É impressionante a notícia publicada no RSurgente sobre o decreto que trata da nova denominação da Ordem do Mérito da Comunicação. Ela recebeu a extensão "Jornalista Roberto Marinho". A se considerar o Ministério a qual esta ordem está atrelada, o das Comunicações, não nos admiramos de quem tenha partido a idéia. Mas impressiona o Presidente e a sua assessoria terem "gostado" dela!
Estamos relendo parte do livro "Mídia - teoria e política" de Venício A. de Lima da Editora Perseu Abramo, ligada ao Partido dos Trabalhadores. Para quem tem alguma dúvida, o capítulo 6 "A Rede Globo e a transição para a democracia" já nos mostra o quanto Roberto Marinho é uma pessoa nefasta na história brasileira. Mas o capítulo 8 "Televisão e Política: hipótese sobre o 1º turno da eleição presidencial de 1989*" apresenta a construção do candidato Collor de Mello e a demonização do candidato Luis Inácio Lula da Silva.
Por isso, este decreto presidencial, a nosso ver, já é caso de psiquiatria. Uma pessoa em sã consciência, tendo sido vítima da ditadura militar e vítima de manipulação jornalística, não assinaria este decreto.
Ficamos nos perguntando o que fazem as assessorias do Presidente nesta hora: "Roberto Marinho? Não, jamais!". Falar em ditadura sem falar neste pústula, principalmente (porque tem mais jornalistas envolvidos), é contar a história do Brasil pela metade.
O país está pagando indenizações justíssimas às vítimas da repressão, mas não pune os seus algozes. O decreto do dia 15 de abril já nem é lamentável, é burrice, estupidez, uma afronta à memória democrática neste país e com todos e todas que padeceram na mão dos torturadores.
Ah! Como gostaríamos de ver jornalistas recusando-se a receber esta comenda... Seria um excelente fato político.
*Alô "marqueteiros" de esquerda: capítulo de leitura obrigatória, certo?
Por isso, este decreto presidencial, a nosso ver, já é caso de psiquiatria. Uma pessoa em sã consciência, tendo sido vítima da ditadura militar e vítima de manipulação jornalística, não assinaria este decreto.
Ficamos nos perguntando o que fazem as assessorias do Presidente nesta hora: "Roberto Marinho? Não, jamais!". Falar em ditadura sem falar neste pústula, principalmente (porque tem mais jornalistas envolvidos), é contar a história do Brasil pela metade.
O país está pagando indenizações justíssimas às vítimas da repressão, mas não pune os seus algozes. O decreto do dia 15 de abril já nem é lamentável, é burrice, estupidez, uma afronta à memória democrática neste país e com todos e todas que padeceram na mão dos torturadores.
Ah! Como gostaríamos de ver jornalistas recusando-se a receber esta comenda... Seria um excelente fato político.
*Alô "marqueteiros" de esquerda: capítulo de leitura obrigatória, certo?
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