A respeito da Carta Compromisso (hahahahahahaha...) da desGovernadora Yeda Crusius, talvez a leitura em voz alta tenha auxiliado a compreender qual é a função de um gestor público, uma vez que seu governo tem se dedicado a servir ao setor privado, com atropelo das leis e negócios escusos.
Abaixo, o artigo do blog Diário Gauche:
Quem são os golpistas de meados do século passado
Depois de 19 meses de desgoverno no Rio Grande, a tucana Yeda Crusius declara – por vontade livre e espontânea – que a sua gestão está recomeçando. Se formos contabilizar deve ser o 19º recomeço de um governicho atrabilioso dirigido por uma chefa atrabiliosa.
Ontem, ao lançar uma carta de 120 linhas de pura retórica, onde firma compromisso (tardio) com a ética e a probidade administrativa, a governadora insistiu nas metáforas com os elementos naturais, para ilustrar a crise ética na qual chafurda:
- A princípio, foi um vento. Depois, um ciclone, e veio um tsunami que expôs essa realidade no Brasil. Talvez tenhamos sido um dos últimos a expor as mazelas de uma corrupção endêmica - resumiu Yeda, que disse não ter fechado a janela ou a porta para denúncias.
Mais uma vez se engana Sua Excelência. Crises éticas não tem nenhuma relação com fenômenos naturais (raios, trovões, enchentes, terremotos e tsunamis) ou endemias (doenças infecciosas de uma determinada região). Crises éticas tem a ver com deslegitimidade política, com indivíduos de comportamento anti-social (por acaso, seus aliados e colaboradores de longa data), prevaricação administrativa, anti-republicanismo, confusão entre público/privado, utilitarismo do Estado, apropriação indébita e muito mais.
De outra parte, a governadora, ou alguém dotado de um mínimo de racionalidade no Piratini, precisa tornar inteligível a expressão da carta-compromisso onde menciona: “as condutas políticas que, sob todos os pontos de vista, buscam reviver a cultura golpista que marcou a vida pública nacional em meados do século passado”.
Como a dona Yeda Rorato só veio para o Rio Grande do Sul nos anos 1970, é preciso que alguém lhe informe sobre a “cultura golpista” a que ela se refere. Saiba a paulista dona Yeda, que os golpistas de “meados do século passado” estão todos agasalhados hoje no Palácio Piratini. Todos. Inclusive seus outros aliados na sociedade civil, a saber: o grupo RBS, os Gerdau e 70% do PIB do Estado que a sustenta e a "legitima" diariamente com palavras encorajadoras e de estímulo cívico.
Ao procurar golpistas, governadora, não olhe para o lado, olhe para os largos espelhos do Palácio Piratini, especialmente ontem quando estava com a casa lotada.
________________Quem são os golpistas de meados do século passado
Depois de 19 meses de desgoverno no Rio Grande, a tucana Yeda Crusius declara – por vontade livre e espontânea – que a sua gestão está recomeçando. Se formos contabilizar deve ser o 19º recomeço de um governicho atrabilioso dirigido por uma chefa atrabiliosa.
Ontem, ao lançar uma carta de 120 linhas de pura retórica, onde firma compromisso (tardio) com a ética e a probidade administrativa, a governadora insistiu nas metáforas com os elementos naturais, para ilustrar a crise ética na qual chafurda:
- A princípio, foi um vento. Depois, um ciclone, e veio um tsunami que expôs essa realidade no Brasil. Talvez tenhamos sido um dos últimos a expor as mazelas de uma corrupção endêmica - resumiu Yeda, que disse não ter fechado a janela ou a porta para denúncias.
Mais uma vez se engana Sua Excelência. Crises éticas não tem nenhuma relação com fenômenos naturais (raios, trovões, enchentes, terremotos e tsunamis) ou endemias (doenças infecciosas de uma determinada região). Crises éticas tem a ver com deslegitimidade política, com indivíduos de comportamento anti-social (por acaso, seus aliados e colaboradores de longa data), prevaricação administrativa, anti-republicanismo, confusão entre público/privado, utilitarismo do Estado, apropriação indébita e muito mais.
De outra parte, a governadora, ou alguém dotado de um mínimo de racionalidade no Piratini, precisa tornar inteligível a expressão da carta-compromisso onde menciona: “as condutas políticas que, sob todos os pontos de vista, buscam reviver a cultura golpista que marcou a vida pública nacional em meados do século passado”.
Como a dona Yeda Rorato só veio para o Rio Grande do Sul nos anos 1970, é preciso que alguém lhe informe sobre a “cultura golpista” a que ela se refere. Saiba a paulista dona Yeda, que os golpistas de “meados do século passado” estão todos agasalhados hoje no Palácio Piratini. Todos. Inclusive seus outros aliados na sociedade civil, a saber: o grupo RBS, os Gerdau e 70% do PIB do Estado que a sustenta e a "legitima" diariamente com palavras encorajadoras e de estímulo cívico.
Ao procurar golpistas, governadora, não olhe para o lado, olhe para os largos espelhos do Palácio Piratini, especialmente ontem quando estava com a casa lotada.
Em tempo: o golpismo é sermpre dos outros, nunca deles!
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