Sr. Deputado Edson Brum [PMDB],
Tomo a iniciativa de enviar-lhe esta correspondência, deplorando a sua atitude de atuar como "testa de ferro" das chamadas "pasteiras" na apresentação do "PL 154", que atende seus interesses particulares, financistas, internacionais e predatórios, tudo para o amealhar de fortunas com a destruição do nosso patrimônio histórico, cultural, humano e ambiental. Expresso o meu mais veemente protesto pela forma como alguns eleitos vêem e tratam os gaúchos - como o senhor, nada mais que reles imbecis iletrados e sem qualificação intelectual para identificar a atuação manhosa e interesseira de parlamentares - como a sua.
Em grupos organizados e bem instruídos, vocês aguardam espertamente o momento para atuar (o senhor como Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e o seu colega da Comissão de Constituição e Justiça, sr. Luiz Fernando Záchia), solapando importantes avanços e conquistas que tivemos na nossa área de legislação ambiental.
Causa indignação saber que um parlamentar gaúcho, que deveria cultuar e exercer nossas tradições de respeito ao bem público e cidadania, possa atuar descaradamente como representante de empresas com interesses espúrios e que não são sequer brasileiras. Pior, pois o senhor sabe que estas transnacionais atuam desrespeitando nossos regramentos constitucionais, apresentam documentos falsos nos seus EIA-RIMA, ocasionam desemprego, miséria social, não cumprem os Termos de Ajuste de Conduta e sorvem seus lucros da ruína do nosso povo. E vocês dão apoio a tal saque! É um rebaixe e uma vergonha!
Saiba que a decisão de enviar-lhe esta correspondência ficou incontida após a leitura da sua explicação sobre PL, onde com aleive e desrespeito cita a "incompreensão por pequena parcela da população..." sobre o que dispõe o projeto. O senhor deveria ter um mínimo de respeito e decoro para conosco!!!
Muito ao contrário do que vocês imaginam, entendemos esta ação como norteada pelas somas que lhes favoreceram a campanha (www.tse.gov.br): a sua com contribuições da Aracruz de R$12.872.79, Stora Enso R$ 8.045.36 e VCP R$ 10.000.00; e a do seu colega Luiz Fernando Záchia auxiliada pela Aracruz com R$ 8.839,91. Aliás, segundo o noticiário, este último também arrolado no processo de desvio de dinheiro público na investigação Rodan, desenvolvida pelo Ministério Público Federal. Vocês, "deputados pasteiros" representam e defendem os interesses colonialistas dos que exportam pasta de celulose, produto primário e sem qualquer valor agregado. O problema não é o financiamento, mas como o financiado comporta-se frente ao mesmo!
Por fim, reforço que minha atitude nasce da indignação e, embora ache demasiado improvável, recomendaria que o senhor mostrasse um mínimo de consciência, respeito e retirasse este projeto cruel e sádico para com os gaúchos. Nossa história não merece tal rebaixe, desonra, vergonha e ainda verter, de forma calamitosa, de pessoas que foram votadas para defender interesses nobres e coletivos.
O nosso Rio Grande do Sul vive um momento calamitoso, com escândalos e vergonha protagonizados por representantes que deveriam assegurar e defender nossos valores. Nós, gaúchos honestos, desejamos que a política volte a ser motivo de longos diálogos e grandes controvérsias, mas não mais ações de enxovalho e notícias deploráveis de páginas policiais.
O que está acontecendo com os políticos gaúchos??? Perderam nossa referência histórica?
Sinceramente, além de desejar que o senhor não seja reeleito, saiba que trabalharei, assim como outros tantos, para que não reste ninguém do seu grupo em casas legislativas.
*Professor Titular - UFPel - Gaúcho
Tomo a iniciativa de enviar-lhe esta correspondência, deplorando a sua atitude de atuar como "testa de ferro" das chamadas "pasteiras" na apresentação do "PL 154", que atende seus interesses particulares, financistas, internacionais e predatórios, tudo para o amealhar de fortunas com a destruição do nosso patrimônio histórico, cultural, humano e ambiental. Expresso o meu mais veemente protesto pela forma como alguns eleitos vêem e tratam os gaúchos - como o senhor, nada mais que reles imbecis iletrados e sem qualificação intelectual para identificar a atuação manhosa e interesseira de parlamentares - como a sua.
Em grupos organizados e bem instruídos, vocês aguardam espertamente o momento para atuar (o senhor como Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo e o seu colega da Comissão de Constituição e Justiça, sr. Luiz Fernando Záchia), solapando importantes avanços e conquistas que tivemos na nossa área de legislação ambiental.
Causa indignação saber que um parlamentar gaúcho, que deveria cultuar e exercer nossas tradições de respeito ao bem público e cidadania, possa atuar descaradamente como representante de empresas com interesses espúrios e que não são sequer brasileiras. Pior, pois o senhor sabe que estas transnacionais atuam desrespeitando nossos regramentos constitucionais, apresentam documentos falsos nos seus EIA-RIMA, ocasionam desemprego, miséria social, não cumprem os Termos de Ajuste de Conduta e sorvem seus lucros da ruína do nosso povo. E vocês dão apoio a tal saque! É um rebaixe e uma vergonha!
Saiba que a decisão de enviar-lhe esta correspondência ficou incontida após a leitura da sua explicação sobre PL, onde com aleive e desrespeito cita a "incompreensão por pequena parcela da população..." sobre o que dispõe o projeto. O senhor deveria ter um mínimo de respeito e decoro para conosco!!!
Muito ao contrário do que vocês imaginam, entendemos esta ação como norteada pelas somas que lhes favoreceram a campanha (www.tse.gov.br): a sua com contribuições da Aracruz de R$12.872.79, Stora Enso R$ 8.045.36 e VCP R$ 10.000.00; e a do seu colega Luiz Fernando Záchia auxiliada pela Aracruz com R$ 8.839,91. Aliás, segundo o noticiário, este último também arrolado no processo de desvio de dinheiro público na investigação Rodan, desenvolvida pelo Ministério Público Federal. Vocês, "deputados pasteiros" representam e defendem os interesses colonialistas dos que exportam pasta de celulose, produto primário e sem qualquer valor agregado. O problema não é o financiamento, mas como o financiado comporta-se frente ao mesmo!
Por fim, reforço que minha atitude nasce da indignação e, embora ache demasiado improvável, recomendaria que o senhor mostrasse um mínimo de consciência, respeito e retirasse este projeto cruel e sádico para com os gaúchos. Nossa história não merece tal rebaixe, desonra, vergonha e ainda verter, de forma calamitosa, de pessoas que foram votadas para defender interesses nobres e coletivos.
O nosso Rio Grande do Sul vive um momento calamitoso, com escândalos e vergonha protagonizados por representantes que deveriam assegurar e defender nossos valores. Nós, gaúchos honestos, desejamos que a política volte a ser motivo de longos diálogos e grandes controvérsias, mas não mais ações de enxovalho e notícias deploráveis de páginas policiais.
O que está acontecendo com os políticos gaúchos??? Perderam nossa referência histórica?
Sinceramente, além de desejar que o senhor não seja reeleito, saiba que trabalharei, assim como outros tantos, para que não reste ninguém do seu grupo em casas legislativas.
*Professor Titular - UFPel - Gaúcho
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