8 de junho de 2008

Eminência parda?

No Cel3uma:
A descoberta de uma carta do lobista Lair Ferst (PSDB) endereçada a governadora Yeda Crusius, entregue na mão do "'embaixador' do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcanti (que possui status de secretario de Estado) dando conhecimento do esquema no Detran e citando o ex-porta-voz do PRBS, José Barrionuevo, esquentaram a sexta-feira, embora o clímax tenha sido roubado pelas declarações gravadas de Busatto.
Não podemos esquecer desta figura do cenário político gaúcho. A sua saída da RBS, em 2004, também foi relacionada a perda de credibilidade da RBS por conta da campanha de cancelamento de assinatura da ZMentira em 2002. Mas sempre desconfiamos desta hipótese. Sempre achamos que ele seria mais "útil", politicamente, nos bastidores, apesar de que ter palco (coluna diária de jornal) é bem melhor do que o anonimato. Nunca conseguimos estabelecer um nexo para aquela saída do Grupo RBS.
Os acontecimentos trazidos à tona pela Operação Rodin, o envolvimento da Pensant e do "bruxo" José Fernandes, começam a dar certo sentido à nossa hipótese. Ainda que seu nome não tenha sido arrolado em nenhuma das etapas iniciadas pela Operação Rodin, pois qualquer procedimento seria sem contornos de ilicitude, há que se prestar mais atenção a esta personagem e a foto publicada no Cel3uma parece dizer muita coisa...
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Depois de 30 anos de jornalismo político, José Barrionuevo, principal colunista de política do Rio Grande do Sul, escreve a sua última coluna no dia 21 de dezembro e passa a atuar como consultor de marketing e gestão de imagem.
Pagina 56, denuncia do MPF:
Ao lado disso, os denunciados integrantes da quadrilha não descuidavam da imagem dos grupos familiares e empresariais, bem assim da vinculação com a imprensa. O grupo investia não apenas na imagem de seus integrantes, mas também na própria formação de uma opinião pública favorável aos seus interesses, ou seja, aos projetos que objetivavam desenvolver61. A busca de proximidade com jornais estaduais, aportes financeiros destinados a controlar jornais de interesse regional, freqüentes contratações de agências de publicidade e mesmo a formação de empresas destinadas à publicidade são comportamentos periféricos adotados pela quadrilha para enuviar a opinião pública, dificultar o controle social e lhes conferir aparente imagem de lisura e idoneidade.

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