Nota oficial do Sindicato dos Jornalistas do RS sobre a venda da concessão pública da Rádio Guaíba AM, Rádio Guaíba FM e TV Guaíba para a Igreja Universal, proprietária da Record:
A venda da concessão pública da Rádio Guaíba AM, Rádio Guaíba FM e TV Guaíba para a Igreja Universal, proprietária da Record, mostra mais uma vez como os empresários e o Governo tratam a Comunicação no Brasil: um negócio como outro qualquer, altamente rentável, sem nenhuma responsabilidade ou compromisso social. Todos sabem que a operação de emissoras de rádio e TV dependem de concessão pública definida e delimitada em lei federal. Se, por qualquer razão, o permissionário não está mais interessado em operar, deve devolver sua licença ao Ministério das Comunicações e negociar apenas o patrimônio físico - prédios e equipamentos. Neste caso, como em todos os 'negócios' que ocorrem no Brasil, os donos da mídia privada vendem as concessões públicas com toda a liberdade e cumplicidade do Governo Federal. Ganham dinheiro com o que não é seu, mas de toda a sociedade brasileira. Pergunta-se: para que serve a lei?
A entrada da Rede Record no Rio Grande do Sul reforça a supremacia da produção das grandes redes nacionais em detrimento das emissoras de programação de conteúdo local e regional, outra distorção típica da Comunicação no Brasil. A venda, estimada em R$100 milhões, encaminha questões que os envolvidos no negócio devem esclarecer à sociedade o mais breve possível:
- Quando a Rede Record começa a operar a TV e as rádios?
- Como ficará o contrato da rede paulista com a TV Pampa?
- A Rede Record investirá em produções locais ou se limitará a transmitir os eventos religiosos da Igreja Universal?
- A TV Pampa se tornará uma emissora independente ou vai negociar a entrada em uma nova rede nacional?
E, também de suma importância, como ficarão os empregos dos colegas jornalistas e radialistas que hoje trabalham nas emissoras envolvidas no negócio? Para buscar respostas a essas perguntas, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS está solicitando à direção da Rede Record, em São Paulo, uma reunião para saber da empresa como será o processo de implantação em Porto Alegre, e que encaminhamentos dará a estas questões.
* Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul
Nota Oficial
A venda da concessão pública da Rádio Guaíba AM, Rádio Guaíba FM e TV Guaíba para a Igreja Universal, proprietária da Record, mostra mais uma vez como os empresários e o Governo tratam a Comunicação no Brasil: um negócio como outro qualquer, altamente rentável, sem nenhuma responsabilidade ou compromisso social. Todos sabem que a operação de emissoras de rádio e TV dependem de concessão pública definida e delimitada em lei federal. Se, por qualquer razão, o permissionário não está mais interessado em operar, deve devolver sua licença ao Ministério das Comunicações e negociar apenas o patrimônio físico - prédios e equipamentos. Neste caso, como em todos os 'negócios' que ocorrem no Brasil, os donos da mídia privada vendem as concessões públicas com toda a liberdade e cumplicidade do Governo Federal. Ganham dinheiro com o que não é seu, mas de toda a sociedade brasileira. Pergunta-se: para que serve a lei?
A entrada da Rede Record no Rio Grande do Sul reforça a supremacia da produção das grandes redes nacionais em detrimento das emissoras de programação de conteúdo local e regional, outra distorção típica da Comunicação no Brasil. A venda, estimada em R$100 milhões, encaminha questões que os envolvidos no negócio devem esclarecer à sociedade o mais breve possível:
- Quando a Rede Record começa a operar a TV e as rádios?
- Como ficará o contrato da rede paulista com a TV Pampa?
- A Rede Record investirá em produções locais ou se limitará a transmitir os eventos religiosos da Igreja Universal?
- A TV Pampa se tornará uma emissora independente ou vai negociar a entrada em uma nova rede nacional?
E, também de suma importância, como ficarão os empregos dos colegas jornalistas e radialistas que hoje trabalham nas emissoras envolvidas no negócio? Para buscar respostas a essas perguntas, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS está solicitando à direção da Rede Record, em São Paulo, uma reunião para saber da empresa como será o processo de implantação em Porto Alegre, e que encaminhamentos dará a estas questões.
* Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul
Um comentário:
Cláudia e Eugênio, sobre o tema dos dois textos acima, sobre a grande mídia e nós, historicamente, o que eu penso que está posto e combinado é o seguinte: Eles batem e nós gritamos.
Para mudar isto eu só vejo um caminho, mudar o paradigma e reagir com a mesma força. Para isto ser possível só vejo um caminho a médio prazo (poucos anos) e o explico, de forma que pretendi levemente provocativa, lá no www.olobo.net no artigo "A mídia é pré-histórica, a esquerda é pré-midiática". Gostaria muito de saber a opinião de vocês (e de seus leitores) sobre a proposta que coloco.
Abraços
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