O consórcio político formado pelos partidos PMDB-PSDB-PP tem muito a declarar sobre suas responsabilidades a respeito da fraude no Banrisul, uma vez que os cargos executivos de maior importância, a começar pela Presidência do banco, foram indicação destes partidos, e/ou acolhidos pela governadora Yeda Rorato Crusius.
Mas como tais partidos são blindados pela mídia corporativa guasca, em especial o Grupo RBS, esta também tem que se manifestar a respeito de suas responsabilidades por esticar a mão amiga nos momentos em que era necessário o bom e velho jornalismo investigativo. No entanto, os funcionários da velha mídia só se prestaram a divulgar releases do Palácio Piratini, durante os Governos Antonio Britto [PMDB/PPS], Germano Rigotto [PMDB e candidato ao senado em 2010], José Fogaça [PMDB ex-prefeito de Porto Alegre e candidato ao governo do RS] e Yeda Crusius [PSDB e candidata à reeleição].
Não nos olvidemos de que uma das funcionárias da RBS, Ana Amélia Lemos, é candidata ao senado pelo PP.
Aguardamos, sentados, as declarações da mídia, dos partidos e, obviamente, do padrinho político de toda essa gente: o senador parlapatão Pedro Simon [PMDB].
Acompanhem os blogues RSurgente, Diário Gauche e demais da lista ao lado sobre a #FraudenoBanrisul.
Nossa solidariedade às funcionárias e aos funcionários concursados do banco, que são obrigados a conviver com a sujeira de certos cargos políticos nomeados para a direçãoexecutiva, que enlameiam o Banrisul e parte de sua estrutura.
Atualizado às 20h25min.
Um comentário:
O padrinho de toda essa gente, o Senador de indignação seletiva e moral geográfica, Pedro Simon, com certeza vai entrar numa fase de mutismo total...
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