A situação é gravíssima no RS

Acuada pela enxurrada de denúncias que a envolvem, Yeda Crusius resolve endurecer e as vítimas preferenciais desse endurecimento são os movimentos sociais que começam a ir para a rua questionar o seu governo.

Hoje, pela manhã, já foi dada uma amostra do que a (des)governadora está disposta a fazer para calar os protestos. A Brigada Militar, agora sobre o comando do tem-que-ir-pro-paredão Cel. Mendes, tido como linha-dura e com um histórico de repressão aos movimentos sociais, reprimiu violentamente uma manifestação de agricultores, estudantes e sindicalistas que tentaram uma caminhada em direção ao Palácio Piratini.
A manifestação foi duramente reprimida com balas de borracha, bombas, gás lacrimogêneo e spray pimenta, que provocaram ferimentos em várias pessoas. Um agricultor teve o braço quebrado por um brigadiano.
O coronel Paulo Mendes, classificou o incidente como uma "baderna provocada por gente desocupada". “A BM vai tomar uma atitude muito firme”, ameaçou ainda.
Pelo que se pode notar, o aparato repressivo do estado está com carta branca para agir e tudo indica que a situação poderá recrudescer nos próximos dias, em vista das novas manifestações programadas.
Há rumores de que o Secretário de Segurança Mallmann alertou a (des)governadora sobre as possíveis conseqüências da nomeações do Coronel Mendes. Se isto for verdade, é bom que ele o faça através de algum documento oficial e o registre em cartório. Porque, do jeito que a coisa vai, certamente alguém será morto e, aí, Yeda dirá que não recebeu nenhuma orientação.

Essa senhora é completamente desequilibrada e a nomeação do tem-que-ir-pro-paredão Cel. Mendes, num momento como esse, é a melhor prova desse desequilíbrio. Em desespero, ela fará qualquer coisa, principalmente, não assumir as responsabilidades dos seus atos, como bem tem demonstrado até aqui.
Fotos: Kiko Machado