A rejeição ao nome do ex-governador Antonio Britto pela torcida do Grêmio o expôs de uma forma inimaginável. Que fiasco! Está aí uma situação inusitada. Este senhor não precisava ter passado por isso.
Creio que foi uma mistura de arrogância e soberba por parte do presidente Paulo Odone, as quais lhe deram segurança para um pretenso apoio popular, ao indicar uma pessoa que sequer chegou ao segundo-turno da eleição de 2002! Ou, então, ele acreditou muito na mídia amiga, cujo governo Britto teve apoio incondicional, e certo de que parte do povo não teria memória!
Ah, mas não é que teve? Ou porque os torcedores são peemedebistas, ou porque são da antiga Arena, ou porque são de esquerda, alguma motivação política os levou à tamanha rejeição. Eu não rezo na cartilha da tese de certos torcedores, cujo repúdio à nomeação tenha sido apenas pelo fato do sujeito ter sido incompetente como empresário e que poderia falir o clube...
Puxa, foi um tremendo gol contra! Bem que o Britto poderia ter ido dormir sem essa!
Quanto ao povo, bah... Gostaria de ver este furor todo na defesa dos interesses do Grêmio, fluir para a questão política-partidária que define o tipo de sociedade que queremos construir. Britto para dirigir um clube não pôde, mas para ser governador... Isso me faz lembrar outros fracassos retumbantes da política gaúcha nos últimos tempos: Rigotto, Fogaça e Yeda. Acho que estes, depois de passarem pelo Executivo, não serão eleitos nem para síndicos dos prédios que vivem.
Já o Olívio Dutra, até Ministro de Estado já foi! E é um dos políticos gaúchos mais injustiçados de todos os tempos pelo seu próprio povo! Ainda alguém irá escrever a história do RS e reverenciar o seu nome! Pena que ele é colorado...
2 comentários:
Cláudia, esse é um dos raros motivos para a comemoração colorada.
Afinal de contas, já era hora de 68% do povo gaúcho voltar a sorrir.
Um abração,
Jeferson
68% de torcida colorada? :-)
Tenho minhas dúvidas... hehehehe...
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