Ótimo artigo de Marilza de Melo Foucher* a respeito da esquerda no atual contexto mundial. Ela escreve:
Os governos de esquerda e centro esquerda que estão no poder, ou, que se preparam para assumi-lo devem aproveitar as ambigüidades do discurso da direita sobre a volta do Estado, para propor uma nova engenharia do Estado republicano e democrático. Um Estado que guarde todos os fundamentos de seu papel como regulador da coesão territorial, política, econômica, social e ambiental. Um Estado que possa assegurar um eco-desenvolvimento consentâneo com cada realidade, construído dentro de uma visão sistêmica em que o econômico não seja predominante, e simplesmente inserido num sistema de produção de utilidade social e ambiental.
As instituições do Estado não podem permanecer imóveis diante de uma sociedade em plena mutação e em um mundo globalizado. Daí torna-se urgente redefinir o papel do Estado que nos últimos anos na Europa e América Latina foi enfraquecido pelo lobby da governança mundial das agências internacionais. O Estado deve se fortalecer para responder aos desafios da crise estrutural deixada pela ideologia neoliberal.
Leitura completa AQUI.
As instituições do Estado não podem permanecer imóveis diante de uma sociedade em plena mutação e em um mundo globalizado. Daí torna-se urgente redefinir o papel do Estado que nos últimos anos na Europa e América Latina foi enfraquecido pelo lobby da governança mundial das agências internacionais. O Estado deve se fortalecer para responder aos desafios da crise estrutural deixada pela ideologia neoliberal.
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Drª em economia, especializada em planificação regional e desenvolvimento/Consultora Internacional
Um comentário:
Cláudia e Eugênio,
O problema é que grande parte da população é muito mal-educada, com focos cada vez mais raros focos de solidariedade, consciência ecológica, social, política e econômica.
A esse grupo somamos a esmagadora maioria dos políticos e dos empresários, que foram criados sob a cultura do desperdício, do consumismo e da concretagem sobre o solo.
Então, infelizmente, não é da classe econômica mais abastada nem dos políticos atuais que eu posso esperar uma mudança de atitude, tendo em vista a postura comodista e imediatista de suas decisões.
Creio que o papel das escolas públicas e dos movimentos sociais deveria ser o de ensinar essa população mais carente a plantar, colher, adubar, comer, escovar os dentes, tomar banho, economizar ao máximo água e energia (eletricidade e gás), reciclar o lixo e privilegiar caminhadas e bicicleta ao invés da cultura do automóvel movido a combustível fóssil.
Esse movimento bottom-up seria o ideal.
[]'s,
Hélio
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