16 de março de 2008

A anti-capa de ZH

Leitor do Dialógico. Qual seria a capa de um jornal, que se prezasse como tal, para informar sobre o fato mais importante para o RS nestes últimos dias?
Pois a RBS, mais uma vez, fiel ao seu propósito de desinformar, conseguiu produzir uma anti-capa para edição dominical do seu principal "jornal", a Zero Hora.
O que normalmente se busca, ao se editar uma capa de jornal? O óbvio, que é destacar, na manchete, o principal acontecimento do momento. Mas, ao passar-se os olhos sobre a capa de ZH, não se consegue distinguir uma manchete, quanto mais, sobre o Detranduto que, sem sombra de dúvida, é o fato mais importante da semana!
A capa, propositalmente, foi editada de forma tal, que mais parece um mosaico de cores e formas, onde nada tem importância particular. O que poderia ser uma manchete "A vida sob tensão", não tem nenhuma relevância diante dos fatos dos últimos dias. A tipologia não é a corriqueiramente usada no "jornal" para as manchetes e aparece como se fosse um adesivo sobre o pára-brisa do táxi e, ainda por cima, numa foto mal editada.
E, como não poderia deixar de ser (essa gente já está ficando manjada demais), ZH não perde a oportunidade e faz malabarismos para comprometer a reputação do PT. A matéria, que deveria ser a manchete da capa, está colada logo abaixo da notícia sobre as prévias do PT. Numa capa, que é uma colcha de retalhos, e em não se dando, propositalmente, destaque ao inquérito da PF sobre o Detran, por que essas duas chamadas estão juntas, quando poderiam estar em qualquer lugar da capa? Coincidência???
Essa é a famosa construção da subjetividade "fora PT", quando se relaciona, de forma subliminar, dois assuntos que não tem nada a ver entre si. Mas estão bem próximos as palavras "PT", "PF" e "esquema". A RBS é useira e vezeira desse tipo de expediente e não faltam exemplos sobre isso.

RSurgente

Dialógico

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