No blog do Júlio Garcia, lemos o artigo escrito por Maria Victoria Benevides e publicado na Carta Capital. Quase no final, ela escreve [grifos nossos]:
"Dessa experiência, para mim inédita, ficou uma reflexão dolorosa, provocada pela jornalista Elaine Tavares, do blog cearense Bodega Cultural, que reclama: “Sempre me causou espécie ver a intelectualidade de esquerda render-se ao feitiço da Folha, que insistia em dizer que era o ‘mais democrático’ ou que ‘pelo menos abria um espaço para a diferença’. Ora, o jornal dos Frias pode ser comparado à velha historinha do lobo que estudou na França e voltou querendo ser amigo das ovelhas. Tanto insistiu que elas foram visitá-lo. Então, já dentro da casa do lobo ele as comeu. Uma delas, moribunda, lamentou: ‘Mas você disse que tinha mudado’... E ele, sincero: ‘Eu mudei, mas não há como mudar os hábitos alimentares’. E assim é com a Folha (...). São os hábitos alimentares”."
Troquem a FSP pela Zerolândia, pelo O Globo e outras tantas publicações. Quem se diz de esquerda, precisa desfazer a fantasia de que há espaço democrático em empresas de comunicação da direita. Benevides, em entrevista à Conceição Lemes, demonstrou que a sua ficha caiu, quando exclamou que, hoje em dia, existem outros espaços para dizer a sua palavra, manifestar o pensamento, emitir opinião. E cita a revista Carta Capital, o jornal Brasil de Fato e a Internet.
É de vital importância a criação de seus próprios meios de comunicação pelo campo progressista, e/ou popular, e/ou de esquerda, a fim da contrução de uma sociedade mais humana-ética-ecológica-inclusiva.
A esquerda não pode se relacionar com os lobos de cara de cordeiros da mídia corporativa e acreditar que estes ficaram mansinhos por isso. A população que já identificou a mídia como a inteligência orgânica da direita; que compreendeu que ela é parcial travestida de isenta, neutra e imparcial, merece ter acesso a informação e entretenimentos de qualidade, bem como a análises críticas fundamentadas.
A Internet já dá/oferece esta qualidade comunicacional. No entanto, a maior parte da população brasileira se informa pela televisão [segundo Laurindo Leal Filho, em seminário em Porto Alegre, o cálculo é de 90%] e a classe média se considera informada, porque lê/tem acesso a jornais e revistas [Regina Martins, profª Unicamp, em evento no FSM 2005].
Junte-se a isso o acesso ao rádio como fonte de informação, que, em alguns casos, costuma ser da mesma empresa concessionária de televisão [ferindo a CF/88] e se tem uma situação complexa no campo da comunicação, na qual o campo progressista, e/ou popular, e/ou de esquerda, obstinadamente, independentemente da matiz ideológica, recusa-se a levar a sério!
Haja paciência!
Troquem a FSP pela Zerolândia, pelo O Globo e outras tantas publicações. Quem se diz de esquerda, precisa desfazer a fantasia de que há espaço democrático em empresas de comunicação da direita. Benevides, em entrevista à Conceição Lemes, demonstrou que a sua ficha caiu, quando exclamou que, hoje em dia, existem outros espaços para dizer a sua palavra, manifestar o pensamento, emitir opinião. E cita a revista Carta Capital, o jornal Brasil de Fato e a Internet.
É de vital importância a criação de seus próprios meios de comunicação pelo campo progressista, e/ou popular, e/ou de esquerda, a fim da contrução de uma sociedade mais humana-ética-ecológica-inclusiva.
A esquerda não pode se relacionar com os lobos de cara de cordeiros da mídia corporativa e acreditar que estes ficaram mansinhos por isso. A população que já identificou a mídia como a inteligência orgânica da direita; que compreendeu que ela é parcial travestida de isenta, neutra e imparcial, merece ter acesso a informação e entretenimentos de qualidade, bem como a análises críticas fundamentadas.
A Internet já dá/oferece esta qualidade comunicacional. No entanto, a maior parte da população brasileira se informa pela televisão [segundo Laurindo Leal Filho, em seminário em Porto Alegre, o cálculo é de 90%] e a classe média se considera informada, porque lê/tem acesso a jornais e revistas [Regina Martins, profª Unicamp, em evento no FSM 2005].
Junte-se a isso o acesso ao rádio como fonte de informação, que, em alguns casos, costuma ser da mesma empresa concessionária de televisão [ferindo a CF/88] e se tem uma situação complexa no campo da comunicação, na qual o campo progressista, e/ou popular, e/ou de esquerda, obstinadamente, independentemente da matiz ideológica, recusa-se a levar a sério!
Haja paciência!
2 comentários:
“PelamordeDeus”, alguém empresta esta “ficha experiente” para nossos esquerda/escada, saco de pancada do conversa ensaiada. Se ninguém se habilita, passa para mim. Preciso urgentemente parar de ouvir baboseiras.
Muito oportuno e bem colocado teu comentário, Claudinha. E sempre atenta! Essa discussão está, mais do que nunca, na ordem do dia.
Abraço,
Júlio
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