Carta enviada pela Comunicação do MST/RS via endereço eletrônico:
Prezados amigos e amigas da luta pela terra,
A Marcha em direção à Fazenda Guerra completou sua primeira semana. Nestes sete dias já podemos visualizar as dificuldades e obstáculos que teremos pela frente. Assim como o apoio que recebemos até agora, nos fortalece nesta caminhada.
A marcha da região das Missões partiu de Bossoroca com um ato público em que cinco prefeituras da região reafirmaram seu apoio à reforma agrária e à desapropriação da fazenda Guerra. Hoje, as famílias estão em Santo Ângelo.
Partindo de Eldorado do Sul, a segunda coluna esteve em Porto Alegre, onde foram recebidos por sindicalistas, parlamentares e entidades na Esquina Democrática. Um ato em frente ao Palácio Piratini denunciou a política de
desmonte do Estado e de abandono da reforma agrária no Rio Grande do Sul. Depois, os marchantes se dirigiram ao INCRA, onde o órgão reafirmou que o decreto de desapropriação da fazenda está na casa Civil e depende apenas de uma assinatura do Presidente da República. Depois de passarem por Canoas, a marcha da região metropolitana se encontra em São Leopoldo.
Da região sul, após o ato em conjunto com a Via Campesina, denunciando os riscos ambientais e sociais da monocultura de celulose, os marchantes se dirigiram à Pelotas. No início desta semana, partiram para Bagé, onde foram monitorados desde o início por latifundiários. Na noite de ontem, os fazendeiros atiraram fogos de artifício e bombas de efeito moral contra o salão onde os trabalhadores estavam acampados. O sistema elétrico do local foi depredado e dois funcionários municipais que tentaram consertar o equipamento foram ameaçados de morte.
O Frei Zanatta, capuchinho que acompanha a marcha, também foi ameaçado de morte e teve seu carro depredado, com vidros quebrados, pneus cortados e pará-brisas arrancados. A Brigada Militar segue passiva em sua omissão. Apesar destes ataques, a Marcha tem recebido apoio e solidariedade nas cidades em que passou, nas palestras em escolas, nas comunidades e paróquias. Dos estudantes, de sindicalistas, prefeituras e parlamentares.
São estes gestos, muitas vezes discretos, que nos fortalecem e nos mantêm nimados em direção ao nosso destino, a Fazenda Guerra.
Seguimos em frente,
Forte abraço,
Coordenação Estadual - MST/RS
A Marcha em direção à Fazenda Guerra completou sua primeira semana. Nestes sete dias já podemos visualizar as dificuldades e obstáculos que teremos pela frente. Assim como o apoio que recebemos até agora, nos fortalece nesta caminhada.
A marcha da região das Missões partiu de Bossoroca com um ato público em que cinco prefeituras da região reafirmaram seu apoio à reforma agrária e à desapropriação da fazenda Guerra. Hoje, as famílias estão em Santo Ângelo.
Partindo de Eldorado do Sul, a segunda coluna esteve em Porto Alegre, onde foram recebidos por sindicalistas, parlamentares e entidades na Esquina Democrática. Um ato em frente ao Palácio Piratini denunciou a política de
desmonte do Estado e de abandono da reforma agrária no Rio Grande do Sul. Depois, os marchantes se dirigiram ao INCRA, onde o órgão reafirmou que o decreto de desapropriação da fazenda está na casa Civil e depende apenas de uma assinatura do Presidente da República. Depois de passarem por Canoas, a marcha da região metropolitana se encontra em São Leopoldo.
Da região sul, após o ato em conjunto com a Via Campesina, denunciando os riscos ambientais e sociais da monocultura de celulose, os marchantes se dirigiram à Pelotas. No início desta semana, partiram para Bagé, onde foram monitorados desde o início por latifundiários. Na noite de ontem, os fazendeiros atiraram fogos de artifício e bombas de efeito moral contra o salão onde os trabalhadores estavam acampados. O sistema elétrico do local foi depredado e dois funcionários municipais que tentaram consertar o equipamento foram ameaçados de morte.
O Frei Zanatta, capuchinho que acompanha a marcha, também foi ameaçado de morte e teve seu carro depredado, com vidros quebrados, pneus cortados e pará-brisas arrancados. A Brigada Militar segue passiva em sua omissão. Apesar destes ataques, a Marcha tem recebido apoio e solidariedade nas cidades em que passou, nas palestras em escolas, nas comunidades e paróquias. Dos estudantes, de sindicalistas, prefeituras e parlamentares.
São estes gestos, muitas vezes discretos, que nos fortalecem e nos mantêm nimados em direção ao nosso destino, a Fazenda Guerra.
Seguimos em frente,
Forte abraço,
Coordenação Estadual - MST/RS
Em tempo: Existe predisposição dos latifundiários em promoverem um massacre e que ninguém se iluda com isso. Parece que todas essas ações que promovem, são uma sondagem para ver qual o limite de tolerância das nossas chamadas autoridades. Neste particular, chama a atenção a atuação da Brigada Militar, que tem agido de forma omissa, quando não conivente, com as tropelias dos grandes proprietários. Já tivemos o episódio da audiência pública, onde os sem-terra, além de impedidos de participar da mesma, foram agredidos pela polícia.
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