22 de outubro de 2008

Ação Civil Pública do MSM

Em março, o Presidente da ONG Movimento dos Sem Mídia, Eduardo Guimarães, entrou com uma representação (ler AQUI), no Ministério Público Federal em São Paulo, para que a instituição investigasse, "se os meios de comunicação promoveram alarmismo durante o mês de janeiro disseminando a hipótese de que haveria uma epidemia de febre amarela urbana no Brasil".
Agora, o Eduardo recebeu correspondência, para que, na qualidade de presidente do MSM, manifeste-se nos autos. O mais grave é o relatório do Ministério da Saúde, em resposta ao Ministério Público, sobre os dados coletados a respeito do surto de febre amarela deste ano:

1 – O Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós Vacina contra Febre Amarela registrou 53 ocorrências de casos suspeitos (de adoecimento devido à vacina).

2 – Destes, 23 pacientes foram hospitalizados por conta da vacina contra a febre amarela.

3 – Dentre os 23 hospitalizados por causa da vacina, 8 (oito!!) pessoas morreram.

4 – Três dessas pessoas morreram por choque anafilático.

5 – Dentre os 15 eventos adversos não confirmados, 5 foram descartados e 10 outros estão sob investigação.

6 – Houve surtos de febre amarela nos anos de 1984, 1993, 1999/2000, 2003, 2007/2008.

7 – O surto de 2007/2008 foi inferior a todos os outros, apesar de a vacinação ter explodido neste último surto.

O grifo em vermelho é nosso e podemos inferir que tal situação foi conseqüência da exploração midiática dos veículos acima citados e mote da representação por parte do MSM.

Leia também matéria no VioMundo.

Um comentário:

Carla Beatriz disse...

Eu participo de uma lista de discussão que questiona a eficácia das vacinas e sua obrigatoriedade. Já encaminhei este texto para lá.

E quanto à vacinação contra a rubéola, também não foi um alarmismo? Por causa de menos de 20casos POR ANO de rubéola congênita no Brasil, vacinaram toda a população de 20 a 39 anos?! Quantas pessoas tiveram reações à vacina e quantas morreram por causa dela? Onde estão as estatísticas? Fora a suspeita de terem colocado hormônio nas vacinas?