6 de agosto de 2009

Mídia podre


1. Na TVCom, constrangimentos depois da entrevista coletiva no MPF sobre a ação civil de improbidade administrativa, envolvendo Yeda Rorato Crusius, entre outra e outros.

2. No Pampa TV, o programa do Paulo César Pinto tratou do Sarney e nenhum dos articulistas olhou as câmeras. Nem um pio sobre a entrevista coletiva.

3. Na Rádio Gaúcha, 6 horas do dia 6 de agosto, o manual de ética e redação seguido à risca como manda o bom jornalismo. Nenhuma indignação, nenhuma valoração, apenas o relato dos fatos que envolvem as denúncias do MPF contra Yeda Crusius. Ficamos aguardando, ansiosamente, comentários do tipo " mas onde está a Governadora, que não aparece para dar explicações à população gaúcha?", "isso é uma barbaridade, figuras iminentes da cena política gaúcha envolvidas num mar de lama!".
No entanto, nós sabíamos que a valoração aconteceria, era só uma questão de tempo. Mas, pasmem, não sobre o Governo Yeda! Ao comentar a declaração do Secretário Wenzel, que afirmou ser esta uma ação política do MPF contra o governo Yeda, Antônio Carlos Macedo, numa hipérbole, traz: 2005, o "mensalão", José Dirceu - que estaria no lugar da Dilma como sucessora do Lula - tudo isso para dar exemplo de que o MPF não age politicamente! E esse comentário enfeixado pela expressão "quadrilha", expressão essa que jamais apareceu para tratar da ação civil de improbidade administrativa da governadora Yeda Rorato Crusius [PSDB-PRBS].

Imagem: Manifestação Contra a Renovação da Concessão Pública da Rede Globo e da RBS, dia 5 de outubro de 2007 em frente à sede do Grupo RBS.

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