(...) Tratar-se-ia, sim, de ‘cérebro cósmico’, cérebro de que as pessoas seriam as células irradiantes de informação e as imagens, as fibras que reúnem as células a fim de formarem um todo. Creio que tal visão da sociedade futura inspira todo engajamento político merecedor desse nome.” (Vilém Flusser, no livro “O universo das imagens técnicas - elogio da superficialidade”, editora Annablume)
(...) Zerolândia é embatível como lixão. Temos absoluta convicção, decorrente de nossas leituras, que a margem de erro de nossas análises é muito pequena. Não é por uma obra do divino Espírito Santo que a mídia corporativa mantém em atividade fotógrafos e cinegrafistas toscos. Showrnalistas que “(des)politizam” as imagens, todos pautados pelos interesses da indústria pesada da comunicação de massas. Imagens para matérias 500. Mais uma vez, e pela milésima vez, assinalamos que não temos a pretensão de possuirmos a verdade absoluta. Mas temos o prazer de pensar e criticar. E, ainda, temos a consciência dos limites e da eficiência de tudo isso. Não descobrimos a fórmula que aprofunde nossa postura de radicalidade. Fotografamos com um outro olhar, igualmente “politizado”. [WU]
Série "Pelas Calçadas". Foto WU
Visitem o Blog Ponto de Vista e leiam, AQUI, o texto acima na íntegra.
2 comentários:
Não apenas fotógrafos e cinegrafistas toscos, mas também chargistas toscos. O inqualificável Marco Aurélio que o diga!
Pois é, Kayser. A ruindade perpassa várias editorias do jornaleco da Azenha!
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