Depois dos fracassos da "Crise" e "Fora Sarney", a aposta no "Apagão da Saúde", via gripe suína
Quando comecei a escrever sobre a gripe suína, sabia que assim que surgissem as primeiras mortes as Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) partiriam para criar um clima de comoção nacional, visando gerar pressão insuportável na rede básica de saúde, para declarar uma situação de "apagão da saúde".
Ontem, nos vários momentos em que ouvi a Rádio CBN (Sardenberg e Piotto), pude constatar que foi dada a partida para mais esse projeto da OS, que visa desgastar o Governo Lula, a ministra Dilma e, com isso, viabilizar a candidatura Serra (ou Aécio) para 2010.
Após exaustiva entrevista coletiva do ministro José Gomes Temporão (que ouvi atentamente, na mesma CBN), fiquei com a impressão de que ele não tinha deixado margem alguma para as besteiras que viriam em seguida, na mesma CBN.
Mas a capacidade do Sardenberg e do Piotto em falar e gerar besteiras é incomensurável.
1. O ministro explicou que todos os procedimentos que estão sendo adotados no Brasil estão em linha com os protocolos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e são praticados em todos os países do mundo. Mas, acreditem, os dois serristas não aceitam esses procedimentos - talvez prefiram as sugestões do seu candidato à Presidência, o Governador Serra, para combater a epidemia - e querem - para criar o clima de pânico - que os ouvintes acreditem que:
a) o governo brasileiro está tratando de forma incompetente a referida epidemia;
b) todas as pessoas infectadas ou com suspeita deveriam estar tomando remédio, para reduzir o número de mortes;
c) o governo brasileiro deveria comprar muito mais remédio do que está comprando, senão a gripe vai se alastrar de forma violenta. Um exemplo: o Brasil tem 75 mil doses do remédio para tratar os casos indicados. Até agora, só foram detectados menos de dois mil casos. Desses, mais de 99% foram curados e tivemos apenas menos de 1% de óbitos. Então, qual a justificativa para afirmar que 75 mil doses é muito pouco, como fez o Piotto ontem?
A justificativa é criar um clima de pânico e de desconfiança na população, em relação ao governo brasileiro. Embora grande parte da responsabilidade no atendimento seja atribuição das Prefeituras e Governos de Estado.
2. O ministro Temporão explicou que a mortalidade da gripe comum é bem maior, até agora, do que a da gripe suína. A finalidade era a de não criar pânico. Mas a irresponsabilidade das Organizações Serra é criminosa e, sem fundamentação alguma, faz o contrário do que deveria para esclarecer e manter a tranquilidade da população. Além disso, o ministro fez as seguintes recomendações:
Volto a dizer que todas as pessoas que apresentarem sintomas de gripe procurem um posto de saúde ou seu médico de confiança. São esses profissionais que farão a avaliação do seu estado de saúde e indicarão o melhor tratamento. Repito: os hospitais de referência têm que estar disponíveis para os casos que inspirem mais cuidados. Quem tiver sintomas de gripe não deve procurar o hospital, mas um posto de saúde ou seu médico de confiança.
3. Já começa a dar frutos a política das Organizações Serra de criar um clima de pânico na população. Leiam trecho de matéria de hoje do G1, sobre o assunto:
A notícia de que o vírus da nova gripe já circula no país fez a procura por atendimento aumentar em hospitais de todo o país. Só em Porto Alegre, o número de pacientes que procuraram um dos principais hospitais da cidade dobrou. A movimentação também é grande em São Paulo e no Rio de Janeiro.
4. Não foi a notícia de que o vírus circula por aí que fez aumentar a procura, mas o clima de pânico gerado pelas Organizações Serra. E as pessoas, instigadas pelas OS, não querem saber de posto de saúde. Vão direto para os hospitais de referência, gerando uma pressão difícil de ser atendida.
Tenho certeza de que, em poucos dias, surgirá o termo "apagão da saúde" e será pedida a cabeça do competente ministro Temporão.
O que as Organizações Serra não conseguiram com a "Crise" (que no Brasil não passou de marolinha) e com o "Fora Sarney" é possível que consigam alguma coisa com o "Apagão da Saúde".
O termo "apagão":
Para quem não se lembra, o único apagão que tivemos, até agora, ocorreu no final do Governo FHC, que levou ao racionamento de energia elétrica que custou R$ 45 bilhões, segundo o TCU, em matéria de ontem do jornal O Globo (pág. 27). Se tivesse sido no Governo Lula, as OS estariam insuflando as massas para uma CPI do Apagão. Mas como foi no FHC, efeito Ricúpero no assunto!
Os demo-tucanos, que entendem de apagão, querem de todo modo fazer colar o termo apagão ao Governo Lula. Tentaram com o apagão logístico, e nada. Depois, com o apagão aéreo, e nada. Agora tentarão o apagão na saúde, e dará em nada porque o Brasil é um dos países que mais tempo conseguiu sustentar as investidas do H1N1 sem óbito.
Exatos 83 dias. Um recorde mundial!
[...]
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Em relação ao Sen. José Sarney, sugerimos o artigo do Leandro Fortes Sarney, o homem incomum para seu blog Brasília eu vi.
Ontem, nos vários momentos em que ouvi a Rádio CBN (Sardenberg e Piotto), pude constatar que foi dada a partida para mais esse projeto da OS, que visa desgastar o Governo Lula, a ministra Dilma e, com isso, viabilizar a candidatura Serra (ou Aécio) para 2010.
Após exaustiva entrevista coletiva do ministro José Gomes Temporão (que ouvi atentamente, na mesma CBN), fiquei com a impressão de que ele não tinha deixado margem alguma para as besteiras que viriam em seguida, na mesma CBN.
Mas a capacidade do Sardenberg e do Piotto em falar e gerar besteiras é incomensurável.
1. O ministro explicou que todos os procedimentos que estão sendo adotados no Brasil estão em linha com os protocolos definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e são praticados em todos os países do mundo. Mas, acreditem, os dois serristas não aceitam esses procedimentos - talvez prefiram as sugestões do seu candidato à Presidência, o Governador Serra, para combater a epidemia - e querem - para criar o clima de pânico - que os ouvintes acreditem que:
a) o governo brasileiro está tratando de forma incompetente a referida epidemia;
b) todas as pessoas infectadas ou com suspeita deveriam estar tomando remédio, para reduzir o número de mortes;
c) o governo brasileiro deveria comprar muito mais remédio do que está comprando, senão a gripe vai se alastrar de forma violenta. Um exemplo: o Brasil tem 75 mil doses do remédio para tratar os casos indicados. Até agora, só foram detectados menos de dois mil casos. Desses, mais de 99% foram curados e tivemos apenas menos de 1% de óbitos. Então, qual a justificativa para afirmar que 75 mil doses é muito pouco, como fez o Piotto ontem?
A justificativa é criar um clima de pânico e de desconfiança na população, em relação ao governo brasileiro. Embora grande parte da responsabilidade no atendimento seja atribuição das Prefeituras e Governos de Estado.
2. O ministro Temporão explicou que a mortalidade da gripe comum é bem maior, até agora, do que a da gripe suína. A finalidade era a de não criar pânico. Mas a irresponsabilidade das Organizações Serra é criminosa e, sem fundamentação alguma, faz o contrário do que deveria para esclarecer e manter a tranquilidade da população. Além disso, o ministro fez as seguintes recomendações:
Volto a dizer que todas as pessoas que apresentarem sintomas de gripe procurem um posto de saúde ou seu médico de confiança. São esses profissionais que farão a avaliação do seu estado de saúde e indicarão o melhor tratamento. Repito: os hospitais de referência têm que estar disponíveis para os casos que inspirem mais cuidados. Quem tiver sintomas de gripe não deve procurar o hospital, mas um posto de saúde ou seu médico de confiança.
3. Já começa a dar frutos a política das Organizações Serra de criar um clima de pânico na população. Leiam trecho de matéria de hoje do G1, sobre o assunto:
A notícia de que o vírus da nova gripe já circula no país fez a procura por atendimento aumentar em hospitais de todo o país. Só em Porto Alegre, o número de pacientes que procuraram um dos principais hospitais da cidade dobrou. A movimentação também é grande em São Paulo e no Rio de Janeiro.
4. Não foi a notícia de que o vírus circula por aí que fez aumentar a procura, mas o clima de pânico gerado pelas Organizações Serra. E as pessoas, instigadas pelas OS, não querem saber de posto de saúde. Vão direto para os hospitais de referência, gerando uma pressão difícil de ser atendida.
Tenho certeza de que, em poucos dias, surgirá o termo "apagão da saúde" e será pedida a cabeça do competente ministro Temporão.
O que as Organizações Serra não conseguiram com a "Crise" (que no Brasil não passou de marolinha) e com o "Fora Sarney" é possível que consigam alguma coisa com o "Apagão da Saúde".
O termo "apagão":
Para quem não se lembra, o único apagão que tivemos, até agora, ocorreu no final do Governo FHC, que levou ao racionamento de energia elétrica que custou R$ 45 bilhões, segundo o TCU, em matéria de ontem do jornal O Globo (pág. 27). Se tivesse sido no Governo Lula, as OS estariam insuflando as massas para uma CPI do Apagão. Mas como foi no FHC, efeito Ricúpero no assunto!
Os demo-tucanos, que entendem de apagão, querem de todo modo fazer colar o termo apagão ao Governo Lula. Tentaram com o apagão logístico, e nada. Depois, com o apagão aéreo, e nada. Agora tentarão o apagão na saúde, e dará em nada porque o Brasil é um dos países que mais tempo conseguiu sustentar as investidas do H1N1 sem óbito.
Exatos 83 dias. Um recorde mundial!
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Em relação ao Sen. José Sarney, sugerimos o artigo do Leandro Fortes Sarney, o homem incomum para seu blog Brasília eu vi.
3 comentários:
Vamos pedir que a RBS, grande defensora dos interesses do povo gaúcho começe a campanha "Canelagramado: tô fora!", para evitar o alastramendo da Influenza H1N1 do porco, principalmente em lugares abarrotados de gente e, para piorar, com baixas temperaturas. Vai que neva!!!
Ótimo post. Continue seu excelente trabalho.
Gabriel, obrigada pela visita. Hals, boa sacada!
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