O Dep. Dionilso Marcon (PT), sindicalistas e assessores do Dep. Fed. Adão Pretto (PT/RS), além de serem impedidos de acompanhar a desocupação da fazenda Southall, tiveram seus carros depedrados por um grupo de ruralistas. Segundo a sua assessoria, "muitos ruralistas portavam armas e alguns se comportavam como jagunços. Segundo ele, usavam linguajar chulo e ofenderam o parlamentar, os sindicalistas e a assessoria do deputado Adão Pretto".
É INOMINÁVEL o que está acontecendo no RS do (des)governo Yeda Crusius (PSDB)!!!
Segue a nota na íntegra:
Ruralistas atacam veículos e deputado é impedido de exercer mandato O deputado Dionilso Marcon (PT) denunciou, hoje (18), que a sua condição de deputado estadual foi violada pelo comandante Regional da Brigada Militar, responsável pela desocupação da Fazenda Southall , no município de São Gabriel. Segundo Marcon, antecipadamente e por respeito, fez dois contatos telefônicos, com o comandante Geral da Brigada Militar, coronel Nilson Nobre Bueno. Na conversa o deputado informou que acompanharia o processo de desocupação e recebeu a autorização do comandante geral para que ultrapassasse qualquer impedimento e tivesse acesso, como representante do Poder Legislativo, ao local do conflito para acompanhar o fato. No entanto, segundo o parlamentar, o oficial responsável, pela primeira barreira já se negou a cumprir a ordem, mesmo sendo informado pelo deputado que estava autorizado, se identificou e solicitou a passagem. O oficial se negou a atender ao pedido e afirmou se tratar de determinação do Coronel Lauro Binsfeld, Comandante Regional Fronteira Oeste. Imediatamente o deputado ligou para o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto pedindo esclarecimentos e relatou o desrespeito ao Poder Legislativo. Também comunicou o fato à assessoria do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira, que até o fechamento dessa edição ainda não havia entrado em contato com Marcon. O deputado petista vai exigir que o comando regional seja responsabilizado pelo ato, pois, segundo ele, foi um membro do Poder Legislativo que deixou de exercer seu direito constitucional promulgado na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
Ataque de Ruralistas ligados a Farsul
Impedido de seguir até á área do conflito, o deputado Marcon retornava a São Gabriel. Junto com ele estavam sindicalistas que prestavam solidariedade aos agricultores sem terra, juntamente com a assessoria do deputado federal Adão Pretto (PT). Ambos foram surpreendidos e atacados por um grupo de ruralistas — que vestiam camisetas e bonés da Farsul e empunhava bandeira do sindicato rural de São Gabriel — na estrada vicinal que dá acesso a Fazenda Southall. Segundo o deputado Marcon, um veículo pertencente ao grupo de latifundiários foi atravessado de forma intencional no meio da estrada com o objetivo de impedir a passagem dos dois veículos que trafegavam de volta a cidade. Os veículos, interceptados, foram obrigados a seguir por um desvio forçado (um dos automóveis estava o deputado Marcon e outro, uma Kombi, do sindicato dos servidores da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria). Quando a Kombi tentou a travessia, foram barrados e cerca de 30 pessoas (homens, mulheres e adolescentes) tentaram viram o veículo. Como fracassaram na tentativa, rasgaram o pneu traseiro direito da Kombi a faca, que teve parar. O veículo do deputado também foi cercado e os ruralistas do acampamento do sindicato Rural da Farsul tentaram quebrar o veículo a pauladas e furar os pneus. Segundo o petista, muitos ruralistas portavam armas e alguns se comportavam como jagunços. Segundo ele, usavam linguajar chulo e ofenderam o parlamentar, os sindicalistas e a assessoria do deputado Adão Pretto. Neste momento o deputado, os sindicalistas e os assessores do deputado Adão Pretto prestam depoimento ao delegado da cidade de São Gabriel. Os sindicalistas afirmaram que foram ameaçados e só não foram agredidos por que estavam com os vidros do carro fechado. O deputado também está prestando depoimento neste momento. Jornalista Responsável: Kiko Machado MTBRS 9510
www.deputadomarcon.com.br
Segue a nota na íntegra:
Ruralistas atacam veículos e deputado é impedido de exercer mandato O deputado Dionilso Marcon (PT) denunciou, hoje (18), que a sua condição de deputado estadual foi violada pelo comandante Regional da Brigada Militar, responsável pela desocupação da Fazenda Southall , no município de São Gabriel. Segundo Marcon, antecipadamente e por respeito, fez dois contatos telefônicos, com o comandante Geral da Brigada Militar, coronel Nilson Nobre Bueno. Na conversa o deputado informou que acompanharia o processo de desocupação e recebeu a autorização do comandante geral para que ultrapassasse qualquer impedimento e tivesse acesso, como representante do Poder Legislativo, ao local do conflito para acompanhar o fato. No entanto, segundo o parlamentar, o oficial responsável, pela primeira barreira já se negou a cumprir a ordem, mesmo sendo informado pelo deputado que estava autorizado, se identificou e solicitou a passagem. O oficial se negou a atender ao pedido e afirmou se tratar de determinação do Coronel Lauro Binsfeld, Comandante Regional Fronteira Oeste. Imediatamente o deputado ligou para o chefe da Casa Civil, Cezar Busatto pedindo esclarecimentos e relatou o desrespeito ao Poder Legislativo. Também comunicou o fato à assessoria do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Alceu Moreira, que até o fechamento dessa edição ainda não havia entrado em contato com Marcon. O deputado petista vai exigir que o comando regional seja responsabilizado pelo ato, pois, segundo ele, foi um membro do Poder Legislativo que deixou de exercer seu direito constitucional promulgado na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
Ataque de Ruralistas ligados a Farsul
Impedido de seguir até á área do conflito, o deputado Marcon retornava a São Gabriel. Junto com ele estavam sindicalistas que prestavam solidariedade aos agricultores sem terra, juntamente com a assessoria do deputado federal Adão Pretto (PT). Ambos foram surpreendidos e atacados por um grupo de ruralistas — que vestiam camisetas e bonés da Farsul e empunhava bandeira do sindicato rural de São Gabriel — na estrada vicinal que dá acesso a Fazenda Southall. Segundo o deputado Marcon, um veículo pertencente ao grupo de latifundiários foi atravessado de forma intencional no meio da estrada com o objetivo de impedir a passagem dos dois veículos que trafegavam de volta a cidade. Os veículos, interceptados, foram obrigados a seguir por um desvio forçado (um dos automóveis estava o deputado Marcon e outro, uma Kombi, do sindicato dos servidores da UFSM - Universidade Federal de Santa Maria). Quando a Kombi tentou a travessia, foram barrados e cerca de 30 pessoas (homens, mulheres e adolescentes) tentaram viram o veículo. Como fracassaram na tentativa, rasgaram o pneu traseiro direito da Kombi a faca, que teve parar. O veículo do deputado também foi cercado e os ruralistas do acampamento do sindicato Rural da Farsul tentaram quebrar o veículo a pauladas e furar os pneus. Segundo o petista, muitos ruralistas portavam armas e alguns se comportavam como jagunços. Segundo ele, usavam linguajar chulo e ofenderam o parlamentar, os sindicalistas e a assessoria do deputado Adão Pretto. Neste momento o deputado, os sindicalistas e os assessores do deputado Adão Pretto prestam depoimento ao delegado da cidade de São Gabriel. Os sindicalistas afirmaram que foram ameaçados e só não foram agredidos por que estavam com os vidros do carro fechado. O deputado também está prestando depoimento neste momento. Jornalista Responsável: Kiko Machado MTBRS 9510
www.deputadomarcon.com.br
5 comentários:
Conheço pessoalmente o dono ou ex-dono da Fazendo Southall, Alfredo Southall. É um dos maiores fascistas com quem conversei até hoje.
A Fazenda, até onde sei, é imensa e bastante improdutiva, servindo mais aos delírios de grandeza de Alfredo do que para alguma "produção". Ele não tem respeito por nada que não tenha 4 patas. É o Rei, certo?
Posso muito bem imaginar o grau de truculência dos capangas de Alfredo. Se eu pensei que não sairia inteiro de lá... E apenas fiz-lhe uma cobrança de um programa de computador de minha empresa que utilizava, mas que não queria pagar...
Imaginamos o mau bocado que passaste...
Os deputados Marcon e Pretto deveriam sofrer o cárcere privado, de dois dias, sem comida e água, que eu passei na mão do MST.
Provávelmente estavam em veículos oficiais, querendo levar sua solidariedade para os marginais da coluna MST. Ficou na minha memória, de algum tempo atrás, aquela F1000 duplada do seu "Pretto" trazendo comida e cachaça para os invasores.
Sequestrado,
graças a Deus, VIVO.
Estiveste dentro de uma luta que se trava pelo direito de produzir e viver da terra. Ela produz mortes, porque atenta contra o latifúndio improdutivo e, muitas vezes, escravocrata. Lamentamos pelo que passaste, mas continuas a ver o problema da questão agrária de forma distorcida. Não entendeste que também foste vítima deste processo que nem o governo Lula resolve a contento.
Eu não estava em luta por terras.
Estava trabalhando numa empresa multinacional, fazendo para o sustento da minha família.
A sua citação de que a luta contra o latifúndio provoca mortes foi infeliz. Existe a lei. Os nobres deputados citados agem como "apoiadores" de um grupo que garimpa gente empregada na cidade, prometendo um lote de terras. Enquanto acampados e aterrorizando, recebem comida, dinheiro, passagens, bebidas, etc.
Quem paga esta mordomia?
Valdemar
Sequestrado, graças a Deus VIVO.
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