
Mais do que a preocupação com o que se baixa da Internet, esse projeto mira é no que se sobe nesse espaço, que se tornou ferramenta de participação direta e produção de conteúdo. Por exemplo, o ato pelo impedimento do Ministro do STF Gilmar Mendes foi transmitido, ao vivo, via Internet, através de uma câmera de um celular. Outros exemplos: pautas, que não são tratadas pelo Grupo RBS ou Rede Globo e pelos demais representantes da mídia corporativa, só são encontradas na Internet, como detalhes dos escândalos de corrupção envolvendo Daniel Dantas, Camargo Correa e, no campo político, os da nossa "casa": Governos Yeda Crusius e José Fogaça.
Evidentemente, propugnamos por legislação que garanta os Direitos Civis da Internet. Em última instância, a Constituição Federal e o Código Penal brasileiro já dão conta do que é crime a ser aplicado na Internet. Mas denunciamos a criminalização da participação direta da população na produção de conteúdo, na manifestação de seu pensamento, estes sim, a grande preocupação das corporações que não suportam qualquer resquício de democracia, pois isso atenta aos seus interesses privados.
Conclamamos, para que fiquem atentos a 1ª Confecom e participem das suas instâncias municipais e estaduais. É a primeira vez, que a população brasileira é chamada para discutir a Comunicação Social neste país. Como disse Herbert de Souza, o Betinho, o termômetro da democracia é a participação da população na comunicação.
Arte: Hupper
*Esta foi a nossa manifestacao, em nome da Comissao RS de Mobilizacao da I Conferencia Nacional de Comunicacao, no Ato realizado na ALERGS. Atualizado em 25 de maio de 2009, 19h30min.
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