Primeiro, tivemos a má notícia, através do Blog do Planalto, de que o jornal O Globo [monopólio de comunicação da famiglia Marinho] aprontou mais uma das suas em relação ao Governo Lula: O Globo faz vista grossa para erro, bem como o jornal O Estado de São Paulo publicou informe mentiroso.
Segundo, a melhor resposta a ser dada ao próprio Governo, vem da entrevista de Pascual Serrano para o jornal Brasil de Fato. Lá pelas tantas, Serrano afirma:
Como é possível se contrapor a este poder [midiático*]?
Neste momento, o principal mecanismo de combate que o capital e a burguesia possuem contra os governos progressistas não é sequer a ameaça de um golpe militar, são os meios de comunicação. Já conseguiram coisas que nenhuma empresa e nenhum governo conseguiram. Maior impunidade, menos controle por parte das legislações. Creio que os governos progressistas reagiram demasiadamente atrasados. Evo Morales ou o Lula passaram anos reclamando que os meios de comunicação não paravam de atacá-los e agredi-los. Apenas reclamar me parece uma política ineficaz. Se um governo progressista é atacado, o que ele tem a fazer é desenvolver políticas públicas para evitar isso. É como em educação: se não há colégio para todas as crianças, os governos não devem vir se queixar, devem construir escolas. E estes governos devem criar políticas públicas de democratização da comunicação. Mas estes meios públicos e comunitários não podem se converter em meios de governo, presidentes e partidos. Devem ser participativos, democráticos e estar sob controle do cidadão. Esses são pontos imprescindíveis e que estão se desenvolvendo lentamente, mas com passos firmes. A Venezuela está na primeira linha de desenvolvimento de meios comunitários e públicos, à frente da Europa.
Se um governo progressista é atacado, o que ele tem a fazer é desenvolver políticas públicas para evitar isso. É como em educação: se não há colégio para todas as crianças, os governos não devem vir se queixar, devem construir escolas. E estes governos devem criar políticas públicas de democratização da comunicação.
*Grifo nosso.
Um comentário:
Já tá mais do que na hora. Assim como está não dá mais para ficar.
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