A mobilização contra o Projeto Pontal do Estaleiro venceu uma batalha importantíssima: conseguiu o veto total do Prefeito José Fogaça:
Mas a guerra de interesses não foi vencida. Além do veto, o Prefeito enviou Projeto de Lei Complementar que "Introduz alterações nos usos permitidos para a Subunidade 3 da Unidade de Estruturação Urbana (UEU) 4036 e dá outras providências". É aqui que a porca torce o rabo!
A correlação de forças entre os que defendem a orla do Guaíba das megaconstruções e as incorporadoras imobiliárias que desejam lucrar, a partir de um espaço privilegiado, é por demais desigual! Assim, cabe aos ambientalistas e às pessoas que os apóiam um trabalho cotidiano de conscientização, desmistificando os conceitos de "desenvolvimento" e "emprego" neste contexto. Mais: fazer a denúncia da falácia que é tratar o espaço público - praças, praias - em torno de ambientes de luxo como tais. Serão privados!!!
Como o Projeto de Lei Complementar só poderá ser aplicado, se aprovadas as tais alterações em referendo - caberá aos edis [da próxima gestão] propor emendas que ampliem as obrigatoriedades das "empreendendoras" para além do nº de lotes, EIA/RIMA e preocupação com a rede de esgoto previstos: limite de andares, aproveitamento de água da chuva, orientação solar, etc. Em suma, exigir construções com o que há de ponta em respeito ao meio-ambiente criada até aquele momento.
Desta forma, se o politizado povo porto-alegrense, que reelegeu uma administração municipal virtual, votar a favor das incorporadas, no futuro referendo, elas serão obrigadas a levar em conta muito mais do que construir bonitos parques e marinas - privados, insisto - junto aos seus luxuosos empreendimentos imobiliários.
A correlação de forças entre os que defendem a orla do Guaíba das megaconstruções e as incorporadoras imobiliárias que desejam lucrar, a partir de um espaço privilegiado, é por demais desigual! Assim, cabe aos ambientalistas e às pessoas que os apóiam um trabalho cotidiano de conscientização, desmistificando os conceitos de "desenvolvimento" e "emprego" neste contexto. Mais: fazer a denúncia da falácia que é tratar o espaço público - praças, praias - em torno de ambientes de luxo como tais. Serão privados!!!
Como o Projeto de Lei Complementar só poderá ser aplicado, se aprovadas as tais alterações em referendo - caberá aos edis [da próxima gestão] propor emendas que ampliem as obrigatoriedades das "empreendendoras" para além do nº de lotes, EIA/RIMA e preocupação com a rede de esgoto previstos: limite de andares, aproveitamento de água da chuva, orientação solar, etc. Em suma, exigir construções com o que há de ponta em respeito ao meio-ambiente criada até aquele momento.
Desta forma, se o politizado povo porto-alegrense, que reelegeu uma administração municipal virtual, votar a favor das incorporadas, no futuro referendo, elas serão obrigadas a levar em conta muito mais do que construir bonitos parques e marinas - privados, insisto - junto aos seus luxuosos empreendimentos imobiliários.
Um comentário:
Nós 0,5 x 0 Eles
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