20 de setembro de 2010

Ana Amélia Lemos: a candidata do P[PRBS]

Pergunta para boi dormir, mas arriscamos: alguém pode nos responder, como um eleitorado, que vota em Tarso e Dilma, também poderá eleger a candidata do Partido Progressista e do Grupo RBS, Ana Amélia Lemos, ao Senado?



Ela é ex-funcionária da RBS, a empresa de comunicação que tem senha do Guardião:

Ela faz campanha para a Yeda Crusius [PSDB] e vice-versa:

Mônica Leal, Secretária da Cultura do Governo Yeda é do PP

Ela é do mesmo partido da turma presa na Operação Rodin e de gente com processo por improbidade administrativa:



E de um dos ex-diretores do DCE da UFRGS, demitindo-se assim que houve a denúncia de desvio de dinheiro da instituição:


A Yeda briga à tapa com o Fogaça [PMDB] para chegar ao segundo turno, porque os guascas compreenderam, que não podem reelegê-la.

Quem explica isso?

2 comentários:

Miguel Graziottin disse...

O partido RBS escala a cada eleiçõa um funcionario para representá-lo.
A massa de telespectadores/ouvintes/leitores, foi e é, invcentivado a votar "nas pessoas" e não em partidos/programas.Para esta massa, Ana Amelia é aquela senhora "austera" que fala muito bem e defende o Rio Grande. Para a massa, todos partidos nao prestam e tem seus bandidos. Logo, Ana Amelia também é "vitima" dos criminosos de seu partido, assim como o é, Lula, Rigotto, Simon, para deixar poucos exemplos.
Talvez para uma parte destes, saber da ligação intima de Yeda/Ana pudesse levar a trocar o voto, mas nao será a RBS que ajudará.
Na ultima eleiçao o deputado estadual mais votado foi do DEM, um partido coberto por lama, e inexistente no RS, mas o piadista do tempo da RBS emplacou. Nada mais ilustrativo.

Anônimo disse...

Não esqueçamos - jamais - de que a Ana Amélia sempre foi a porta-voz da ditadura. Desde sempre, no que se inclui defender a RBS que todos sabem foi "presente" dos militares ao Sirotsky, sobre o espólio do Última Hora do Samuel Wainer. Então, melhor "cão de guarda" dos tempos sombrios, impossível. Como a imprensa brasileira - em geral - foi cúmplice e beneficiária da ditadura é que nosso País não consegue se livrar do passado: nem passá-lo à limpo. Esse o medo que a "raivosa" direita e os "negociantes" de mamatas em notícias têm da Dilma: ao contrário do Lula (quase uma criação do Golbery), a Dilma tem ideologia e passado: e apanhou o suficiente para nunca esquecer.