A revista Veja está publicando, na edição desta semana, uma retratação em favor do jornalista Leonardo Attuch, editor das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural. A Editora Abril foi condenada, em 24 de janeiro, a pagar reparação de R$ 17,5 mil por danos morais para o jornalista.
A ação movida por Attuch refere que a revista Veja publicou, no dia 22 de fevereiro de 2006, texto afirmando que o jornalista era “negociante de notícias”, “pessoa fraudulenta”, “autor de um livro indecoroso” e “quadrilheiro”.
A quizila começou quando Veja publicou o texto O mais vendido. Nele, era dito que o “negociante de notícias Leonardo Attuch estava envolvido em uma nova fraude”. E que seu livro, A CPI que abalou o Brasil, tinha aparecido na lista de mais vendidos equivocadamente.
Segundo a revista Consultor Jurídico, repórteres da Veja descobriram que a Livraria Siciliano, dona do selo Futura, que publicou o livro, forneceu à imprensa números equivocados sobre a venda dos livros. Em vez de 452 exemplares em uma semana, tinham sido vendidos apenas 38. A explicação foi de erro no cadastro.
Leonardo Attuch não gostou dos adjetivos usados no texto e entrou com a ação de reparação por danos morais. Na nota de retratação publicada esta semana, a revista afirma que Attuch não teve qualquer ligação com a alteração do número de venda de exemplares de seus livros. Além disso, a revista, que já relacionou o nome do jornalista com o caso Kroll, ressaltou que Attuch jamais foi denunciado ou indiciado.
Veja a nota de Veja
"Veja publicou em sua edição de nº 1.944, com data de 22 de fevereiro de 2006, um texto intitulado ‘O mais vendido’, no qual consta a informação de que o jornalista Leonardo Attuch, editora das revistas IstoÉ Dinheiro e Dinheiro Rural, estaria devendo satisfações às autoridades policiais. Em um episódio pretérito, a respeito do ‘caso Kroll’, o nome do jornalista foi citado como autor de determinadas reportagens, mas ele jamais foi denunciados ou indiciado pelas autoridades que investigaram tal assunto.
O livro publicado por ele, intitulado ´A CPI que Abalou o Brasil´, editado pelo selo Futura, do grupo Siciliano, teve seu volume de vendas alterado, o que mereceu sua exclusão da lista de ‘Mais Vendidos’ da revista Veja.
O relato da Siciliano exime o jornalista Leonardo Attuch do episódio. O jornalista também jamais foi indiciado pela Polícia Federal ou por qualquer outra autoridade policial pela prática de qualquer tipo de delito".
2 comentários:
Beleza ver a arrogante Veja obrigada a se retratar.
Ah é! :))
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