29 de dezembro de 2006

Rejeitado o pacotaço da Yérda


A Assembléia rejeitou o pacote da Yeda e o Dep. Zulke, ao ser entrevistado pela TV Com, fez uma análise da situação. E fez mais, lembrou do Governo Olívio Dutra que baixou o ICMS de 18% para 17% e, durante os quatro anos, governou o estado sem aumentar impostos, com a ressalva de que o único aumento proposto foi rechaçado pela AL. Em resumo, afirmou que é possível governar o Estado de outra maneira.
Mas ele cometeu um "deslize", muito bem aproveitado pelo jornalista da TV Com (Programa "Tá Acontecendo"), que deve ter lido a pauta do seu chefe escrita imediatamente à entrevista: o dito cujo desmentiu o Deputado, ao informar que a redução de 30% dos gastos no setor público e o congelamento dos salários não dependem da decisão da Assembléia, que tais medidas são decisões do Executivo para diminuir o déficit de 2 bilhões de reais do estado. Zulke mencionou estas duas situações em sua análise da derrota do pacotaço.
Muito bem, RBS! Continue com a sua campanha suicida na defesa do indefensável: corte em gastos na saúde, na segurança pública, na educação e congelamentos dos salários de professores, por exemplo. Os 54% dos eleitores da Yérda ficarão muito satisfeitos com tais medidas "saneadoras" das contas públicas.
A intervenção cínica da RBS demonstra muito bem que prejudicar funcionalismo e os serviços com cortes no orçamento não é problema. O problema é o aumento do ICMS. A velha e cretina RBS continua a mesma, mas a direita está rachada e deu um pantalhaço nas costas da Yeda.

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