocês tem . (Eu sempre tento fazer um, mas eu sempre fico insatisfeita com meus layouts ;D)
Segundo eu quero dizer que como os alunos acima eu vim dar minha opinião sobre o assunto. Eu tenho, em boa parte, um senso comum, fico revoltada com isso e fico triste em saber , que infelismente em nosso país, os "elite" saem impunes. Mas temos de ver pelo lado crítico da coisa. Falando francamente, ninguem que é político ou qualquer outra coisa se importa com isso, então nós a população temos de fazer algo. Não digo protestos ,entre essas outras coisas, mas sim sabermos cada um ter a própia consciência de nossos atos e repassa isso a todos. é como dizem: "Minha educação depende da sua" . Mas os fins não justificam os meios.
é isso ;D
Rhayane Pires Werneck
Colégio Dinâmico
1º G
O texto apresenta de maneira crítica a situação dos jovens da nossa sociedade ultimamente. Jovens de classe média, para ser mais precisa, que pensando em diversão, atearam fogo em um indio por pensarem ser um animal ou um mendigo, e espancaram além de cometer roubo, uma empregada doméstica que acabara de sair para seu trabalho. Lembra-nos também da "proteção" em que se encotram os jovens menores de 21, que independente do motivo são considerados "inocentes" e na situação desfrutam de liberdade condicional. O que encabula, é o fato de pessoas brincarem com a vida e sairem como se nada tivesse acontecido. E essa sim, foi apenas mais uma situação que irá se repetir por inúmeras vezes na sociedade.
Gabriela Gonçalves
1°G
Professor, Marcos Baiano.
Colégio Dinâmico / Go
Também sou aluna do professor Marcos Baiano, e como meus colegas já disseram, ele nos apresentou alguns textos desse blog sobre o caso de Sirlei.
Bom, a partir das nas discussões feitas em sala de aula, o que ficou claro pra mim é que o Brasil só terá conserto quando nossas Leis realmente acontecerem da maneira como estão no papel... Porque não precisamos mais de leis. Essas nós já temos, e muitas, precisamos sim, de autoridades competentes, que entenda o significado amplo da palavra ÉTICA para fazer valer essas leis para todos os cidadãos brasileiros independente da classe, cor ou raça. Como já foi dito por meus colegas a impunidade nesses dois casos é revoltante e é mais ainda quando nos deparamos com o caso dos assassinos do menino João Hélio que ao contrário dos assassinos do Índio Galdino e dos agressores de Sirlei, são garotos pobres e por isso não tiveram a mesmas regalias. Ou seja, estão presos em uma penitenciária comum. Como acreditar que esse “esporte” para alguns jovens abastados seja o último com o caso Sirlei? Se nossas leis só funcionam para alguns?
Respondendo a Claudia: Na verdade, quem chegou até o Blog foi o professor Marcos Baiano que nos levou o material deste para discutirmos em sala de aula... Nossa escola é uma escolar privada de ensino médio e pré-vestibular
Mariana Machado Bueno.
Colégio Dinâmico
Professor: Marcos Baiano
Turma: 1º E.
Goiânia - GO
Olá...
Sou aluno do prof.Marcos Baiano do colégio Dinâmico de Goiânia.Ele trabalhou sobre esses casos da doméstica Sirlei e do índio Galdino.
Agreções convardes,e de má indole.
Infelizmente a Constituição Brasileira e muito falha,e a falta de autoridades competentes só agrava a situação .
Por que alguns recebem tratamento diferenciado , sendo que a lei é igual perante todos??
Dessa forma, a popular frase "No Brasil ,só pobre vai para a cadeia" se concretiza.
Parabéns pelo blog,
Ricardo Costa Mendes
Colégio Dinâmico
Prof Marcos Baiano
Turma 1° C
Goiânia - Go
O que acontece no Brasil é um absurdo.
Jovens de classe média podem agredir uma pessoa, provavelmente até com intenção de matar, e acontecer isso? Se eles tivesse matado ela, será que eles iam pegar quantos anos de prisão a mais? Dois? Meio?
A gente vê as leis sendo executadas de uma forma absurda como essa, mas também não fazemos nada, apenas ficamos revoltados com tal atitude. Está certo de que neste caso não tivesse muito o que ser feito para mudar o que aconteceu.
Para completar nosso acesso de raiva ainda vemos os pais dos jovens reclamando que eles não deveriam ser presos porque eles estudam e vão ser alguem na vida... Isso não é um pai, um pai saberia que seu filho fez a coisa errada e merece pagar pelo que fez.
Vemos também a população de classe baixa sendo praticamente "discriminada" por ser de classe baixa. Crimes semelhantes com sentenças totalmente diferentes, indo pior ao lado de quem não pode ter uma qualidade de vida boa.
Isso é apenas UMA parte do que acontece nesse país e a população não faz nada. Daqui a pouco tempo, quando a população perceber o que deve ser feito, se perceber, a coisa já vai estar bem pior.
Adriano Zenzen
1°E
Colégio Dinâmico
Goiânia - GO
Maaais um Aluno do Marcos Baiano aqui, Huhaiuhauihia...!
Então, foi realmente muitas, as atitudes desumanas que vem aconteçendo desde até o massacre com o Índio Galdino!
Jovens ricos, saem as ruas massacrando os pobres sem nenhum direito, com o tal exesso de dinheiro devem estar muito desocupados ao ponto de só achar esse tipo de diversão!
Beem aqui vai mais um comentário de um humilde Inconformado com essa tal situação!
Armando Neto
1ºF
Colégio Dinâmico
Gna-GO
descuulpa o erro de concordância gramatical ai em cima mais nao da pra apaga hahaha =/
Assim como meus amigos de colégio falarão sou aluno do Marcos Baino professor de redação do colégio Dinâmico que levou matérias sobre o caso de Sirlei e de Galdino para debates e comentarios em classe, apartir dessas discurssoes chegei a seguinte comclusão.
É "legal" saber que a geração que deveria salvar o mundo, matou um índio por simples diversão, e mais "legal" é saber que 5 jovens de classe media por não ter o que fazer bateram em uma mulher que estava voltando do trabalho,honesto e não de vagabundo como os jovens citaram. Na minha opinião esses jovens devem ser julgados e condenados pelos seus atos d maneira exemplar.
Ronaldo Moura Leal Filho
1ºE
GYN-GO
Assim como voc�s acho rid�culo a corvadia dessas pessoas que n�o pensam nas consequ�cias dos atos.
Matar uma pessoa por divers�o, confundir uma dom�stica com uma prostituta, e ainda alguns pais passarem a m�o na cabe�a dos filhos.
Como voc� comentou q gera�ao dos anos 80/90 porque n�o ca� muito bem aquelas desculpas orr�veis.
Entao, penso q aqueles jovens deveriam ser punidos corretamente na lei para v�r se pelo menos aprendem alguma li�o.
Sou aluna do Professor Marcos Baiano do Col�gio Din�mico.
Taynara Jessica
1� F
Gyn-Go
Eu sei que algumas pessoas não conseguem crescer na vida como outra, mas mesmo assim não devemos maltratar e desrespeita as outras. Agredir uma doméstica para se divertir é desumano, só por que são jovens de classe e alta não tem esse direito, e eles ainda falam que se enganou achando que era uma prostituta, mesmo se fosse, nos, seres humanos não fomos criados para sermos espancados. Pergunto eu o que acontecerão com esses jovens, será que daqui alguns dois anos serão libertados e cumprirá o regime em liberdade como o que aconteceu com os assassinos do índio Galdino? . É muito provável, pois “no Brasil quem e rico não é preso”, mas infelizmente essa frase circulará por muito tempo, até que todos sejam punidos pelos seus crimes, mas enquanto isso não acontece vamos vivendo essa desordem que é o Brasil atualmente.
Hugo Honorato Sousa
1ºF
prof: Marcom Baiano
Colégio Dinâmico
goiânia -GO
Desconsiderar
O professor, não é Marcom baiano e sim Marcos baiano
Através desse texto dado,podemos perceber como a desigualdade social e o racismo estam presentes em nosso país.O fato é que as leis de nosso país sempre estam a favor dos ricos,não sabemos por que,pois eles não são diferentes dos pobres,mais isso ocorre devido aquele velho ditado,"a corda só arrebenta pelo lado mais fraco".
A lei com certeza teria prendido o índio se fosse ao contrário,se ele tivesse queimado uma pessoa branca,ou então um pobre tivesse queimado uma pessoa de classe social mais avantajada.Eles foram presos mas não foram como um outro qualquer seria,com tantas mordomias como tiveram esses jovens.Eles deram um péssimo exemplo para os jovens de nosso país,nossa juventude já não tem uma boa educação nesse sentido agora com esse exemplo nosso país ficará com a imagem mais prejudicada.
Espero que algem perceba como estamos indo no fator igualdade social e tentasse mudar nosso povo.
Sou aluna de Marcos Baiano professor de redação do Colégio Dinâmico.
Vanessa Gomes
1º F
Goiânia-GO
Nossa! Eu e o Eugênio estamos encantados com as manifestações de vocês aqui na lista. Uma coisa é certa: vocês são a prova de que existe sim consciência crítica na juventude. E isto é um caldo cutlural importante, porque a juventude sempre se caracterizou por modificações comportamentais, mas o que estamos percebendo nessa geração que nasceu no final dos anos 70 em diante, é a cultura do egoísmo e do consumismo desenfreado. E isso se torna perigoso, porque é uma geração que não conhece o LIMITE. Confunde contestação, irreverência com barbárie total. De fato, vivemos uma crise institucional, na qual os nossos líderes costumam sobreviver graças à impunidade. Mas uma coisa já mudou: a Polícia Federal está no pé de gente graúda, que toda a vida fez falcatrua e pondo na cadeia. O problema que as leis foram feitas para "proteger" essas pessoas falcatruas, por isso as vemos soltas dias, semanas ou meses depois. Já para a população pobre, ou quem não tem como pagar grandes escritórios de advocacia, a lei é exercida de forma exemplar, mesmo quando se trata de um crime como roubo de margarina de supermercado, cuja mãe foi presa e só depois de muitos habeas corpus negados, conseguiu liberdade condicinoal. o que ela fez foi errado? Claro que sim, mas havia atenuantes neste caso, diferente de corrupção ativa, sonegação de impostos, desvio de dinheiro público e por aí afora.
É isso aí, gurizada! Vamos ler bastante, vamos debater os temas - são vários propostos tanto no nosso blog, como nos listados ao lado. Peçam, por favor, para o professor de vocês escrever para nós: dialogico.blog@gmail.com. E continuem visitando a página e opinando em outras publicações nossas. Abraço!
Tanto o assassinato do índio Galdino como o caso do espancamento de Sirlai Dias são exemplos da criminalidade sendo praticada pela elite branca, os que se dizem civilizados. Os jovens ligados a estes crimes são a pura conseqüência de uma educação cheia de liberdade e "mimassão". Estes jovens devem ser punidos, assim como qualquer outro prisioneiro, pois não conhecem o que são limites, regras e respeito, princípios indispensáveis para o convívio em sociedade.
Aluno: Mateus
Professor: Marcos Baiano
Colégio: Dinâmico 1ºF
Terça-Feira, em uma aula de redação do professor Marcos Baiano,refletiamos sobre o caso da agressão de jovens da classe média em Sirlei Dias e do índio Galdino.Fomos supreendidos por esse dois casos gravíssimos,mesmo vendo na Tv!Ao analisarmos captamos que ha,a existencia da desigualdade social que acabo por lamentar muito!É desagradável ouvir em jornais,rádios, revistas reportagens do gênero.Jovens como esses não pensaram antes de cometer seus atos.Quer dizer que mendigos,prostitutas nao são como eles,cidadãos?Por não terem uma boa condição de vida,acabam desviando seus futuros para um lado desagradável?Essas ações não podem ser colocadas em prática,por causa dessa finalidade!Íncrivel,eles podem ter uma ótima condição,comer bem,estudar,e não sabem aproveitar.Infelizmente é uma realidade muito dura,para quem tem condições e não sabe usufruiro lado bom q foi lhes dado!
Julianna Rizzo
15 anos
1° D
Colégio Dinâmico
Goiânia-GO
Nota-se a incrível irresponsabilidade de jovens em nosso país que a cada dia cometem mais irregularidades, provando assim a ausência de uma educação digna. Isto é comprovado depois do ato imoral dos agressores, ou melhor, meros delinqüentes que agrediram uma vítima indefesa.
O fato foi evidenciado em um ponto de ônibus por testemunhas que presenciaram o espancamento da doméstica, Sirley, que por fim teve um de seus braços quebrados e sofreu lesões pelo corpo.
Nota-se assim que a ausência de policiais nas ruas, provocam o alto índice de violência, colabornado para o regresso do nosso país.
Nome: Guilherme Vieira Cipriano
Colégio Dinâmico
Série: 1°"C"
Professor: Marcos Baiano
A Justiça Brasileira chega a ser cômica. Jovens de classe média e média alta cometem crimes bárbaros, que podem ser comparados com crimes cometidos por outros jovens, porém de classe baixa, e sofrem penas leves, têm mais direito e privilégios que os outros. Fica evidente, assim, como a Justiça Brasileira está dividida entre ricos e pobres, os que têm maior poder aquisitivo, e os que não têm quase nada. Jovens carentes praticam crimes - às vezes para suprir sua necessidade (mesmo não sendo uma justificativa justa para tal ato) - e vão para a cadeia, são agredidos por policias, e muitas vezes, como consequência dessas agressões, perdem a própria vida, a chance de se explicarem e de se inocentarem. E ao mesmo tempo, jovens de classe média e média alta cometem crimes, porém, esses são realizados sem motivo algum, simplesmente para divertir um grupo que não quer voltar para casa à noite depois de uma festa, e acham justo bater em alguém que não tem onde morar, que está apenas desejando voltar para casa depois de um longo dia de trabalho, para cuidar de sua casa, de seus filhos, de sua família. Caso o crime ganhe repercussão na mídia, os delinquentes são presos, mas ficam em cela especial cheio de regalias, com o passar do tempo conseguem ganhar liberdade provisória, estudar, trabalhar e apenas passar a noite na prisão, o que aos poucos, cai no esquecimento, e o jovem continua sua vida normalmente.
Os jovens de classe média estão ficando cada vez mais sem respeito com seus semelhantes, criados sem receber um 'não' dos pais, ganhando tudo que desejam e achando que são superiores, sentindo que são capazes de fazer o que quiserem, de infringir leis e sairem ilesos.
Ficou óbvio para a população brasileira que a Constituição tem que sofrer uma reforma, desde o assassinato brutal de João Hélio, para não deixar impunes os assassinos e agressores, que estão aproveitando das falhas da Justiça Brasileira para se divertirem.
Laura de Oliveira Cortines
15 anos
Colégio Dinâmico
1° C - Professor Marcos Baiano
Goiânia - Goiás
Respondendo às perguntas que foram feitas pela Cláudia Cardoso, a colaboradora desse blog, o Dinâmico é um dos melhores colégios particulares de Goiânia, rankeado como um dos melhores do Brasil. Após discutirmos sobre o post de 29/06/07 em sala de aula, o professor Baiano nos incentivou a expor nossas opiniões no blog, e nos aconselhou a procurar no google.
Laura Cortines
Gostei muito do seu texto, onde você coloca a informação sem misturar com sua opiniâo, mas também a expõe. Nessa, você coloca bem o que acontecerá(e não acontecerá) com os jovens que espancaram Sirlei, como também o fato de logo ser esquecido pela mídia, até a história se repetir.
a falta de impunidade sobre o acontecimento de galdino , leva à criminosos sejam ele de uma classe media ou não , a pensar que estes estao livres para cometerem atrocidades já que não há punição como mesmo diz a promotora .
No caso de Sirlei ,os "garotos", se é assim que os chamam deviam ser punidos para que nao haja essa liberdade em praticar taais atrocidades .
do jeito que as coisas estaao , posteriormente só serão notícias do cotidiano como foi o caso do garoto joao hélio.
Amigos do Dialígico,
Creio que o simples fato de se achar superior(social,economica ou moralmente)não dá a "elite" ou a qualquer um que seja o direito de agredir alguém,por achar que esta pessoa fosse uma prostituta,mendigo ou aninal(como afirmaram os jovens elitizados que mataram Galdino e espancaram Sirlei)O simples fato de agredir verbalmente por considera-la inferior....
Somos igual e por isso a lei deve ser igual sem distinção...
Jéssica Sayuri 14anos
Colégio Dinâmico 1C
Goiânia-Goiás
Pof. Marcos Baiano
O texto mostrou claramente que a impunidade no Brasil é mal aplicada, mostrando-se mais rigorosa aos que não provém de condições necessárias para se defenderem. Então se chega à conclusão de que aqui, não estamos adequadamente seguindo a tal igualdade de direitos que pretende ou pretendia abranger a todos, independentemente de cor ou classe como é o caso. O que é um absurdo, pois é a partir daí que surgem noções de descriminação. E é a partir dessa impunidade mal aplicada que jovens de classe mais alta se vêm no direito de cometer atos como o de Sirlei ou de Galdino comparados no texto! Talvez ou com certeza atos como esses fossem prevenidos, mas infelizmente não depende da minha indignação! Portanto é só lamentar que hajam vítimas queimadas ou agredidas! Enfim, as notícias não devem continuar as mesmas, as coisas deveriam mudar por aqui!
Anna Clara Ascendino Corrêa - 15 anos
Colégio Dinâmico 1º A
Goiânia - Goiás
Professor Marcos Baiano
Olá,
Sou aluno do professor Marcos baiano do colégio Dinâmico.O nosso professor havia trabalhado este assunto do índio galdino e da doméstica Sirlei em sala de aula.
Casos como esses de agressões a pessoas de classes mais baixas por outros de classe media ou mais elevada, normalmente nao sao levadas muito a serio devido aos agressores terem condições melhores,e também a Constituição Brasileira nao me muito igualitária em casos como esses q normalmente nao são muito comentado em rede nacional.
parabéns pelo blog pois é muito interessante este trabalho, devido as pessoas poderem expressar suas opiniões em assuntos de importância.
Felipe Nakanishi Murakami
colegio Dinamico 1° C
prof Marcos Baiano
Goiania -GO
Vocês são minha paixão, motivo de meus estudos, cúmplices de minha autoria, alento de minhas desilusões quixotescas.
Num tempo em que é rara a rotina de maçãs sobre as mesas, cumprimento de bom dia ao abrirem os portões da escola, beijos nos rostos dos pais ao sairem do carro,... garotos "bem nascidos" não se cansam de nadar na direção contrária.
Mesmo analisando a notícia enquanto "Por que essa e não outra em seu lugar?" nos comovemos com o ponto de vista em "De galdino a Sirlei", nos mobilizamos. Reflexão vinda de um suporte alternativo (blog), que veicula uma opinião clara e certeira, pensamos: "Crescimento da violência bem nascida ou da violência em geral?" ou ainda: "Justiça que pune o pobre e deixa o rico a solto ou justiça que não funciona, em geral?".
Uma coisa é certa: as classes média, média alta e alta precisam atender ao debate para o qual são convocados: "Quando é que o jovem moderno perdeu a capacidade de se indignar com a falta de justiça social desse país?". Isso DEVE provocar os brios de ser jovem num momento em que as notícias objetivam e subjetivam um jovem individualista, narciso, mimado, inconsequente, alienado, portanto... sujeito indesejado para qualquer indivíduo, lugar construído discursivamente para que uma geração habite. Cristalizados, paralisados, poucos questionam esse lugar. Obrigado por permitirem (vcs autores) que esse blog, mais um dentre os lindíssimos da blogosfera, se tornasse arena desse embate que, sem dúvida, escolheu a nós para materializar sua existência.
Perdoe o tumulto, eu msm soube o que aqui acontecia pela manhã em sala de aula. Obrigado por filtrarem os comentários dos meus anjinhos. Quanto ao gênero, perdoe a expontaneidade de termos transformado esse espaço em pura heterogeneidade constitutiva: comentário, cartinhas, bilhetes, debates, fórum...
Respeitosamente e grato,
Marcos Baiano.
P.S.: acho que farei uma crônica sobre esse acontecimento.
Sou mais uma dos alunos do Marcos Baiano, e como todos os outros, também me indignei quando soube mais profundamente do ocorrido, ficando mais triste ainda quando descobri que esse é apenas mais um caso de grande violência cometida por jovens bem nascidos, isso demonstra que jovens andam trocando informações úteis por novelas e outras atividades que nao levam a lugar algum.
Concordo que esses jovens deveriam permanecer na cadeia, pois já que nao aprenderam a ter respeito pelos outros em casa, teriam que aprender da maneira mais sofrida, mas como estamos no Brasil, sabemos q isso não vai ocorrer, o que é uma pena, pois deixará o caminho livre para outros "mimadinhos" de classe média alta cometerem crimes parecidos, e é com pesar que falo isso do país onde nasci e moro!
Íngrid Pires Ferreira
Colégio Dinâmico
1ºC
Professor Marcos Baiano
O texto abordou um assunto que já vem sendo explorado há algum tempo no Brasil a impunidade essa que da certeza a varias pessoas que possuem dinheiro no país a certeza de que não serão punidos mesmo cometendo crimes hediondos como o assassinato do índio pataxó Galdino e a agressão a empregada domestica Sirlei. É cada vez mais comum jovens delinqüentes de classe media cometerem crimes bárbaros e não serem punidos, mas a coisa que mais chama a atenção é da inocência dos pais desses garotos dizendo que eles são pessoas normais, ou melhor, “crianças normais” como ele relatou em entrevista que apenas cometeram algo qualquer e merecem ser perdoados. Isso além de ser uma vergonha para a justiça, que não pune pessoas como essas e uma vergonha para um país como o nosso que diz estar em desenvolvimento, se continuar nesse ritmo daqui a dez anos pessoas cometerão homicídios e sairão rindo, pois terão certezas que ficaram impunes. Por isso acho que as coisas em nosso pais precisam mudar imediatamente ou se não podemos entra em uma crise judicial de impunidade irreversível.
Diego Carvalho Maranhão - 15 anos
Colégio Dinâmico 1º A
Goiânia - Goiás
Professor Marcos Baiano
sou aluno do primeiro ano do ensino médio do colégio dinâmico de goiânia.
a primeira vez que ouvi falar do caso sirlei não dei muita atenção,
mas após ler o texto DE GALDINO A SIRLEI publicado neste blog,foi que pude ter maior noção de todo o ocorrido
sobre o mesmo só tenho a revelar meu repúdio com relaçaão aos cinco jovens que espancaram selvagemente a empregada doméstica de 32 anos.
imaginem aqueles garotos,muitos deles naum tiveram a atenção dos pais na infância, e quem que cuidava deles...
as empregadas domésticas(ou melhor secretárias,como muitos gostam de se referir)olhem que ironia
as mesmas mulheres que criam,cuidam e dão amor mesmo não sendo mães,
no futuro são linchadas em pleno ponto de ônibus,provavelmente indo para casa de algum ´´playboyzinho``
como a dos que a violentaram.
mas o que me deixa mais revoltado é a certeza de que esses cinco jovens logo serão esquecidos como foram por exemplo os cinco de galdino.e isso somente por um simples fator,eles pertencem a uma classe social elevada
e o que isso na lei deve representar???
NADA
mas o que isso na lei representa??
TUDO
queria ver se os mesms fossem jovens pobres de comunidades carentes
certamente seriam logo presos e condenados a uma longa sentença
e ´´mofariam´´ na cela de uma cadeia
sei que as leis em nosso país são muito deturpadas,mas não somente elas devem ser mudadas, o que devemos pensar em mudar primeiramente é a forma diferenciada que cidadãos com alto poder aquisitivo são tratados perante a lei,o que não deveria ocorrer , pois segundo a mesma todos tem direitos iguais
enfim,para finalizar ,espero que toda essa ´´rede´´ que se formou no blog sobre o assunto do espancamento de sirlei, se espanda pra outros caminhos
pois atitudes como essa são primordiais
pra se começar a mudar a situação atual da sociedade brasileira
nome:joao francisco negreiros abreu
idade:14 anos
1ano do ensino m�dio
col�gio din�mico
goi�nia-go
professor:marcos baiano
Ao analisar os acontecimentos ocorridos ultimamente em nossa sociedade, nos deparamos com situações agravantes, que está relacionada ao jovem brasileiro, especialmente os de classe média. Nessa sociedade capitalista e materialista, os pais são um dos maiores culpados, na maioria das vezes eles fazem a todos os 'quereres' de seus filhos, sem saberem que isto poderá, mais tarde, trazer sérias consequencias. Isso levam a casos que vem comovendo a sociedade e a deixando indignada. A pouco tempo uma empregada que estava em um ponto de onibus para voltar pra casa, foi espancada por jovens de classe média e estes só queriam apenas se divertir. Se justificaram ao tribunal que imaginaram ser uma prostituta. Antes um índio foi queimado, por pura crueldade e estes foram impunes.
Agora nós nos PERGUNTAMOS, será que essa violência toda tem a ver com a criação, ou com a Justiça atual?
A justiça federal brasileira também faz parte desse caus, ou seja protegem aqueles que tem condições de 'pagar' ficando em melhores celas e pouco tempo depois estão livres a cometer novas impunidades. Por outro lado, aqueles que pouco tem condições de bancar, 'mofam' na cadeia.
E é assim que que o mundo vivencia a cada instante, com injustiças, preconveitos e o baixo nível de educaçao, principalmente aos 'RIQUINHOS' que sempre dizem os melhores, a ponto de prejudicar pessoas inocentes por uma DIVERSAO.
Até onde isso vai PARAR?
nome:Larissa e Paula
idade: 15 anos
1º B.
colégio dinâmico
goiania-go
professor: Marcos Baiano - Redação
Ao reler o texto ‘De Galdino a Sirlei’ vi uma semelhança cruel é preocupante nos dois textos.
Ronda uma onde de preconceito nessa nossa classe media.
Pois os argumentos tanto dos jovens do Rio de Janeiro e os jovens de Brasília cometeram tais atos motivados a preconceito contra prostituta, índios e mendigos.
Me da pena de lembrar que a classe social em qual esse playboyzinhos pertence é a com maior aceso a educação na questão ESCOLAR.
Esse é o nosso exemplo de pessoas escolarizadas?!?
Responda-me, pois ser esse for eu sou um analfabeto com orgulho.
Termino esse texto cuspindo na bandeira do meu país, pois não aceito ser brasileiro se esses meliantezinhos assim também podem ser considerados.
E não podemos só escrever, vamos ir à luta, ir às ruas. O que adianta só falar? Temos que lutar também pra situação mudar.
Obrigado pelo espaço cedido neste blog.
Lucas Mendes de Oliveira
Ao meu modo de ver, grande parcela da sociedade atual herdou maus costumes que há decadas fazem parte de nossa realidade. O fato de conquistarmos liberdade para pensar, falar e vivermos da maneira como achamos que nos convêm, acabou desencadeando em um imbróglio de enorme proporção. Muitos de nós não sabemos de fato o que vem a ser, e consequentemente não delimitamos a liberdade qual nós é de direito, invadindo e desrespeitando assim a vida do próximo. A culpa de tal brutalidade não pode ser atribuida somente aos pais dos agressores; acredito que o desinteresse pelas oportunidades quais lhe foram concebidas também foi fator determinante para a concretização do ato. Ter oportunidade de ler, discutir, acrescentar conteúdo as suas opiniões, tenho certeza que tiveram, assim como estamos tendo neste momento; o problema é que certamente não aproveitaram e desfrutaram de tais privilégios.
Anexados à injustiça brasileira, que regida através de jogos de interesses protege as classes mais nobres da sociedade, tais problemas estilhaçam nossas esperanças e sonhos que aos poucos vão murchando feito maracujá velho.(desculpe o termo inadéquo, não encontrei outra metáfora que fosse cabível)
Quando o muro de Berlim foi à baixo todos festejaram, não entendo o porquê de ficarmos indiferentes à esse vergonhoso muro brasileiro, que separa as classes sociais em superior e inferior tomando como base a aquisição financeira.
nome: Diogo Andrade
idade: 14 anos
1ºC
colégio dinâmico
professor: Marcos Baiano
"...o pátria amada Brasil", me pergunto onde se escondeu esse amor quando atos de extrema violência aconteçem no país. Os filhos da tão amada pátria sujando a beleza dos seus irmãos. O caso de Sirlei, é apenas mais um que quando sair dos olhos da mídia sera deixado de lado, dando abertura para novos crimes vindos dos adolescentes drogados da classe média. A impunidade que convivemos diáriamente nos deixa acostumado, acomodado com as brutalidades, mas até quando vamos ver nos noticiários índios, domésticas, crianças sendo vítimas da violência e continuarmos na nossa acomodação?
Os filhos da nova geração, devem lutar pelo bem das pessoas e do país, com a esperança que um dia as virtudes e a moral sejam o princípio de tudo.
Fernanda Gonçalves, 1° D
Colégio Dinâmico,
Professor Marcos Baiano.
Como nosso amigo Hugo disse, no dia três de agosto de 2007, em sala de aula, discutimos sobre o assunto, um grupo da sala estava a favor de Sirlei, pois acharam um absurdo a tal violência.Outro grupo já pensou diferente, já que os jovens estavam sobre o efeito de drogas.
Do meu ponto de vista, mesmo ela sendo "prostituta" e o Índio um "mendingo", eles não tem o direito de desrespeita-los, muito menos agredir os mesmo. Quero parabenizar o Blog de vocês, pelo fato de disponibilizar informações ocultadas pela imprensa. Parabéns.
Felipe Carvalho, 1º D
Colédio Dinâmico
Professor: Marcos Baiano
Apartir da leitura desse texto só tenho mais certeza que o país onde vivemos não está tendo nenhuma evolução, muito pelo contrario ele está a cada dia piorando mais e mais.
Onde já se viu colocar fogo em um homem por achar que ele era mendigo, e espancar uma mulher por pensar que ela era um prostituta? Não, Sirlei e Galdino não era nem prostituta e nem mendigos, mas foram violentados sem dó nem piedade. Mas e se eles fosse o que os jovens pensavam que fossem? O que isso difere? Mendigos e prostitutas, são iguais a todos, e agora só porq não fazem parte da mesma classe que eu, eu tenho o direito de violenta-los?
A justiça nesse país está cada vez pior. Jovens de classe média alta, são julgados e condenados a 14 anos de prisão como no caso do índio Galdino, mas hojê estão em liberdade, e quando estavam em regime semi-aberto foram vistos em bares e festas. E os 14 anos de prisão, onde 9 anos deveria ter sido em regime fechado?
É por isso que infelizmente crimes como esses não vão parar por aqui, porq esses jovens de classe média alta, que tem tudo na vida e são considerados 'garotos normais' vão sempre achar que podem cometer o crime e depois como tem dinheiro para pagar um bom advogado sempre sairam impunes, e como muito desprezo que eu devo concordar que o pensamento desses 'garotos normais' está certo, pois no Brasil não há justiça, e se houver é feita apenas com aqueles que nada tem e nunca tiveram.
No fim de semana passada eu e meu namorado fomos assaltados na porta do meu prédio, e não duvido nada que os ladrões eram de classe média como eu. E eu me vi imobilizada, sem poder fazer nada contra eles. E agora nem na porta da minha casa tenho mais segurança.
E é por isso e muitos outros motivos que já não tenho mais tantas esperanças no Brasil, e a cada dia me decepciono mais. Mas continuo amando o meu país, e creio que se minha geração se mobilizar no futuro podemos transforam o Brasil em um país melhor, e não haverão mais casos como o do índio Galdino e da empregada doméstica Sirlei!
Camila Castro ;)
1°A - Colégio Dinâmico
Prof.: Marcos Baiano
"Fernanda disse...
'...o pátria amada Brasil', me pergunto onde se escondeu esse amor quando atos de extrema violência aconteçem no país."
Esse amor,Fernanda , se escondeu atrás da nossa justiça corrupta.Pois agora a justiça é movida a dinheiro,não que não fosse movida antes, mas agora cadeia é só para os pobres.
"Felipe disse...
Do meu ponto de vista, mesmo ela sendo 'prostituta' e o Índio um 'mendingo', eles não tem o direito de desrespeita-los, muito menos agredir os mesmo."
Mas isso tem um porém, estavam drogados(como você mesmo disse Felipe) e sem consciência do que faziam/fizeram. Pois de acordo com nosso professor "Baiano",quando você está sobre efeito das drogas você não sabe oque está fazendo.
Em minha opinião, os jovens não estavam certos. Primeiramente, no caso de Sirlei, eles já estavam errados pois o menor de idade estava Álcoolizado.O Código Brasileiro permite a venda e o consumo de bebida álcoolica para maiores de 18 anos, mas "não permite que este jovem fique embreagado".
Agradeço a Claudia Cardoso
que veio a postar este assunto , disponibilizando informações ao público
Obs.: Abraço ae pro Felipe e para a Fernanda que são meus amigos de sala xD~~
Alan de Oliveira Castro Moreira
1ºD Colégio Dinâmico - Goiânia
Professor: Marcos Baiano
Como se pode notar o modo como a juventude de hoje vive é muito diferente das gerações passadas. As crianças estão crescendo sem limites demais em determinados pontos e em outros com limites exagerados.
A juventude atual recebeu tantos "sim" de seus pais que acharam que poderiam fazer o que bem entendessem, mas perderam totalmente a liberdade de poder conviver com uma sociedade "segura" como era antigamente. Vivem em codomínios fechados se entretendo com eletroeletrônicos, sem muita sociabilidade.
Sendo assim eles não têm muita idéia de como se comportar no mundo lá fora e acabam estrapolando os seus limites.
Gabrielle
1° "G"
Colégio Dinâmico
Professor Marcos Baiano
O mundo está tão mudado, que os jovens não tem mais respeito para comos outro, por causa do seu modo de ser criado.
O caso de Sirlei e um exemplo,
pois como os jovens tem um modo de ser criado mais liberal(sem limetes), eles pensam que podem fazer oque eles quiserem pois foram criados dessa maneira.Por isso se eles não aprederem uma lição vão continuar fazendo oque eles quiserem.
João Messias
1B
dinâmico
O que mais me impressiona nesse caso é o nível de escolaridade desses agressores.É impressionante ver que memsmo com toda a educação e oportunidades que esses jovens tiveram acabaram dessa forma. Concluo, então, que esses jovens de classe alta, acostumados com privilégios e impunidades estão tão (e até mais) sujeitos ao crime do que aqueles de classe baixa, que cresceram com dificuldades e lutam a cada dia por sua dignidade.
Realmente não será supreza se, mais uma vez, esses jovens saírem impunes.Me pergunto se a moral, os valores já não existem mais nesse país tão corrupto.
Juliana Cintra
1B
Colégio Dinâmico
Ao analizarmos o texto "De galdino a Sirlei" no dia 03/08 na aula de redação ,com o professor Baiano,paramos para refletir que se ao inves de um indio fosse um mendigo,e ao inves de uma empregada fosse uma prostituta,justificaria o ato desse rapazes?A resposta é unanime:Não.Porém muitos se dividem na ideia de que os jovens estariam drogados e/ou embriagados.Porem o mais impressionate é que todos eles tiveram uma boa educação,uma boa escolaridade, e principalmente receberam semrpe tudo que queriam,então qual o PORQUE desse atos?nunca saberemos,penso eu.Porem com a justiça brasileira isso não continuara se repetindo mais e mais vezes,pois os jovens sabem que nao receberam puniçao necessaria.então o que me resta perguntar é:se você é podre,rouba e espanca por nessecidade.Se você é rico,é porque é mimada,então aonde essa 'Pátria Amada' ira parar?
Maria Camila
1ºB
Colégio Dinâmico
Professor: Marcos Baiano
O Brasil sendo um país com tantas impunidades não me admira desses "garotos" saírem "ilesos" mesmo após a demonstração de barbárie que realizam nas ruas de nossas grandes cidade. O pior é que esses dois casos fazem parte de muitos outros que acorrem “constantemente” em nosso país. E o que poderia ser uma punição para que esses e outros jovens aprendessem o que é respeito ao próximo, foi mais uma demonstração de nossa “Justiça Injusta”.
Felipe
1ºB
Dinâmico
Concordo com o que foi dito nesse artigo.É horrível saber que os assassinos de Galdino estão soltos por aí em liberdade condicional,usufruindo da vida ,sendo que esta foi tirada por eles de um pobre índio que morreu sem saber o motivo.É uma pena que o caso Sirlei esteja indo para o mesmo triste desfecho.Mas espero que a justiça nos prove o contrário e puna esses jovens que acham que são intocáveis só porque são ricos.
Depois de ler e discutirmos em sala de aula com o professor Marcos Baiano podemos claramente 'prever'o que vai acontecer com os cinco de Sirlei, pois acho q nao sera diferente dos cinco de Galdino.Eles estão por ai soltos curtindo a noite se embebedando e ai o que vai acontecer depois?Outro espancamento?Outra morte?quem será a vitima agora?Uma criança que está dormindo em um papelão passando frio?E qual será a justificativa?Confundirão com o que agora?
Isso tudo so mostra que a lei do nosso pais so é cumprida para os pobres, para os ricos existem outras leis?
Sarah Lila
1'D'
Dinamico
Goiânia-Go
Lendo bastante sobre o acontecido, não somente nesse blog, concluí que antigamente os pais educavam os filhos de uma maneira mais rígida e menos livre, enquanto atualmente, esses filhos que tiveram uma boa, porém rígida educação, talvez para se vingarem dos pais ou para se adequarem aos tempos, ou simplesmente por estarem mais preocupados com o horário das academias e empresas que com os próprios filhos, acabam deixando-os livres e sem limite.
Pra compensar a ausência em casa, fazem tudo que os filhos querem.
São esses filhos os futuros drogados, psicopatas (não importa o que fizerem nem o argumento usado contra eles ,na cabeça deles sempre terão a razão) e agressores de prostitutas (oque não foi o caso)
tanto o caso do índio quanto da sirlei foram criados por criancinhas sem limite e mimadas por pais irresponsáveis e ausentes,
e são mantidos por leis insuficientes.
Antonio Carlos
1° H
Dinâmico :]
A primeira coisa que me veio a cabeça quando li sobre os fatos é a questão da impunidade. A juventude, pelo visto, quanto mais dinheiro tem mais imatura se torna pois para ela, ele compra até mesmo sua posição perante a lei.
Atos covardes como estes só ficam impunes em um país como o nosso, onde a ética desaparece em um poder judiciário cada vez mais injusto e incompetente. E os pais também entram com sua parcela de culpa, por não darem aos seus filhos a educação necessária para se viver em sociedade. Será que ninguém nunca disse a esses jovens que não é certo violentar pessoas inocentes nas ruas?
Filipe Assunção
1ºA
Dinâmico-GO
O fato seria a falta de atenção dos pais ou até masmo o excesso de liberdade, reponsabilidade para eles não existe mais.
O blog e o roteiro da discussão foi comentado tambem nas salas de segundo,fiquei surpresa e achei super curioso, resolvi comentar a respeito.
Fernanda
Colegio Dinamico
2 ano
É díícil perceber a realidade e cair em sí diante da situação em que o Brasil vem se passando, porém quando lemos reportagens desse porte, sentimos que muita coisa foi feita de maneira errônia. E talvez a justiça se inclua nisso, pois deixar em liberdade condicional pessoas (nao mais meninos) que poêm fogo em um Índio achando que era um cachorro (como se o cachorro nao fosse também um ser) não é correto. Talvez se os pais tivessem mais afinidade com os filhos, tendo assim tempo para conversar e explicar situacoes, dando assim opinioes em suas vidas, muitas coisas como essas nao iriam ocorrer. Tenho 15 anos e já sei impor limites â minha vida, mesmo porque, meus pais me deram uma educação digna fazendo com que eu, hoje, entenda o que é certo e o que é errado. Mas será que "homens" de 21 anos nao podem responder pelos seus próprios atos alegando querer apenas se divertir? Entraríamos então em uma questão totalmente voltada para educação, o que realmente o Brasil está precisando.
Estudamte do Colégio Dinâmico
Ensino Médio - 1ºano "C"
Com o passar do tempo criou-se um grande abismo entre as classes sociais do país ,quem tem dinheiro se tranca em, condomínios luxuosos equipados com a tecnlogia de última geração,enquanto que do outro "lado da moeda"nos deparamos com pobreza e miséria no seu mais alto grau de indignação.Fazer o que?Lamentar é o que não vai adiantar,já chega o senso comum o que. O Brasil precisa é de solidariedade,não julgar o outro:cuidar do outro,diminuir esse abismo que criamos afinal,dinheiro é um pedaço de papel que consegue fazer um estrago enorme,mas se pararmos pra pensar ainda assim é um pedaço de papel,não devia ser motivo de selação e sim uma maneira de facilitar o dia-a-dia das sociedades.Quão perigosa é a ambição humana!
Aluna:Rayssa Cardeal
Sala:1 G
Colégio:Dinâmico
Prof:Marcos Baiano
A lei deveria ser mais rígida com a classe média e alta que é a massa esclarecida do país,mas isso não acontece e eles acabam sendo bem acolidos na prisão com uma série de privilégios e logo saem da cadeia como irá acontecer com os criminosos de Sirlei e o que aconteceu com os criminosos de Galdino.
Prof. Marcos Baiano, esta postagem do Dialógico foi campeã em comentários. Preparo um post especial sobre o assunto, porque merece destaque a participação de vários de seus alunos em nosso blog. Para ver como ainda existe beleza em espíritos jovens!... :-)
Abraço!
Agradeço primeiramente a Deus por um professor tão ´´massa´´ como o Marcos Baiano, agradeço a todos os alunos pela disponibilidade e interesse de expor suas opiniões e, agradeço a você, Cláudia, pelo reconhecimento da nossa participação.
E não esquece, quando você fizer o post especial, avisa pra gente.
Ok?
Obrigada.
Aluna: Daniele C. (3º comentário)
Colégio: Dinâmico
O unico comentario que posso falar e que eu estou fora do Brasil a 22 anos e tenho 3 filhos um nasceu ai eos outros dois aqui nos USA, eu nunca vou levar meus filhos a morar no meu pais de origem apesar de amar o Brasil, mas nao tem seguranca nenhuma,futuro nenhum,nao muda e nunca vai mudar,e perca de tempo.Aqui fora todos comentam um Brasil corrupto..violento,que esmaga a classe pobre porque nem classe media ai tem mais..infelizmente nao tenho nada de bom para falar com meus filhos do meu pais a nao ser que sinto muito pelo nosso povo que luta por uma causa que nao tem solucao.a nao ser se fosse governada pelo militarismo de novo e olha la se iam dar conta nos tempos de hoje...fora o Rio de Janeiro que e uma vergonha para o Brasil e para nos que estamos ca fora...
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