Mais mentiras de perna curta
Merece leitura a coluna do Hélio Gaspari (na Falha e no Grobo) deste domingo. Ele mostra como a mídia está massacrando, sem provas, o Vavá, irmão do Lula, para atingir o presidente. Ele também conta o que a grande mídia esconde: o Fred Godoy, o ex-segurança do Lula que os deuses-jornalistas dos grandes jornais e revistas julgaram e condenaram com base em indícios e denúncias, nem sequer foi indiciado pela Justiça por absoluta falta de provas. Se não há provas, não lhe podem imputar um crime e, nesse caso, a criminosa foi a mídia.
E agora, como fica? A mídia erra uma atrás da outra e não pode ir para o banco dos réus? Está acima da lei? A falta de liberdade de imprensa destrói a democracia, é verdade, mas os crimes da imprensa produzem o mesmo mal. Se a liberdade só pode ser reclamada por um dos contendores, então não é liberdade, é abuso de poder, é crime. É só mais um entre tantos. Que democracia é essa que os jornais dizem defender? É preciso encontrar uma forma de pôr fim aos abusos da grande imprensa e, ao mesmo tempo, não ameaçar a sua liberdade. Só a sociedade muito bem organizada e democrática pode resolver esse dilema.
Um dos grandes males da imprensa são as denúncias anônimas, que os amigos repórteres gostam de chamar pelo estúpido nome de 'off de records'. Denúncias anônimas só deveriam servir de pauta, de início de uma reportagem investigativa, que seria publicada após a reunião de provas contundentes, irrefutáveis. Mas no nosso jornalismo são publicadas sem nenhuma confirmação, a menos que o denunciado seja um empresário que faz muitos anúncios no jornal. A denúncia anônima é usada pelos políticos para 'fritar' algum desafeto. Para mim, não é estranho que na Operação Navalha só tenham caído os inimigos de José Sarney no Maranhão.
O ombudsman da Falha também fez uma crítica certíssima sobre o editorial e as notícias sobre a aprovação do soldo de oficial para a mulher de Carlos Lamarca. Ele aponta os vários erros da cobertura e da opinião oficial do jornal. A Falha ficou contra a indenização e usou de argumentos falsos para defender a sua tese. O Ombudsman mostra isso. Quer dizer, outro crime. Ou manipular a opinião do leitor não é crime?*
Merece leitura a coluna do Hélio Gaspari (na Falha e no Grobo) deste domingo. Ele mostra como a mídia está massacrando, sem provas, o Vavá, irmão do Lula, para atingir o presidente. Ele também conta o que a grande mídia esconde: o Fred Godoy, o ex-segurança do Lula que os deuses-jornalistas dos grandes jornais e revistas julgaram e condenaram com base em indícios e denúncias, nem sequer foi indiciado pela Justiça por absoluta falta de provas. Se não há provas, não lhe podem imputar um crime e, nesse caso, a criminosa foi a mídia.
E agora, como fica? A mídia erra uma atrás da outra e não pode ir para o banco dos réus? Está acima da lei? A falta de liberdade de imprensa destrói a democracia, é verdade, mas os crimes da imprensa produzem o mesmo mal. Se a liberdade só pode ser reclamada por um dos contendores, então não é liberdade, é abuso de poder, é crime. É só mais um entre tantos. Que democracia é essa que os jornais dizem defender? É preciso encontrar uma forma de pôr fim aos abusos da grande imprensa e, ao mesmo tempo, não ameaçar a sua liberdade. Só a sociedade muito bem organizada e democrática pode resolver esse dilema.
Um dos grandes males da imprensa são as denúncias anônimas, que os amigos repórteres gostam de chamar pelo estúpido nome de 'off de records'. Denúncias anônimas só deveriam servir de pauta, de início de uma reportagem investigativa, que seria publicada após a reunião de provas contundentes, irrefutáveis. Mas no nosso jornalismo são publicadas sem nenhuma confirmação, a menos que o denunciado seja um empresário que faz muitos anúncios no jornal. A denúncia anônima é usada pelos políticos para 'fritar' algum desafeto. Para mim, não é estranho que na Operação Navalha só tenham caído os inimigos de José Sarney no Maranhão.
O ombudsman da Falha também fez uma crítica certíssima sobre o editorial e as notícias sobre a aprovação do soldo de oficial para a mulher de Carlos Lamarca. Ele aponta os vários erros da cobertura e da opinião oficial do jornal. A Falha ficou contra a indenização e usou de argumentos falsos para defender a sua tese. O Ombudsman mostra isso. Quer dizer, outro crime. Ou manipular a opinião do leitor não é crime?*
Leia o artigo do Élio Gaspari no Blogoleone.
* Grifo meu.
Um comentário:
No "Correio do Povo", de Domingo passado (17/6), também.
Abcs.
Postar um comentário