Escreve Leandro Fortes em seu blog:
O mundo bizarro de José Serra
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível.
O mundo bizarro de José Serra
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.
Inesquecível, Serra, inesquecível.
5 comentários:
O "paisano" era da P2 paulista!
Leia em: http://miguelgrazziotinonline.blogspot.com/#ixzz0jOpWDKRI
Já li em diversos blogs e sites, que o dito da foto era professor, civil, militar, modelo, cantor, papagaio de pirata, por favor parem de postar asneiras e se for para dizer qual a profissão do herói do momento, ao menos digam o nome dele tb.
Os "papaaios pagos" da direita só aumentam com o chegar das eleições.
A agêcia estado publicou nota oficial onde a PM admite que o rapaz da foto é PM. Só ão quis, sabe-se lá porque dar seu nome.
Note-se como a direita está preocupada em abafar o caso.
Interessante não?
Cuidado: endeusar e tentar trazer o cara para o lado dos professores ou da esquerda sem apurar a sua origem é copiar o estelionato informativo do PIG.
Se é pra criticar o jornalismo corporativo, que se faça jornalismo correto e verdadeiro como contraponto.
Um erro não justifica o outro: é preciso também denunciar os erros (gravíssimos) do Governo Lula.
Senão, é proselitismo.
[]'s,
Hélio
A RESPEITO, HOJE (28), LI UM PERTINENTE COMENTÁRIO NO SÍTIO CARTA MAIOR.
TRANSCREVO:
"Ricardo 28/03/2010
O manifestante da foto não era professor. Era policial militar à paisana da P2, da polícia secreta, relatos dão conta que o governo José Serra infiltrou agentes policiais da P2 (serviço reservado, ou seja, a polícia secreta da PM) em meio aos professores, para provocar tumulto e causar baderna vamos exigir do ditador José Serra explicações sobre que história é essa de usar policiais infiltrados em movimentos sociais, em manifestações feitas às claras, em público, com data e hora marcada, e à luz da dia. Não existe qualquer atividade clandestina, nem criminosa, a ser investigada numa greve de professores por salários dignos e pela melhor educação. Existe crime no policial infiltrado que tentou incendiar um carro, se passando por professor, e foi impedido de cometer o crime pelos verdadeiros professores. Neste caso, José Serra está criando um grupo clandestino na polícia, de característica paramilitar, para fazer operações de sabotagem contra quem ele considera adversário político. A Assembléia Legislativa Paulista precisa investigar que missões são estas, destes policiais infiltrados em movimentos sociais."
Postar um comentário