
Agora, como seria a capa do jornaleco da Azenha, se as personalidades políticas envolvidas fossem desafetos do Grupo RBS?
A manchete, nem de longe, tem a contundência que o momento político exige. Por isso, iludem-se os que pensam, que basta uma CPI, para que tudo se resolva no RS. O que veremos, daqui para adiante, por parte da mídia, será o mesmo trabalho de desqualificação da CPI da Corrupção, tal qual o realizado na CPI do Detran.
A abelhinha dos melífluos sabores, na coletiva, já deu o tom, de como a RBS irá se comportar. Insistia, junto aos Procuradores, para que liberassem informações, a fim de estabelecer o contraponto. Ora, quer nos parecer, que quem fará esse contraponto é a defesa dos nove acusados.
Ou a RBS já estaria fazendo parte da equipe de defesa dessas/desses acusadas/acusados?
É por isso que, ao mesmo tempo em que se faz denúncias contra o governo Yeda Crusius, os deputados também precisam esclarecer o papel que a mídia desempenhou nesses episódios todos. Denúncia para isso não falta. É preciso dar consequência ao que está registrado na página 56 da denúncia da Operação Rodin, onde o MPF aponta a utilização de jornalistas para criar uma imagem positiva da quadrilha que desviou mais de 40 milhões de reais do Detran.

2 comentários:
Excelente.
A manchete deveria ter sido, no mínimo, "Yeda acusada de improbidade".
e por estas, e outras, que os jornalista ou "jornalistas" perderam a credibilidade.
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