Em solidariedade aos camponeses e camponesas do Brasil
Às Autoridades Brasileiras
Responsáveis pela liberação comercial do milho transgênico
Responsáveis pela liberação comercial do milho transgênico
Cidade do México, 16 de maio de 2007.
Senhores membros do governo brasileiro,
Desde o México, organizações e comunidades indígenas da Red en Defensa de Maiz, reunidos no III Foro Nacional em Defensa de lo Maiz Nativo, nos dirigimos aos senhores para dizer que a liberação comercial do milho transgênico no Brasil representa uma total irresponsabilidade com a agrobiodiversidade latinoamericana.
Como camponeses e membros de organizações mexicanas, temos a obrigação de informar que os casos de contaminação de nosso milho nativo continuam acontecendo. Seguimos sendo surpreendidos pela contaminação transgênica em nossas lavouras tradicionais, apesar de nunca termos escolhido plantar milho transgênico. Isso demonstra que não há coexistência possível e que nenhuma lei ou medida de biossegurança é capaz de proteger nossos milhos.
Desde 2001, quando foi identificado o primeiro caso de contaminação, temos observado a ocorrência de deformações e danos que nunca tinham ocorrido em nossos cultivos. Variedades Nativas de milho, que cultivamos há muitos séculos estão desaparecendo. Temos convicção que isso é decorrente da contaminação transgênica.
Este é um dos maiores atentados à autonomia dos povos e à soberania alimentar. O milho transgênico não nos serve e queremos ter o direito de dizer não a estes cultivos.
Não admitimos a diferenciação entre centros de origem, centros de diversidade e centros de domesticação. Para nós, a diversidade do milho existente no Brasil é tão importante quanto a diversidade de milho existente no México.
A contaminação transgênica, em qualquer parte da América Latina é um atentado a todos os seus povos.
Assinam esta carta:
Comunidades indígenas
Pueblo Wuirrarica, Jalisco, Durango y Zacatecas
Pueblo Rarámuri, La Tarahumara Chihuahua
Comunidad Nahua del Ayotitlan, Jalisco
Comunidad Ñha, Ñhu de Atlapulco, Edo. De México
Comunidad Nahua de La Sierra Norte de Puebla
Comunidades Campesinas de Los Tuxtla Veracruz
Comunidades Campesinas Sur de Veracruz
Comunidades Zapotecas de Valles Centrales de Oaxaca
Comunidad Zoque de Centla, Tabasco
Comunidad Tlapaneaca de Tlapa Guerrero
Organizações Indígenas
Organización de Agricultores Biológicos A.C. Oaxaca
Centro de Derechos Humanos Flor y Canto A.C. Oaxaca
Grupo indígena de protección ambiental GIPA Jalisco
Organizações da sociedade civil
Centro Nacional de Misiones Indígenas AC. CENAMI AC.
Centro DE Estudios Para el Cambio en el Campo en México CECCAM AC.
Grupo ETC
Centro de análisis y formación popular CASIFOP AC
Colectivo por la Autonomía COA AC.
Consultoría Técnica Comunitaria AC. CONTEC AC. Chihuahua
Grupo de Estudios Ambientales GEA AC. Cd, de México
Asociación Jalicience de apoyo a grupos indígenas.
Centro regional para la educación y la organización AC Los Tuxtla Ver.
Unidad de apoyo a las comunidades indígenas UASI, UdeG, Jalisco
Universidad de la Montaña, UNIMON Chiapas
Desde o México, organizações e comunidades indígenas da Red en Defensa de Maiz, reunidos no III Foro Nacional em Defensa de lo Maiz Nativo, nos dirigimos aos senhores para dizer que a liberação comercial do milho transgênico no Brasil representa uma total irresponsabilidade com a agrobiodiversidade latinoamericana.
Como camponeses e membros de organizações mexicanas, temos a obrigação de informar que os casos de contaminação de nosso milho nativo continuam acontecendo. Seguimos sendo surpreendidos pela contaminação transgênica em nossas lavouras tradicionais, apesar de nunca termos escolhido plantar milho transgênico. Isso demonstra que não há coexistência possível e que nenhuma lei ou medida de biossegurança é capaz de proteger nossos milhos.
Desde 2001, quando foi identificado o primeiro caso de contaminação, temos observado a ocorrência de deformações e danos que nunca tinham ocorrido em nossos cultivos. Variedades Nativas de milho, que cultivamos há muitos séculos estão desaparecendo. Temos convicção que isso é decorrente da contaminação transgênica.
Este é um dos maiores atentados à autonomia dos povos e à soberania alimentar. O milho transgênico não nos serve e queremos ter o direito de dizer não a estes cultivos.
Não admitimos a diferenciação entre centros de origem, centros de diversidade e centros de domesticação. Para nós, a diversidade do milho existente no Brasil é tão importante quanto a diversidade de milho existente no México.
A contaminação transgênica, em qualquer parte da América Latina é um atentado a todos os seus povos.
Assinam esta carta:
Comunidades indígenas
Pueblo Wuirrarica, Jalisco, Durango y Zacatecas
Pueblo Rarámuri, La Tarahumara Chihuahua
Comunidad Nahua del Ayotitlan, Jalisco
Comunidad Ñha, Ñhu de Atlapulco, Edo. De México
Comunidad Nahua de La Sierra Norte de Puebla
Comunidades Campesinas de Los Tuxtla Veracruz
Comunidades Campesinas Sur de Veracruz
Comunidades Zapotecas de Valles Centrales de Oaxaca
Comunidad Zoque de Centla, Tabasco
Comunidad Tlapaneaca de Tlapa Guerrero
Organizações Indígenas
Organización de Agricultores Biológicos A.C. Oaxaca
Centro de Derechos Humanos Flor y Canto A.C. Oaxaca
Grupo indígena de protección ambiental GIPA Jalisco
Organizações da sociedade civil
Centro Nacional de Misiones Indígenas AC. CENAMI AC.
Centro DE Estudios Para el Cambio en el Campo en México CECCAM AC.
Grupo ETC
Centro de análisis y formación popular CASIFOP AC
Colectivo por la Autonomía COA AC.
Consultoría Técnica Comunitaria AC. CONTEC AC. Chihuahua
Grupo de Estudios Ambientales GEA AC. Cd, de México
Asociación Jalicience de apoyo a grupos indígenas.
Centro regional para la educación y la organización AC Los Tuxtla Ver.
Unidad de apoyo a las comunidades indígenas UASI, UdeG, Jalisco
Universidad de la Montaña, UNIMON Chiapas
Desarrollo integral de los Mexicanos Indígenas DESMI AC.
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