Emocionando-nos com as fotos do Ungaretti para seu blog Ponto de Vista, acenando a cabeça positivamente, ao lermos que uma foto campana não passará mais desapercebida, deparamo-nos com a foto histórica abaixo:
Colégio Sion, 10 de fevereiro de 1980, fundação do PT. A atriz Lélia Abramo (à esq.), o historiador Sérgio Buarque de Holanda, Olívio Dutra, Lula e Jaço Bittar. (foto Arquivo Central da Unicamp).
Desejamos estar vivos, para presenciar o reconhecimento da importância política do Sr. Olívio Dutra pelo povo do Rio Grande do Sul. Essa História ainda está para ser contada! Ainda mais, quando se elege uma Yeda Crusius [ré numa ação de improbidade administrativa] num pleito onde este homem honrado, ex-governador, participava como opção política. A esse fato escandaloso, nunca vivido pelos nascidos ou residentes no RS, associemos a responsabilidade da mídia corporativa, em especial o Grupo RBS, na formação da subjetividade "chega de PT".
Como disse conhecida nossa, em autocrítica, é preciso se informar mais, para que se evite o erro na hora do voto, compreendendo que esse "informar mais" passava ao largo de jornal impresso, rádio e TV.
Desejamos estar vivos, para presenciar o reconhecimento da importância política do Sr. Olívio Dutra pelo povo do Rio Grande do Sul. Essa História ainda está para ser contada! Ainda mais, quando se elege uma Yeda Crusius [ré numa ação de improbidade administrativa] num pleito onde este homem honrado, ex-governador, participava como opção política. A esse fato escandaloso, nunca vivido pelos nascidos ou residentes no RS, associemos a responsabilidade da mídia corporativa, em especial o Grupo RBS, na formação da subjetividade "chega de PT".
Como disse conhecida nossa, em autocrítica, é preciso se informar mais, para que se evite o erro na hora do voto, compreendendo que esse "informar mais" passava ao largo de jornal impresso, rádio e TV.
Um comentário:
Cláudia,
É preciso compreender o fato de que o candidato não é uma persona de si e nem exatamente um fiel depositário do estatuto do seu partido mas, sim, um ator.
Creia-se nisso ou não, concorde-se em proceder assim ou não, todas as discussões presenciais tem a sua opinião formada pela ágora da tela da TV. Portanto, tudo o que não segue a gramática da discursividade televisiva (olhar para a câmera, postura corporal, entonação vocal, deixas simbólicas, etc.) não atinge à pessoas da geração que já nasceu quando essa mídia estava no auge.
Trata-se de uma agilidade mental e de expectativas socioeconômicas diferentes sob um contexto de relações totalmente diferenciadas.
Lula e o PT paulista aprenderam a atuar. Olívio, infelizmente, não. Raul Pont é outro que não sabe ser ator.
Mas que fique bem claro: ser ator não é ser falso. É apenas saber falar de uma forma que chame a atenção da maioria das pessoas e não apenas daquele nicho acostumado a pensar parecido.
O RS é um estado conservador, racista, reacionário e atrasadíssimo na educação. Nisso, tanto a esquerda como a direita tem uma gigantesca responsabilidade.
Besos,
Hélio
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