8 de dezembro de 2007

Cansadinhos: ética e bons modos na teoria. Na prática, pirataria!

Esta informação da Agência Brasil, encontrei no Paidéia Gaúcha:
Ricos são os que mais compram produtos piratas, mostra pesquisa
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
3 de Dezembro de 2007 - 18h46 - Última modificação em 3 de Dezembro de 2007 - 19h08

Rio de Janeiro - A classe social que proporcionalmente mais alimenta o mercado de produtos falsificados é justamente a dos ricos, que teria condições financeiras para comprar artigos originais. Por causa das falsificações, o Brasil deixa de arrecadar R$ 20,2 bilhões por ano em impostos com a pirataria praticada em apenas três setores da economia: roupas, tênis e brinquedos.
As conclusões fazem parte de uma pesquisa divulgada hoje (3) pela Câmara de Comércio dos Estados Unidos. O levantamento ouviu 2.226 pessoas no Rio, em São Paulo, em Belo Horizonte e em Recife.
Conforme a pesquisa, praticamente a metade (49%) dos consumidores pertencentes à classe A admitiu que comprou pirataria, número inferior à média das classes B (63%), C (66%) e D/E (59%).
Mas, proporcionalmente, os mais ricos compram mais, devido ao poder aquisitivo mais alto. Enquanto um brasileiro da classe C adquiriu 5,6 brinquedos piratas nos últimos 12 meses, um consumidor da classe A adquiriu 52,3, quase dez vezes mais. No item roupas, os mais ricos compraram 17,9 peças ilegais por ano, contra 11 daqueles da classe C.
“A expectativa era que a classe A, tendo mais informações, maior conhecimento e consciência do problema social e econômico [gerado pela pirataria], fosse uma consumidora contida e multiplicadora do conceito de não comprar pirataria, mas não é o que ocorre”, afirmou Solange Mata Machado, representante no Brasil da Câmara de Comércio dos Estados Unidos.
Outro ponto revelado pela pesquisa é que, das capitais estudadas, a única onde aumentou a pirataria foi o Rio de Janeiro. “Precisa haver consciência do consumidor do malefício que a pirataria faz para a economia do próprio estado”, disse Solange, para quem o principal impulso de compra de produtos piratas ainda é o preço, em média 50% mais barato que o original.
De acordo com o levantamento, de cada dez brasileiros, sete compram produtos piratas. No Rio, de cada dez cariocas, oito admitem que adquirem produtos falsificados.
Para combater a pirataria, ela defende que é preciso endurecer a fiscalização e também oferecer produtos originais mais baratos, por meio da redução dos impostos. Entre os locais prioritários de combate à pirataria estão os portos, por onde entram, segundo Solange, 80% dos produtos falsificados. “O importante é não deixar entrar no mercado. Depois que entra no varejo, a [dificuldade de] fiscalização é muito maior”.
O secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, André Luiz Alves de Barcellos, também considera importante a repressão à oferta do produto falsificado, mas ressalta que só isso não basta: “Há necessidade da contenção da demanda [pelos consumidores], que se dá através de medidas econômicas e educativas”.
Uma das iniciativas que Barcellos afirma ser fundamental para reprimir a pirataria é a aprovação, pelo Congresso, do projeto de lei 333/99, que há quase uma década tramita sem definição. Entre outras providências, a legislação aumenta as penas para os crimes contra a propriedade intelectual, que atualmente vão de quatro meses a um ano de prisão, para um mínimo de dois anos e o máximo de quatro anos de reclusão.
Os dados foram divulgados durante a reunião do Grupo Regional de Combate à Pirataria, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A íntegra da pesquisa pode ser acessada no site http://www.firjan.org.br/notas/media/PesquisaUSChamber_Pirataria.pdf.

7 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Os ricos compram mais porque tem mais dinheiro para comprar. Se os pobres que compram pirataria enriquecerem (o que também ocorre) eles vão se somar a lista dos ricos que compram piratarias. O artigo é banal e mostra o lógico: Grande parte dos brasileiros, ricos, médios e pobres vivem da picaretagem, do informalismo e da pirataria. E prometeram para a gente um país decente. Onde ele está?

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Maia, está aqui no próprio blog a resposta à tua pergunta:

IBGE — Síntese de Indicadores Sociais 2007 – Uma análise das condições de vida da população brasileira 2007:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2007/indic_sociais2007.pdf

IBGE – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2006/comentarios2006.pdf

Tem outro nome isso tudo: POLÍTICAS PÚBLICAS.

http://dialogico.blogspot.com/2007/11/para-compreender-fora-de-lula.html

Mas para uma cavalgadura como tu, típico argumentador-leitor de ZH e que acredita em história da carochinha, indicar tais documentos é como jogar pérolas aos porcos, para ficar numa citação bíblica.

Anônimo disse...

Olha quem eu encontro levando outra chinelada. O Carlos Eduardo. Mas voltando ao tema do post. É insuportável o chulé produzido por tênis falsificado, para ficar somente neste artigo. Sem querer entrar em teorias conspiratórias mas acredito que as indústrias de calçados esportivos (olha eu falando "tucaneis")colocam algum produto no material que irá se manufaturar, para eclodir aquele odor de enxofre misturado com ovo podre. Mas mesmo assim há quem compre.

Anônimo disse...

Escândalo dos selos na ALERGS: desvio de mais de 3 milhões de reais dos cofres públicos gaudérios.
Escândalo do Detran: desvio de mais de 40 milhões dos cofres públicos gaudérios.
Ver os amigos do Maia serem presos, não tem preço!

Anônimo disse...

Aos leitores e às leitoras desse blog:
Que fique bem claro a todos e a todas, que não pactuamos, sob hipótese alguma, com as posições desse indivíduo que se identifica como Carlos Maia, um notório fascista, que tem o péssimo hábito de freqüentar alguns blogs ligados ao SIVUCA, com o claro objetivo de distorcer e manipular as idéias publicadas, tanto nos textos, quanto nos comentários.
Dialógico