Do Animot:
A grande imprensa vem perdendo clientes e credibilidade. Isso é importante. No entanto, a grande imprensa ainda vence em um quesito fundamental, a formação da pauta de notícias e de debates. Isso ficou claro nos casos da invenção de crises aéreas e na transformação de um espetáculo em "movimento apolítico", o oxímoro.
Para ver como a grande imprensa ainda está vencendo nesse quesito fundamental é só ler os blogs políticos em geral, não importando a tendência dos mesmos.
Para derrotar a grande imprensa é de primeira importância esvaziar as pautas por ela propostas, e isso só pode ser feito:
(1) deixando de usar a grande imprensa como fonte de informação (o que é racional, pois ela não é confiável),
(2) adotando fontes de informação confiáveis (listarei algumas abaixo) e, principalmente,
(3) produzindo a diferença, criando pautas sobre temas realmente importantes. Sem isso a esfera pública permanecerá viciada pelas idéias oligárquicas da grande imprensa.
Para ver como a grande imprensa ainda está vencendo nesse quesito fundamental é só ler os blogs políticos em geral, não importando a tendência dos mesmos.
Para derrotar a grande imprensa é de primeira importância esvaziar as pautas por ela propostas, e isso só pode ser feito:
(1) deixando de usar a grande imprensa como fonte de informação (o que é racional, pois ela não é confiável),
(2) adotando fontes de informação confiáveis (listarei algumas abaixo) e, principalmente,
(3) produzindo a diferença, criando pautas sobre temas realmente importantes. Sem isso a esfera pública permanecerá viciada pelas idéias oligárquicas da grande imprensa.
(1) Então vamos lá. É preciso deixar de consumir produtos da grande imprensa. Isso quer dizer não comprar a mídia (papel, sinal eletrônico etc.), e principalmente não consumir a idéia por ela apresentada. É mais importante evitar as idéias (teses, pautas, "notícias") da grande mídia do que os veículos das idéias, os quais servem para embrulhar (no caso do papel dos jornais) ou para alterar as células do nosso corpo (no caso do sinal eletrônico).
Ou seja: não leia, não ouça, não veja e principalmente não retransmita as idéias (os memes) da grande imprensa oligárquica. Assim os derrotamos pela fome, pois idéias (memes) parasitam mentes; sem mentes disponíveis, elas desaparecem.
(2) Reproduzo abaixo algumas ótimas fontes de informação confiável que são consumíveis sem risco para a ecologia mental do cidadão.
Sobre o Brasil:
- agência Carta Maior
- revista CartaCapital
- Portal do Mundo do Trabalho
- jornal Brasil de Fato
- sítio Vi O Mundo
Sobre o RS:
- blog RS Urgente
- EcoAgência
Também há formadores de opinião respeitáveis. Eis alguns:
- Mino Carta
- Alon
- Luis Nassif
- Paulo Henrique Amorim
Além disso há toda a blogosfera usualmente enlaçada por aqui e disponível para visitação aí na lateral esquerda.
(3) Por fim, é preciso produzir a diferença, criar a própria pauta, e propô-la aos outros, seja para a adoção, seja para a crítica, seja para a apropriação crítica e interpretada da mesma. Isso é o mais difícil, nem sempre dá certo, exige maturidade ante as frustrações, mas há meios de se alcançar:
- só confie em fontes que deixam claro que idéias e interesses defendem, e veja se a fonte realmente defende as idéias e interesses que declara defender;
- não forme uma opinião sobre um tema antes de ouvir atentamente ao menos uma fonte confiável;
- não forme uma opinião sobre um tema antes de ouvir atentamente ao menos uma fonte confiável;
- desconfie de todas as informações fornecidas por uma fonte enganadora;
- coloque cada notícia no seu quadro mais geral (para isso você precisará ler textos que explicam o quadro mais geral, como os de Noam Chomsky);
- lembre sempre que a justiça social (mesmo segundo teorias liberais como a de John Rawls) está em distribuir mais frutos dos impostos aos cidadãos menos favorecidos, e em onerar com mais impostos os cidadãos mais favorecidos.
Um comentário:
Delírio profundo. Vou continuar lendo Veja, Folha, ZH, Carta Capital, Brasil de Fato, Caros Amigos. A verdade, prezados viventes, não é sectária e está ausente e presente em todos os lados. O texto é um atentado à pluralidade irredutível de forças, de instintos e pulsões que formam a universalidade. O maniqueísmo medíocre que despreza fluxo perpétuo, desestruturado, caótico, fragmentado, ilógico do mundo que estamos embutidos.
Ela se encontra no espírito crítico que a esquerda
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