NOTA OFICIAL
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) esclarece por meio desta nota oficial que não tem qualquer participação ou responsabilidade com o episódio apresentado no Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira (25/06), que veiculou reportagem sobre acordo com latifundiário para a ocupação de uma fazenda no interior de São Paulo.
1- Não temos envolvimento político com nenhuma das ocupações realizadas nesta semana, no interior de São Paulo, intitulada como "Inverno Quente" ou “Operação São João”, que congrega o Mast (Movimento dos Agricultores Sem-Terra) e entidades sindicais - de acordo com os jornais.
2- José Rainha Júnior e Wesly Mauch não fazem parte de nenhuma instância nacional, estadual ou local do nosso movimento. Não temos responsabilidade em relação às articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos nessas ações, que não fazem parte do calendário de lutas do MST, que pode ser encontrado até na nossa página na internet.
3- O MST condena veementemente os casos de corrupção envolvendo pessoas e entidades de práticas antiéticas, que usam o nome do nosso movimento e se aproveitam da legitimidade da luta pela Reforma Agrária para obter benefícios particulares em negociações espúrias e irresponsáveis com latifundiários.
4- Os instrumentos para a realização da Reforma Agrária estão previstos na Constituição, que determina que terras que não cumpram a sua função social sejam desapropriadas. Para o cumprimento da lei, o MST atua na organização dos pobres do campo, nas ocupações de latifúndios e nas mobilizações populares como instrumento de pressão política sobre os órgãos públicos.
5- O MST não coloca em negociação os princípios da luta pela democratização da terra e da produção agrícola e não faz articulações com fazendeiros, que tiram a credibilidade do processo e não contribuem para o avanço da Reforma Agrária no país.
São Paulo, 26 de junho de 2007.
DIREÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DO MST
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
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1- Não temos envolvimento político com nenhuma das ocupações realizadas nesta semana, no interior de São Paulo, intitulada como "Inverno Quente" ou “Operação São João”, que congrega o Mast (Movimento dos Agricultores Sem-Terra) e entidades sindicais - de acordo com os jornais.
2- José Rainha Júnior e Wesly Mauch não fazem parte de nenhuma instância nacional, estadual ou local do nosso movimento. Não temos responsabilidade em relação às articulações, pronunciamentos públicos e entrevistas na mídia dos envolvidos nessas ações, que não fazem parte do calendário de lutas do MST, que pode ser encontrado até na nossa página na internet.
3- O MST condena veementemente os casos de corrupção envolvendo pessoas e entidades de práticas antiéticas, que usam o nome do nosso movimento e se aproveitam da legitimidade da luta pela Reforma Agrária para obter benefícios particulares em negociações espúrias e irresponsáveis com latifundiários.
4- Os instrumentos para a realização da Reforma Agrária estão previstos na Constituição, que determina que terras que não cumpram a sua função social sejam desapropriadas. Para o cumprimento da lei, o MST atua na organização dos pobres do campo, nas ocupações de latifúndios e nas mobilizações populares como instrumento de pressão política sobre os órgãos públicos.
5- O MST não coloca em negociação os princípios da luta pela democratização da terra e da produção agrícola e não faz articulações com fazendeiros, que tiram a credibilidade do processo e não contribuem para o avanço da Reforma Agrária no país.
São Paulo, 26 de junho de 2007.
DIREÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DO MST
DIREÇÃO NACIONAL DO MST
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Igor Felippe Santos
Assessoria de Imprensa do MST
Tel/fax: (11) 3361-3866
Página - www.mst.org.br
2 comentários:
É BOM O MST FICAR ESPERTO, SABER COM QUEM ESTA LIDANDO, A GLOBO INSTIGA E USA POLITICAMENTE ELES COMO EXEMPLO NO CASO DO RECENTE PROTESTO E INVASÃO CONTRA AS OBRAS DO RIO SÃO FRANCISCO.
DEPOIS ELA JOGA UMA BOMBA NO COLO DELES.
É verdade, blogueiro! Mas penso que o MST é muito bem articulado nesse sentido.
Abraço e volte sempre!
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