Algumas pérolas:
- "se privatização é uma palavra proibida no Rio Grande do Sul, vamos falar em publicização", referindo-se aos cabides de empregos que são a Corag, Procergs, Irga, FEE e Ceasa;
- defendeu a federalização do Banrisul: "Sabem quanto custa o Banrisul por ano? R$ 1 bilhão. O Orçamento da segurança pública total do Rio Grande do Sul é de R$ 700 milhões por ano para Brigada Militar, presídios e Polícia Civil. Então vamos fazer um plebiscito e ouvir: tu queres três vezes mais dinheiro na segurança ou continuar mantendo um banco público como cabide de emprego para políticos ou apadrinhados?"
- "Como liberal, só gostaria de uma coisa no Estado: um Judiciário independente, soberano, e o respeito às leis. Se nós tivéssemos um mínimo de Estado, talvez até a segurança pública possa ser privada. Mas isso vamos pensar para mais adiante."
Fico a imaginar, o que o vice-governador entende como função do Estado...
O chocante é que a sua exposição foi realizada como aula magna de uma escola superior. Como terá sido o debate que se sucedeu? Houve contestação? Ou houve vaias para quem ousou criticá-lo, nos moldes do que aconteceu em evento na PUC dia 31/10/06, relatado em post mais abaixo?
Visão de mundo liberal é aquela que leva o Weissheimer fazer uma bela reflexão em seu blog. É aquela em que gaúchos e gaúchas poderão se envolver num conflito com feridos e mortos, como bem escreveu o Marcelo. É a que leva jornalistas a "passearem" na Finlândia!!!
E a que impõe constrangimentos avassaladores ao Governo Lula, que, ao que parece e mais uma vez, deixa de lado os milhões de votos recebidos e procura uma forma conciliadora de governar...*
A esquerda vai mal...
Leia também: http://birutadosul.blogspot.com/
* Para assinantes do UOL, vale a pena ler o artigo de Boaventura de Sousa Santos na FSP de 22/11/06, Tendências/Debates: "Lula e a esquerda".
2 comentários:
Acabei de comentar lá no Marcelo que ainda não sabia o que tinha rolado na aula magna do digníssimo vice. Pelo jeito ele abriu as comportas. Que Deus nos proteja dos anos Yeda-Feijó.
E o Feijó já se desmentiu! Tens razão, estes quatro anos serão re-trágicos, como se diz na Argentina! Beijo!
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