A charge diz tudo. São desocupados urbanos, de mãos nos bolsos, sem o que fazer, comentando sobre um assunto que não conhecem. Mas como é de um assunto onde não conseguiram atrapalhar, a resposta só poderia ser: ZONA! Levemos o Olívio, com sua guampa de "caipirinha" para ver o espraiado de eucaliptus no pampa gaúcho.
Que bom que vc percebeu que a charge diz tudo, Miriam! Pelo menos ela tenta sintetizar o que foi o atropelamento do zoneamento ambiental e a legitimação que essa barbaridade recebeu por parte da mídia. Realmente, é um truque bem manjado e sujo da sua parte desqualificar como bêbados, ou desocupados todas as pessoas que ousam pôr em dúvida os interesses do agronegócio. Essa tentativa de reduzir a questão do zoneamento a uma abordagem exclusivamente técnica tem o objetivo bem declarado de excluir, do debate, qualquer pessoa que não seja detentora ou pertença a um grupo encastelado num reduto "de verdades anunciadas", mesmo quando a coletividade será afetada negativamente por esse "empreendimento". Provavelmente o prof. Althen Teixeira Fº, que opina no texto postado abaixo, também é um "bêbado" que entre uma e outra guamapda de cachaça emite sua douta opinião. Como são bêbados ou desocupados todos os ambientalistas e esses chargista que vos responde. Pois eu lhe digo, minha cara, que mesmo não sendo detentor desse "supremo saber" que me colocaria acima dos demais mortais, que me permite descartar qualquer contraditório, por mais razoável que ele seja, acho-me no direito de opinar e continuarei a fazê-lo pelo simples fato de que a experiência nos ensina alguma coisa ao longo da vida. E tanto isso é verdade, que a tal da revolução verde, que nos salvaria da fome e colocaria o mundo no caminho da abastança, deu no que deu, com seus DDTs provocando mutagênese, seus megatratores compactando o solo, monoculturas (concentrando a propriedade e provocando exôdos rurais), desertificação e outras "maravilhas". Coincidentemente, os mesmos que exaltaram esse "futuro promissor", hoje são os que mais defendem os eucaliptos. Coincidentemente. Os nosso agricultores, mais uma vez, cairão nesse conto do vigário, engambelados pelas promessas de dinheiro fácil! E a nossa mídia abastecida com páginas e páginas de anúncio das papeleiras está se encarregando de transformar mais esse engodo na "verdade da ocasião". . Num ambiente com tanta "unanimidade" só os bêbados e desocupados ousariam duvidar desse festival de "saber inquestionável". No final das contas, anote aí nos seus guardados que todos tomaremos nas guampas. E não será a cachacinha do Olívio.
Permita-me, mas atropelamento é o que você está fazendo com a lógica. Invocas o direito democrático de participar e opinar, embora admita que não domine o assunto. Algo como querer opinar nas eleições à Presidência, mas desconhecer os candidatos, seus podres e aliados. Não é preciso "supremo saber" ou "saber inquestionável", mas o mínimo de coerência científica e técnica para discutir questões técnicas. O resto é Demagogia. O ambientalismo ajudou a melhorar o ZAS, como obriga empresas a serem responsáveis com o ambiente, mas ele se equivoca quando tenta aplicar número absolutos para todo o RS, exigindo definição de percentuais de plantio, tamanho de mosaico e distância a partir de suposições com bases empíricas. Ninguém tem, ainda, informações para justificar as propostas que foram derrotadas e continuam sendo estudadas por equipe da Fepam.
Essa questão precisa URGENTEMENTE de diálogo entre as partes. Com bom senso e conhecimento técnico. O resto é campanha política.
Vitor. Em primeiro lugar, não estou atropelando nada. No meu blog, eu defendo as minhas opiniões, ou das pessoas com as quais comungo idéias. O zoneamento foi atropleado sim, por tudo que já foi debatido na blogosfera e vc sabe muito bem disso. Como deveria saber também que do lado das pessoas que questionam esse projeto, existe gente tão ou mais capacitada tecnicamente que vc. E aí, como ficamos? Por que eu devo considerar a sua opinião e não a destas pessoas? No final das contas, vc deixa muito claro que a única ciência , ou a única lógica que tem valor, é aquela que, coincidentemente, vc defende. O resto é demagogia. Mais grave ainda é o seu ato falho. Como assim "propostas derrotadas que ainda estão sendo estudadas pela Fepam"? Tais propostas foram derrotadas a priori para depois serem estudadas? E de qual diálogo vc fala? Aquele em que um governo tem maioria no CONSEMA, passando tudo o que quer, conforme deunciado por Celso Marques, Flavio Lewgoy e outros? Quem sabe eu não deva considerar a opinião desses "bêbados", como quer a Miriam? Reitero, apesar de eu não ter conhecimento técnico como vc e estas outras pessoas que nominei, a minha posição em relação a esse tema se dá, na medida em que percebo que os apoiadores desse "projeto", são os mesmos que apóiam o agronegócio, o desmantelamento do estado e outras maravilhas neoliberais. Vc lembra qdo Fidel denunciou que o cultivo de biodisel levaria à fome? Todo o mundo caiu de pau. Agora, a ONU produz um relatório onde faz essa advertência. E já que vc insiste no conhecimento técnico, se tem alguém que sabe alguma coisa sobre cultivo de cana, esse alguém é o Fidel. Mas tem opiniões que são mais "opiniões" do que outras. E coincidentemente, mais uma vez, no caso do eucalipto, as opiniões não demagógicas ou políticas são as que "legitimam" o agronegócio. E o pouco de razoabilidade que poderia restar na sua opinião, vai por água abaixo, quando vc descola as decisões técnicas das decisões políticas. Vou te contar um segredinho e espero que vc não cometa a infantilidade de tentar me provar o contrário: isso não existe em hipótese nenhuma! Assim como não existe essa balela tão cara à direita, que é tal postura desideologizada. Então, PAPELEIRAS NO PAMPA, JAMAIS!!!! Já vi esse filme antes com a revolução verde.
4 comentários:
A charge diz tudo.
São desocupados urbanos, de mãos nos bolsos, sem o que fazer, comentando sobre um assunto que não conhecem. Mas como é de um assunto onde não conseguiram atrapalhar, a resposta só poderia ser: ZONA!
Levemos o Olívio, com sua guampa de "caipirinha" para ver o espraiado de eucaliptus no pampa gaúcho.
Miriam
Que bom que vc percebeu que a charge diz tudo, Miriam! Pelo menos ela tenta sintetizar o que foi o atropelamento do zoneamento ambiental e a legitimação que essa barbaridade recebeu por parte da mídia.
Realmente, é um truque bem manjado e sujo da sua parte desqualificar como bêbados, ou desocupados todas as pessoas que ousam pôr em dúvida os interesses do agronegócio.
Essa tentativa de reduzir a questão do zoneamento a uma abordagem exclusivamente técnica tem o objetivo bem declarado de excluir, do debate, qualquer pessoa que não seja detentora ou pertença a um grupo encastelado num reduto "de verdades anunciadas", mesmo quando a coletividade será afetada negativamente por esse "empreendimento".
Provavelmente o prof. Althen Teixeira Fº, que opina no texto postado abaixo, também é um "bêbado" que entre uma e outra guamapda de cachaça emite sua douta opinião. Como são bêbados ou desocupados todos os ambientalistas e esses chargista que vos responde.
Pois eu lhe digo, minha cara, que mesmo não sendo detentor desse "supremo saber" que me colocaria acima dos demais mortais, que me permite descartar qualquer contraditório, por mais razoável que ele seja, acho-me no direito de opinar e continuarei a fazê-lo pelo simples fato de que a experiência nos ensina alguma coisa ao longo da vida.
E tanto isso é verdade, que a tal da revolução verde, que nos salvaria da fome e colocaria o mundo no caminho da abastança, deu no que deu, com seus DDTs provocando mutagênese, seus megatratores compactando o solo, monoculturas (concentrando a propriedade e provocando exôdos rurais), desertificação e outras "maravilhas".
Coincidentemente, os mesmos que exaltaram esse "futuro promissor", hoje são os que mais defendem os eucaliptos. Coincidentemente.
Os nosso agricultores, mais uma vez, cairão nesse conto do vigário, engambelados pelas promessas de dinheiro fácil!
E a nossa mídia abastecida com páginas e páginas de anúncio das papeleiras está se encarregando de transformar mais esse engodo na "verdade da ocasião". .
Num ambiente com tanta "unanimidade" só os bêbados e desocupados ousariam duvidar desse festival de "saber inquestionável".
No final das contas, anote aí nos seus guardados que todos tomaremos nas guampas. E não será a cachacinha do Olívio.
Eugênio,
Permita-me, mas atropelamento é o que você está fazendo com a lógica. Invocas o direito democrático de participar
e opinar, embora admita que não domine o assunto. Algo como querer opinar nas eleições à Presidência, mas desconhecer os candidatos, seus podres e aliados.
Não é preciso "supremo saber" ou "saber inquestionável", mas o mínimo de coerência científica e técnica para discutir questões técnicas. O resto é Demagogia.
O ambientalismo ajudou a melhorar o ZAS, como obriga empresas a serem responsáveis com o ambiente, mas ele se equivoca quando tenta aplicar número absolutos para todo o RS, exigindo definição de percentuais de plantio, tamanho de mosaico e distância a partir de suposições com bases empíricas. Ninguém tem, ainda, informações para justificar as propostas que foram derrotadas e continuam sendo estudadas por equipe da Fepam.
Essa questão precisa URGENTEMENTE de diálogo entre as partes. Com bom senso e conhecimento técnico. O resto é campanha política.
Vitor
Vitor.
Em primeiro lugar, não estou atropelando nada. No meu blog, eu defendo as minhas opiniões, ou das pessoas com as quais comungo idéias. O zoneamento foi atropleado sim, por tudo que já foi debatido na blogosfera e vc sabe muito bem disso. Como deveria saber também que do lado das pessoas que questionam esse projeto, existe gente tão ou mais capacitada tecnicamente que vc. E aí, como ficamos? Por que eu devo considerar a sua opinião e não a destas pessoas? No final das contas, vc deixa muito claro que a única ciência , ou a única lógica que tem valor, é aquela que, coincidentemente, vc defende.
O resto é demagogia.
Mais grave ainda é o seu ato falho. Como assim "propostas derrotadas que ainda estão sendo estudadas pela Fepam"? Tais propostas foram derrotadas a priori para depois serem estudadas?
E de qual diálogo vc fala? Aquele em que um governo tem maioria no CONSEMA, passando tudo o que quer, conforme deunciado por Celso Marques, Flavio Lewgoy e outros?
Quem sabe eu não deva considerar a opinião desses "bêbados", como quer a Miriam?
Reitero, apesar de eu não ter conhecimento técnico como vc e estas outras pessoas que nominei, a minha posição em relação a esse tema se dá, na medida em que percebo que os apoiadores desse "projeto", são os mesmos que apóiam o agronegócio, o desmantelamento do estado e outras maravilhas neoliberais.
Vc lembra qdo Fidel denunciou que o cultivo de biodisel levaria à fome? Todo o mundo caiu de pau. Agora, a ONU produz um relatório onde faz essa advertência. E já que vc insiste no conhecimento técnico, se tem alguém que sabe alguma coisa sobre cultivo de cana, esse alguém é o Fidel. Mas tem opiniões que são mais "opiniões" do que outras.
E coincidentemente, mais uma vez, no caso do eucalipto, as opiniões não demagógicas ou políticas são as que "legitimam" o agronegócio.
E o pouco de razoabilidade que poderia restar na sua opinião, vai por água abaixo, quando vc descola as decisões técnicas das decisões políticas. Vou te contar um segredinho e espero que vc não cometa a infantilidade de tentar me provar o contrário: isso não existe em hipótese nenhuma! Assim como não existe essa balela tão cara à direita, que é tal postura desideologizada.
Então, PAPELEIRAS NO PAMPA, JAMAIS!!!!
Já vi esse filme antes com a revolução verde.
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