2 de julho de 2007

Habemus fim, tchê!

A terra vai se fuder, nós, baianos e gaúchos sobreviveremos, seremos a semente de uma nova raça.
Do cruzamento destas e da seleção de genes do jabuti e do japihim, surgirá uma nova espécie desumana. Média de vida 300 anos, segundo estudos científicos comprovados na segunda guerra. Até hoje mantido em segredo pelos nazi-cientistas albinos alemães. A terra não será mais redonda, sofrerá um achatamento na linha do equador.
Gostamos muito do artigo sobre o caos da vida na terra. Concluí para minha grande satisfação que o trabalho é idiotice inventada por aqueles que acumulam riquezas com a mais valia. Previsão correta do Karl Marx quando afirmou: viveremos uma nova era após a revolução industrial. O homem viverá uma revolta transformadora na relação trabalho e capital. Pois é, fora a indústria de qualquer espécie, fora o desenvolvimento e progresso. Viva a ciência que nada tem a ver com progresso. Ciência é contemplação, progresso é depredação.
Viva a volta para casa. Quem quiser se locomover que faça de forma natural com as pernas, de bicicleta, de barco movido a velas, viva a volta das carroças e das montarias em jegues, mulas e cavalos.
Vaticinou a índia cri-cri: Como é burro meu jegue, mudamos o rumo da tecnologia ou chegaremos mais rápido a lugar nenhum.
Texto e foto de Daniel Andrade.

6 comentários:

Anônimo disse...

Eugênio e Cláudia,

Postei uma objeção sobre o texto do Daniel Andrade lá no Palanque do Blackão. ;)

Acredito que a gente só pode construir uma esquerda melhor desde que ela seja mais horizontal e menos maniqueísta.

Talvez por eu vir de um interstício (in between, ou seja, de um contexto ou momento histórico entre dois momentos de radicalização), talvez tenha uma visão diferente daqueles que vivenciaram toda a ditadura (e, humanizando-se, tornaram-se socialistas) e daqueles que não vivenciaram nada (fechando-se em si, tornaram-se neoliberais).

Sou contra liberalismos tardios ou primários, mesmo que tratem-se de liberalismos light. Pra mim, a pior esquerda é sempre menos pior (não necessariamente melhor) do que a melhor direita (que seria a direita menos pior).

Mesmo assim, é fundamental que a posição da esquerda não siga preceitos puramente marxistas, materialistas ou sequer modernos.

A imersão na modernidade retoma uma lógica não retrógrada nem inexistente mas que deve, sim, ser discutida de outra forma. O antigo conflito de classes merece ser visto sob o prisma da influência da tecnologia na sociedade.

Mas uma visão não mais mecanicista, muito menos apocalíptica ou essencialmente tecnófila. O que importa é sabermos que estamos todos integrados pela midiatização.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Eugênio e Cláudia,

Postei uma objeção sobre o texto do Daniel Andrade lá no Palanque do Blackão. ;)

Acredito que a gente só pode construir uma esquerda melhor desde que ela seja mais horizontal e menos maniqueísta.

Talvez por eu vir de um interstício (in between, ou seja, de um contexto ou momento histórico entre dois momentos de radicalização), talvez tenha uma visão diferente daqueles que vivenciaram toda a ditadura (e, humanizando-se, tornaram-se socialistas) e daqueles que não vivenciaram nada (fechando-se em si, tornaram-se neoliberais).

Sou contra liberalismos tardios ou primários, mesmo que tratem-se de liberalismos light. Pra mim, a pior esquerda é sempre menos pior (não necessariamente melhor) do que a melhor direita (que seria a direita menos pior).

Mesmo assim, é fundamental que a posição da esquerda não siga preceitos puramente marxistas, materialistas ou sequer modernos.

A imersão na modernidade retoma uma lógica não retrógrada nem inexistente mas que deve, sim, ser discutida de outra forma. O antigo conflito de classes merece ser visto sob o prisma da influência da tecnologia na sociedade.

Mas uma visão não mais mecanicista, muito menos apocalíptica ou essencialmente tecnófila. O que importa é sabermos que estamos todos integrados pela midiatização.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Eugênio e Cláudia,

Postei uma objeção sobre o texto do Daniel Andrade lá no Palanque do Blackão. ;)

Acredito que a gente só pode construir uma esquerda melhor desde que ela seja mais horizontal e menos maniqueísta.

Talvez por eu vir de um interstício (in between, ou seja, de um contexto ou momento histórico entre dois momentos de radicalização), talvez tenha uma visão diferente daqueles que vivenciaram toda a ditadura (e, humanizando-se, tornaram-se socialistas) e daqueles que não vivenciaram nada (fechando-se em si, tornaram-se neoliberais).

Sou contra liberalismos tardios ou primários, mesmo que tratem-se de liberalismos light. Pra mim, a pior esquerda é sempre menos pior (não necessariamente melhor) do que a melhor direita (que seria a direita menos pior).

Mesmo assim, é fundamental que a posição da esquerda não siga preceitos puramente marxistas, materialistas ou sequer modernos.

A imersão na modernidade retoma uma lógica não retrógrada nem inexistente mas que deve, sim, ser discutida de outra forma. O antigo conflito de classes merece ser visto sob o prisma da influência da tecnologia na sociedade.

Mas uma visão não mais mecanicista, muito menos apocalíptica ou essencialmente tecnófila. O que importa é sabermos que estamos todos integrados pela midiatização.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Eugênio e Cláudia,

Postei uma objeção sobre o texto do Daniel Andrade lá no Palanque do Blackão. ;)

Acredito que a gente só pode construir uma esquerda melhor desde que ela seja mais horizontal e menos maniqueísta.

Talvez por eu vir de um interstício (in between, ou seja, de um contexto ou momento histórico entre dois momentos de radicalização), talvez tenha uma visão diferente daqueles que vivenciaram toda a ditadura (e, humanizando-se, tornaram-se socialistas) e daqueles que não vivenciaram nada (fechando-se em si, tornaram-se neoliberais).

Sou contra liberalismos tardios ou primários, mesmo que tratem-se de liberalismos light. Pra mim, a pior esquerda é sempre menos pior (não necessariamente melhor) do que a melhor direita (que seria a direita menos pior).

Mesmo assim, é fundamental que a posição da esquerda não siga preceitos puramente marxistas, materialistas ou sequer modernos.

A imersão na modernidade retoma uma lógica não retrógrada nem inexistente mas que deve, sim, ser discutida de outra forma. O antigo conflito de classes merece ser visto sob o prisma da influência da tecnologia na sociedade.

Mas uma visão não mais mecanicista, muito menos apocalíptica ou essencialmente tecnófila. O que importa é sabermos que estamos todos integrados pela midiatização.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Eugênio e Cláudia,

Postei uma objeção sobre o texto do Daniel Andrade lá no Palanque do Blackão. ;)

Acredito que a gente só pode construir uma esquerda melhor desde que ela seja mais horizontal e menos maniqueísta.

Talvez por eu vir de um interstício (in between, ou seja, de um contexto ou momento histórico entre dois momentos de radicalização), talvez tenha uma visão diferente daqueles que vivenciaram toda a ditadura (e, humanizando-se, tornaram-se socialistas) e daqueles que não vivenciaram nada (fechando-se em si, tornaram-se neoliberais).

Sou contra liberalismos tardios ou primários, mesmo que tratem-se de liberalismos light. Pra mim, a pior esquerda é sempre menos pior (não necessariamente melhor) do que a melhor direita (que seria a direita menos pior).

Mesmo assim, é fundamental que a posição da esquerda não siga preceitos puramente marxistas, materialistas ou sequer modernos.

A imersão na modernidade retoma uma lógica não retrógrada nem inexistente mas que deve, sim, ser discutida de outra forma. O antigo conflito de classes merece ser visto sob o prisma da influência da tecnologia na sociedade.

Mas uma visão não mais mecanicista, muito menos apocalíptica ou essencialmente tecnófila. O que importa é sabermos que estamos todos integrados pela midiatização.

[]'s,
Hélio

Claudinha disse...

Oi, Hélio! Tenho um livro chamado "Felicidade" que traz o relato de quatro reuniões entre ex-colegas da Faculdade de Filosofia. O autor é o Eduardo Gianotti (não lembro a editora) que veio a ser, em seguida, FHC ferrenho. Um dos pressupostos é o de que as previsões dos Iluministas não deram certo, ou seja, o progresso e a ciência não resolveram os problemas humanos. Pelo contrário, trouxe alguns que nem sequer existiam. Por exemplo, os povos da África, antes da colonização e da exploração escravagista e dos seus bens naturais, viviam de acordo com a natureza. Não havia limite geográfico artificial, este veio com a demarcação das terras. A questão é que nós, ocidentais, descendentes de europeus, não conseguimos vislumbrar uma vida diferente e isso REALMENTE nos é impossível. Eu costumo afirmar que o maior avanço da humanidade foi controlar a dor física: cortes e ossos quebrados são suportáveis graças ao avanço da indústria farmacêutica. Mas se considerares que os povos iraquiano e afegão (e outros tantos) estão sem acesso a isso neste exato momento, o progresso foi uma merda, porque não os atingem. Nós não democratizamos os avanços, muito menos os fizemos no sentido da preservação do ambiente. Jamais pensamos em dispor nosso conhecimento a serviço de todos, mas os privatizamos, a fim de obter lucro. Bom, foram as escolhas que a humanidade fez. A industrialização trouxe um termendo avanço à ciência e ao progresso, mas não se fez com a responsabilidade necessária. Talvez, NEM PUDÉSSEMOS: antes, o mundo era enorme; hoje, o quintal do vizinho está colado à nossa janela. Mas é bacana o debate. Beijo!